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8 de novembro de 2010

Catequese para Deficiente



A riqueza da pessoa deficiente desafia continuamente a Igreja e a sociedade e chama-as a abrirem-se ao mistério que ela apresenta. A pessoa deficiente é de pleno direito sujeito-destinatário de evangelização e de catequese. A deficiência não é um castigo, mas um lugar onde conhecer o ‘mistério da fé’ para viver em plenitude a vida quotidiana da Igreja e da sociedade. A pessoa deficiente: sujeito ativo e destinatário de evangelização e de catequese. “Cada batizado, em virtude do seu batismo, tem direito a de receber da Igreja o ensinamento e a formação que lhe permita atingir a verdadeira vida cristã” (CT 14). A humanidade, composta de homens e mulheres, sozinha é incerta sobre a sua origem, o seu caminho e o seu destino. Por isso, o Pai enviou o Seu Filho, encarnando-se por obra do Espírito Santo, para iluminar o homem no seu “mistério”, libertá-lo da escravidão do pecado, da violência e do domínio egoísta sobre os outros seres e sobre si mesmo. O Filho instituiu a Igreja, que, guiada pelo Espírito Santo, continua no tempo a obra de Jesus, revelador do Pai-Amor. Ela anuncia o mistério de Deus e o plano salvífico realizado em Jesus, a sua visão da altíssima vocação do homem, o estilo de vida evangélica que comunica a alegria do Reino, a esperança que a invade, o amor que sente pelo homem e por todas as criaturas de Deus e que concede a todos, através de uma catequese apropriada, os tesouros espirituais e humanos do rico patrimônio, confiado-lhe pelo Seu Senhor e Redentor: Sacramentos, Palavra de Deus, vida da Igreja. Fazendo isto, Ela mesma caminha para a plenitude e maturidade da fé: contemplar Deus “face a face” (1 Cor 13,12) no culto perfeito de Louvor e de Ação de Graças. A Igreja acolhe no seu seio as pessoas deficientes como dom de Deus, pela manifestação da sua gratuidade e do seu amor pela humanidade e reconhece a sua existência como lugar teológico onde Deus “opera maravilhas”.
Ela ajuda a superar a situação de isolamento e de rejeição da qual todos podem ser vítimas, com fazer descobrir a cada um, inclusive os deficientes, a dignidade inviolável de cada pessoa humana e os seus direitos: direito à vida, ao trabalho, à educação, à formação de uma família, à participação na vida pública, à liberdade religiosa. A Igreja tem consciência de que a pobreza religiosa e cultural, com a negação ou limitação dos direitos, agrava o sofrimento e a dor da condição de isolamento, empobrecendo a pessoa tanto ou mais do que a privação de bens temporais

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