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15 de janeiro de 2013

BEATIFICAZIONE PAPA WOJTILA -Roma 1 Maggio 2011

OS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA


2013              Papa Francisco ( 13/03/2013) O cardeal argentino Jorge Mari Bergoglio, 76 anos é nomeado novo papa da Igreja Católica.                                      
2005 - 2013  Bento XVI (19/04/2005)
1978 - 2005: João Paulo II (Karol Woityl78: João Paulo I (Albino Luciani)
1978 - 1978: João Paulo I (Albino Luciani)
1963 - 1978: Paulo VI (Giovanni Battista Montini)
1958 - 1963: João XXIII (Angelo Giuseppe  Roncalli)
1939 - 1958: Pio XII (Eugenio Pacelli)
1922 - 1939: Pio XI (Achille Ratti)
1914 - 1922: Bento XV (Giacomo Marchese della Chiesa)
1903 - 1914: Pio X (Giuseppe Sarto)
1878 - 1903: Leão XIII (Giocchino Vincenzo de Pecci)
1846 - 1878: Pio IX (Giovanni Conte Mastai-Ferretti)
1831 - 1846: Gregório XVI (Bartolomeo Cappellari)
1829 - 1830: Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni)
1823 - 1829: Leão XII (Annibale della Genga)
1800 - 1823: Pio VII (Luigi Barnaba Chiaramonti)
1775 - 1799: Pio VI (Giovanni Angelo Conte Braschi)
1769 - 1774: Clemente XIV (Lorenzo Ganganelli)
1758 - 1769: Clemente XIII (Carlo Rezzonico)
1740 - 1758: Bento XIV (Prospero Lambertini)
1730 - 1740: Clemente XII (Lorenzo Corsini)
1724 - 1730: Bento XIII (Pietro Francesco Orsini)
1721 - 1724: Inocêncio XIII (Michelangelo Conti)
1700 - 1721: Clemente XI (Giovanni Francesco Albani)
1691 - 1700: Inocêncio XII (Antonio Pignatelli)
1689 - 1691: Alexandre VIII (Pietro Ottoboni)
1676 - 1689: Inocêncio XI (Benedetto Odescalchi)
1670 - 1676: Clemente X (Emilio Altieri)
1667 - 1669: Clemente IX (Giulio Rospigliosi)
1655 - 1667: Alexandre VII (Fabio Chigi)
1644 - 1655: Inocêncio X (Giambattista Pamphili)
1623 - 1644: Urbano VIII (Maffeo Barberini)
1621 - 1623: Gregório XV (Alessandro Ludovisi)
1605 - 1621: Paulo V (Camillo Borghesi)
1605: Leão XI (Alessandro Ottaviano de Medici)
1592 - 1605: Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini)
1591: Inocêncio IX (Giovanni Antonio Facchinetti)
1590 - 1591: Gregório XIV (Niccolo Sfondrati)
1590: Urbano VII (Giambattista Castagna)
1585 - 1590: Sisto V (Felici Peretti)
1572 - 1585: Gregório XIII (Ugo Boncompagni)
1566 - 1572: Pio V (Michele Ghislieri)
1559 - 1565: Pio IV (Giovanni Angelo de Medici)
1555 - 1559: Paulo IV (Gianpetro Caraffa)
1555: Marcelo II (Marcelo Cervini)
1550 - 1555: Júlio III (Giovanni Maria del Monte)
1534 - 1549: Paulo III (Alessandro Farnese)
1523 - 1534: Clemente VII (Giulio de Medici)
1522 - 1523: Adriano VI (Adriano de Utrecht)
1513 - 1521: Leão X (Giovani de Medici)
1503 - 1513: Júlio II (Giuliano della Rovere)
1503: Pio III (Francesco Todeschini-Piccolomini)
1492 - 1503: Alexandre VI (Rodrigo de Bórgia)
1484 - 1492: Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo)
1471 - 1484: Sisto IV (Francesco della Rovere)
1464 - 1471: Paulo II (Pietro Barbo)
1458 - 1464: Pio II (Enea Silvio de Piccolomini)
1455 - 1458: Calisto III (Alfonso de Bórgia)
1447 - 1455: Nicolau V (Tomaso Parentucelli)
1431 - 1447: Eugênio IV (Gabriel Condulmer)
1417 - 1431: Martinho V (Odo Colonna)
1410 - 1415: João XXIII (Baldassare Cossa>
1409 - 1410: Alexandre V (Pedro Philargi de Candia)
1406 - 1415: Gregório XII (Angelo Correr)
1404 - 1406: Inocêncio VII (Cosma de Migliorati)
1389 - 1404: Bonifácio IX (Pietro Tomacelli)
1378 - 1389: Urbano VI (Bartolomeo Prignano)
1370 - 1378: Gregório XI (Pedro Rogerii)
1362 - 1370: Urbano V (Guillaume de Grimoard)
1352 - 1362: Inocêncio VI (Etienne Aubert)
1342 - 1352: Clemente VI (Pierre Roger de Beaufort)
1334 - 1342: Bento XII (Jacques Fournier)
1316 - 1334: João XXII (Jacques Duèse)
1305 - 1314: Clemente V (Bertrand de Got)
1303 - 1304: Bento XI (Nicolau Boccasini)
1294 - 1303: Bonifácio VIII (Bento Gaetani)
1294: Celestino V (Pietro del Murrone)
1288 - 1292: Nicolau IV (Girolamo Masei de Ascoli)
1285 - 1287: Honório IV (Giacomo Savelli)
1281 - 1285: Martinho IV (Simão de Brion)
1277 - 1280: Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini)
1276 - 1277: João XXI (Pedro Juliani)
1276: Adriano V (Ottobono Fieschi)
1276: Inocêncio V (Pedro de Tarantasia)
1271 - 1276: Gregório X (Teobaldo Visconti)
1265 - 1268: Clemente IV (Guido Fulcodi)
1261 - 1264: Urbano IV (Jacques Pantaleon de Troyes)
1254 - 1261: Alexandre IV (Reinaldo, conde de Segni)
1243 - 1254: Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi)
1241: Celestino IV (Gaufredo Castiglione)
1227 - 1241: Gregório IX (Hugo, conde de Segni)
1216 - 1227: Honório III (Censio Savelli)
1198 - 1216: Inocêncio III (Lotário, conde de Segni)
1191 - 1198: Celestino III (Jacinto Borboni-Orsini)
1187 - 1191: Clemente III (Paulo Scolari)
1187: Gregório VIII (Alberto de Morra)
1185 - 1187: Urbano III (Humberto Crivelli)
1181 - 1185: Lúcio III (Ubaldo Allucingoli)
1159 - 1180: Alexandre III (Rolando Bandinelli de Siena)
1154 - 1159: Adriano IV (Nicolau Breakspeare)
1153 - 1154: Anastácio IV (Conrado, bispo de Sabina)
1145 - 1153: Eugênio III (Bernardo Paganelli de Montemagno)
1144 - 1145: Lúcio II (Gherardo de Caccianemici)
1143 - 1144: Celestino II (Guido di Castello)
1130 - 1143: Inocêncio II (Gregorio de Papareschi)
1124 - 1130: Honório II (Lamberto dei Fagnani)
1119 - 1124: Calisto II (Guido de Borgonha, arcebispo de Viena)
1118 - 1119: Gelásio II (João de Gaeta)
1099 - 1118: Pascoal II (Rainério, monge de Cluny)
088 - 1099: Urbano II (Odo, cardeal-bispo de Óstia)
1086 - 1087: Vítor III (Desidério, abade de Monte Cassino)
1073 - 1085: Gregório VII (Hildebrando, monge)
1061 - 1073: Alexandre II (Anselmo de Baggio)
1058 - 1061: Nicolau II (Geraldo de Borgonha, bispo de Florença)
1058 - 1059: Bento X (João de Velletri)
1057 - 1058: Estevão IX (Frederico, abade de Monte Cassino)
1055 - 1057: Vítor II (Geraldo de Hirschberg)
1049 - 1054: Leão IX (Bruno, conde de Egisheim-Dagsburg)
1048: Dâmaso II (Poppo, conde de Brixen)
1046 - 1047: Clemente II (Suidgero de Morsleben)
1045 - 1046: Gregório VI (João Graciano Pierleone)
1033 - 1046: Bento IX (Teofilato de Túsculo)
1024 - 1032: João XIX (conde de Túsculo)
1012 - 1024: Bento VIII (conde de Túsculo)
1009 - 1012: Sérgio IV (Pietro Buccaporci)
1003 - 1009: João XVIII (João Fasano de Roma)
1003: João XVII (Giovanni Sicco)
999 - 1003: Silvestre II (Gerberto de Aurillac)
996 - 999: Gregório V (Bruno de Carínthia)
985 - 996: João XV (?)
983 - 984: João XIV (Pedro Canipanova)
974 - 983: Bento VII
972 - 974: Bento VI
965 - 972: João XIII (João de Nardi) 964: Bento V
963 - 965: Leão VIII
955 - 964: João XII
946 - 955: Agapito II
942 - 946: Marino II (ou Martinho III)
939 - 942: Estevão VIII
936 - 939: Leão VII
931 - 935: João XI
928 - 931: Estevão VII 9
28: Leão VI
914 - 928: João X (João de Tossignano, arcebispo de Ravena)
913 - 914: Lando
911 - 913: Anastácio III
904 - 911: Sérgio III
903 - 904: Cristovão
903: Leão V
900 - 903: Bento IV
898 - 900: João IX
897: Teodoro II
897: Romano
896 - 897: Estevão VI
896: Bonifácio VI
891 - 896: Formoso
885 - 891: Estevão V
884 - 885: Adriano III
882 - 884: Marino I (ou Martinho II)
872 - 882: João VIII
867 - 872: Adriano II
858 - 867: Nicolau I
855 - 858: Bento III
847 - 855: Leão IV
844 - 847: Sérgio II
827 - 844: Gregório IV
827: Valentim
824 - 827: Eugênio II
817 - 824: Pascoal I
816 - 817: Estevão IV
795 - 816: Leão III
772 - 795: Adriano I
768 - 772: Estevão III
757 - 767: Paulo I
752 - 757: Estevão II
752: Estevão [II] (pontificado de apenas 4 dias)
741 - 752: Zacarias
731 - 741: Gregório III
715 - 731: Gregório II
708 - 715: Constantino
708: Sisínio
705 - 707: João VII
701 - 705: João VI
687 - 701: Sérgio I
686 - 687: Cônon
685 - 686: João V
683 - 685: Bento II
682 - 683: Leão II
678 - 681: Agatão
676 - 678: Dono
672 - 676: Adeodato II (ou Deusdedite II)
657 - 672: Vitaliano
654 - 657: Eugênio I
649 - 655: Martinho I
642 - 649: Teodoro I
640 - 642: João IV
638 - 640: Severino
625 - 638: Honório I
619 - 625: Bonifácio V
615 - 618: Adeodato I (ou Deusdedite I)
608 - 615: Bonifácio IV
606 - 607: Bonifácio III
604 - 606: Sabiniano
590 - 604: Gregório I Magno
579 - 590: Pelágio II
575 - 579: Bento I
561 - 574: João III
556 - 561: Pelágio I
537 - 555: Vigílio
536 - 537: Silvério
535 - 536: Agapito (ou Agapeto)
533 - 535: João II
530 - 532: Bonifácio II
526 - 530: Félix III
523 - 526: João I
514 - 523: Hormisdas
498 - 514: Símaco
496 - 498: Anastácio II
492 - 496: Gelásio I
483 - 492: Félix II
468 - 483: Simplício
461 - 468: Hilário (ou Hilaro)
440 - 461: Leão I Magno
432 - 440: Sisto III
422 - 432: Celestino
418 - 422: Bonifácio I
417 - 418: Zózimo
402 - 417: Inocêncio I
399 - 402: Anastácio I
384 - 399: Sirício
366 - 384: Dâmaso I
352 - 366: Libério
337 - 352: Júlio I
336: Marcos
314 - 335: Silvestre I
310 - 314: Melcíades
308 - 310: Eusébio
307 - 309: Marcelo I
296 - 304: Marcelino
282 - 296: Caio
274 - 282: Eutiquiano
268 - 274: Félix I
260 - 268: Dionísio
257 - 258: Sisto II
254 - 257: Estevão I
253 - 254: Lúcio I
251 - 253: Cornélio
236 - 250: Fabiano
235 - 236: Antero
230 - 235: Ponciano
222 - 230: Urbano I
217 - 222: Calisto I
199 - 217: Zeferino
189 - 199: Vítor I
174 - 189: Eleutério
166 - 174: Sotero
154 - 165: Aniceto
143 - 154: Pio I
138 - 142: Higino
125 - 138: Telésforo
116 - 125: Sisto I
107 - 116: Alexandre I
101 - 107: Evaristo
90 - 101: Clemente I
79 - 90: Anacleto (ou Cleto)
64 - 79: Lino
33 - 64: Pedro Apóstolo

BIOGRAFIA DE SUA SANTIDADE - BENTO XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia.
O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.


Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica.
O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa. 

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.

Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.

Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.

Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».

Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969.
A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.

A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara.

Escolheu como lema episcopal:

«Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».

Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro.
No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.




A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos.
E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia. 20 Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.

Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.

Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.



Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».

No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Informe sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.



10 de janeiro de 2013

Corpo Território do Sagrado

Nossa época explora o mistério da corporeidade, como outras exploraram o da espiritualidade.
Este livro visa àqueles que desejam viver seu corpo e não somente cuidar dele.

Para penetrar na riqueza da visão bíblica do universo simbólico corporal, são necessárias chaves etimológicas, semânticas, culturais, psicológicas e espirituais.


Ninguém possui o monopólio da simbologia corporal. A chave é um símbolo ambíguo: tem o duplo papel de abrir e fechar.

Apresentamos a simbologia de cada uma das principais partes e órgãos do corpo humano, fundamentada na tradição mística judaica. De baixo para cima, dos pés para a cabeça, do Reino (Malchut) para a Coroa (Ketér), no sentido do chamado à verticalização, ele inicia o leitor num território que todos conhecem e desconhecem. 

Na perspectiva judeu-cristã, apesar dos séculos de desvios e absurdos corporais, o bem-estar do Homem, seu estar bem, depende de um ser bem, ser mais.

O simbolismo do corpo é um instrumento para compreender seu dinamismo e sua inteireza, caminho extra-ordinário de comunicação com o divino.

A riqueza simbólica e espiritual, vinculada a cada porção do território corporal, não pode sr esgotada, mesmo se um livro inteiro fosse dedicado a cada parte ou órgão. Na geografia do corpo, este livro é uma viagem de exploração um caminho iniciático.

Para nós, a descoberta de outras conexões, menos visíveis, desse território misterioso do imaginário e do sagrado, o corpo humano, virá de imediato ou no futuro, como novos frutos desta primícia.

Fonte: Palestra proferida pela Prof. Dr. Evaristo Eduardo de Miranda no dia 10 de Maio de 2010 no Teatro de São Bento em São Paulo 

9 de janeiro de 2013

Porque rezar o terço da misericórdia?

Reze o Terço da Misericórdia Jesus disse à Irmã Faustina que com este terço implorasse a Sua misericórdia, especialmente pelos pecadores.

Disse ainda:

“As almas que divulgam o culto da Minha misericórdia Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho e, na hora a alma nada tem para a sua defesa, além da minha misericórdia, porque não será atingida pela justiça.”

(Diário 1075) Querido internauta, Jesus disse a irmã Faustina:

“ Secretária da minha misericórdia escreve, fala às almas desta minha misericórdia” ( Diário 965) Hoje você pode rezar conosco, e Jesus pede certamente a você que seja também Misericórdia Divina, por isso, reze e propague o terço da Misericórdia.

 “Humanidade não encontra a paz enquanto não se voltar, com confiança, para a minha misericórdia”.

(Diário 300) Como rezar o terço da misericórdia (Usando as contas do terço) Início: Um Pai nosso, uma Ave Maria e o Creio.

Nas contas do Pai nosso:

“Eterno Pai, eu vos ofereço o corpo e sangue, alma e divindade do vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro”.


Nas contas da Ave Maria:

“Pela sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”.


Fonte: Milícia da Imaculada

Devoção à Divina Misericórdia


A devoção à Divina Misericórdia baseia-se nos ensinamentos dados por Jesus à Irmã Faustina Kowalska. As formas dessa devoção, de extrema eficácia para a salvação das almas, são:

A imagem:

“À noite em minha cela, vi Nosso Senhor, vestido de branco. Uma das mãos erguida para a benção, e a outra tocava-lhe a túnica sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (...)

Logo depois, Jesus me disse:

Pinta uma Imagem, de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós” (Diário 47).

A festa da Misericórdia: “(...) Eu desejo que haja a festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário 49).

A novena e o terço:

“No dia seguinte pela manhã, quando entrei na nossa capela, ouvi interiormente estas palavras: Toda vez que entrares na capela, reza logo essa oração que te ensinei ontem. (Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro; pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós”).

(Diário 475) Quando rezei essa oração, ouvi na alma estas palavras: Essa oração serve para aplacar a Minha ira. Tu recitarás por nove dias, por meio da Coroa do Rosário... (Diário 476). Jesus ensinou a Irmã Faustina como rezar.

A hora da misericórdia Divina:

“ Lembro-te minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três da tarde, deves mergulhas toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento foi largamente aberta para toda a alma. Nessa hora conseguirás tudo para ti e para os outros.

Nessa hora realizou-se a graça para todo o mundo: a Misericórdia venceu o mundo”. (Diário 1572) Irmã Faustina teve seus escritos proibidos por mais de vinte anos.

Em 1978, a Santa Sé, após um exame dos documentos originais aos quais não havia tido acesso antes, reverteu completamente à decisão de proibir a divulgação da imagem e da devoção à responsável, por essa reversão, como Arcebispo da diocese de Irmã Faustina em Cracóvia. Irmã Faustina foi beatificada em 1994 e canonizada em 30 de abril de 2000, sendo agora Santa Maria Faustina do Santíssimo Sacramento.


Fonte: Milícia da Imaculada

8 de janeiro de 2013

III. MISSA COM ASSISTÊNCIA DE UM SÓ MINISTRO


252. Na Missa celebrada por um sacerdote, ao qual assiste e responde um só ministro, observa-se o rito da Missa com povo (cf. n. 120-169), proferindo o ministro, quando for o caso, as partes do povo.

253. Se o ministro for diácono, ele exerce as funções que lhe são próprias (cf. n. 171-186), e desempenha outrossim, as outras partes do povo.

254. A celebração sem ministro ou ao menos de um fiel, não se faça a não ser por causa justa e razoável. Neste caso, omitem-se as saudações, as exortações e a bênção no final da Missa.

255. Os vasos sagrados necessários são preparados antes da Missa, seja na credência perto do altar, seja sobre o altar, do lado direito.

- Ritos iniciais 

256. O sacerdote, aproxima-se do altar e, feita profunda inclinação, o venera pelo ósculo e ocupa seu lugar na cadeira. Se preferir, o sacerdote pode permanecer ao altar; neste caso, prepara-se aí também o missal. Em seguida, o ministro ou o sacerdote diz a antífona da entrada.

257. A seguir, o sacerdote com o ministro, de pé, faz o sinal da cruz, dizendo: Em nome do Pai; voltado para o ministro, saúda-o com uma das fórmulas propostas.

258. Em seguida, realiza-se o ato penitencial e, conforme as rubricas, se dizem o Senhor e o Glória. 259. A seguir, de mãos unidas, diz Oremos e, fazendo uma pausa conveniente, profere a oração do dia, com as mãos estendidas. Ao terminar, o ministro aclama: Amém.

- Liturgia da palavra

260. As leituras, na medida do possível, são proferidas do ambão ou da estante.

261. Depois da oração do dia, o ministro lê a primeira leitura e o salmo e, quando prescrita, a segunda leitura e o versículo do Aleluia ou outro canto.

262. Depois, inclinado, o sacerdote diz: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me, e, em seguida, lê o Evangelho. Ao terminar diz: Palavra da Salvação, e o ministro responde: Glória a vós, Senhor. Em seguida, o sacerdote venera o livro, beijando-o e dizendo em silêncio: Pelas palavras do santo Evangelho.

263. A seguir, o sacerdote recita com o ministro o símbolo, de acordo com as rubricas.

264. Segue-se a oração universal, que também pode ser dita nesta Missa. O sacerdote introduz e conclui a oração, ao passo que o ministro profere as intenções.

- Liturgia eucarística

265. Na liturgia eucarística tudo é feito como na Missa com povo, exceto o que se segue.

266. Feita a aclamação no final do embolismo, que segue a Oração do Senhor, o sacerdote diz a oração Senhor Jesus Cristo, dissestes; em seguida, acrescenta: A paz do Senhor esteja sempre convosco, a que o ministro responde: O amor de Cristo nos uniu. Se for oportuno, o sacerdote saúda o ministro.

267. A seguir, enquanto diz com o ministro o Cordeiro de Deus, o sacerdote parte a hóstia sobre a patena. Terminado o Cordeiro de Deus, depõe no cálice a fração da hóstia, dizendo em silêncio: Esta união. 

268. Em seguida, o sacerdote diz em silêncio a oração Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo ou Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo; depois, faz genuflexão, toma a hóstia e, se o ministro comungar, diz, voltado para ele e segurando a hóstia um pouco elevada sobre o cálice: Felizes os convidados e diz com ele uma só vez: Senhor, eu não sou digno. Em seguida, voltado para o altar, comunga o Corpo de Cristo. Se o ministro não receber a Comunhão, o sacerdote, tendo feito a genuflexão, toma a hóstia e, voltado para o altar, diz uma vez em silêncio: Senhor, eu não sou digno e O Corpo de Cristo me guarde e comunga o Corpo de Cristo. Depois toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna, e toma o Sangue.

269. Antes de ser dada a Comunhão ao ministro, é dita a antífona da Comunhão pelo ministro ou pelo próprio sacerdote.

270. O sacerdote purifica o cálice na credência ou ao altar ou. Se o cálice for purificado no altar, pode ser levado para a credência pelo ministro ou ser colocado a um lado, sobre o altar.

271. Após a purificação do cálice, convém que o sacerdote observe algum tempo de silêncio; a seguir, diz a Oração depois da Comunhão.

 - Ritos finais 

272. Os ritos finais são realizados como na Missa com povo, omitindo-se, porém, o Ide em paz. O sacerdote, como de costume, venera o altar com um beijo e, feita inclinação profunda, retira-se com o ministro.

Fonte: Missal Romano

II. MISSA CONCELEBRADA


199. A concelebração, que manifesta convenientemente a unidade do sacerdócio e do sacrifício, bem como a unidade de todo o povo de Deus, é prescrita pelo próprio rito: na ordenação de Bispo e de Presbíteros, na bênção de Abade e na Missa do Crisma.

Além disso, se recomenda, a não ser que o bem pastoral dos fiéis exija ou aconselhe outra coisa:

a) na Missa vespertina na Ceia do Senhor;
b) na Missa de Concílios, Reuniões de Bispos e de Sínodos;
c) na Missa conventual e na Missa principal nas igrejas e oratórios;
d) nas Missas de reuniões sacerdotais de qualquer tipo, seja de seculares seja de religiosos101.

Contudo, a cada sacerdote é permitido celebrar a Eucaristia de forma individual, mas não no mesmo tempo, em que na mesma igreja ou oratório, se realiza uma concelebração. No entanto, na Quinta-feira, na Ceia do Senhor e na Missa da Vigília pascal, não é permitido oferecer o sacrifício de modo individual.

200. Os presbíteros em peregrinação, sejam acolhidos de bom grado para a concelebração eucarística, contanto que seja reconhecida sua condição sacerdotal.

201. Onde houver grande número de sacerdotes, a concelebração pode realizar-se várias vezes no mesmo dia, onde a necessidade ou utilidade pastoral o aconselhar; mas deve ser feita em momentos sucessivos ou em lugares sagrados diversos102.

202. Compete ao Bispo, segundo as normas do direito, dirigir a disciplina da concelebração em todas as igrejas e oratórios de sua diocese.

203. Tenha-se em particular apreço a concelebração em que os presbíteros de uma diocese concelebram com o próprio Bispo, na Missa estacional, principalmente nas maiores solenidades do ano litúrgico, na Missa de ordenação de um novo Bispo da diocese ou do seu Coadjutor ou Auxiliar, na Missal do Crisma, na Missa vespertina, na Ceia do Senhor, nas celebrações do Santo Fundador da Igreja local ou Patrono da diocese, nos aniversários do Bispo e por ocasião de um Sínodo ou visita pastoral. Pelo mesmo motivo, recomenda-se a concelebração todas as vezes que os presbíteros se reúnem com o seu Bispo, por ocasião dos exercícios espirituais ou de algum encontro. Nesses casos se manifesta de forma ainda mais clara a unidade do sacerdócio e da Igreja, que caracteriza cada concelebração103.

204. Por motivo especial, quer pela significação do rito, quer pela importância da festa, é permitido celebrar ou concelebrar mais vezes no mesmo dia, nos seguintes casos:

 a) se alguém, na Quinta-feira Santa, celebrou ou concelebrou a Missa do Crisma, pode celebrar ou concelebrar a Missa vespertina, na Ceia do Senhor; 
b) se alguém celebrou ou concelebrou a Missa da Vigília pascal pode celebrar ou concelebrar a Missa no dia da Páscoa;
c) no Natal do Senhor, todos os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que sejam celebradas em suas horas próprias;
d) na Comemoração de todos os fiéis defuntos, todos os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que as celebrações se façam em momentos diversos, e observado o que é prescrito a respeito da aplicação da segunda e da terceira Missa104;
e) se alguém concelebra com o Bispo ou seu delegado no Sínodo, na visita pastoral ou em reuniões de sacerdotes, pode, para o bem dos fiéis, celebrar outra Missa. O mesmo vale, com as devidas ressalvas, para os encontros de religiosos.

205. A Missa concelebrada, nas suas diversas modalidades, segue as normas previstas (cf. n. 112-198), observando-se, ou mudando-se o que vem exposto a seguir.

206. Ninguém se associe nem seja admitido a concelebrar, depois de já iniciada a Missa.

207. Preparem-se no presbitério:

a) cadeiras e livretes para os sacerdotes concelebrantes;
b) na credência: cálice de tamanho suficiente ou vários cálices.

208. Se não houver diácono suas funções serão desempenhadas por alguns dos concelebrantes. Se também não houver outros ministros, partes que lhes são próprias podem ser confiadas a outros fiéis capacitados; caso contrário, serão desempenadas por alguns dos concelebrantes.

209. Os concelebrantes vestem na secretaria ou noutro lugar adequado, os paramentos que usam normalmente ao celebrarem a Missa. Se houver motivo justo, como, por exemplo, grande número de concelebrantes e escassez de paramentos, podem os concelebrantes, exceto sempre o celebrante principal, dispensar a casula ou planeta, e usar apenas a estola sobre a alva.

- Ritos iniciais 

210. Estando tudo preparado, faz-se como de costume a procissão pela igreja até o altar. Os sacerdotes concelebrantes seguem à frente do celebrante principal.

211. Ao chegarem ao altar, os concelebrantes e o celebrante principal, feita profunda inclinação, veneram o altar com um ósculo, e se encaminham para as suas cadeiras. O celebrante principal, se for oportuno, incensa a cruz e o altar e, em seguida, vai até a cadeira.

- Liturgia da palavra 

212. Durante a liturgia da Palavra, os concelebrantes ocupam os seus lugares e levantam-se com o celebrante principal. Iniciado o Aleluia, todos se levantam, exceto o Bispo, que coloca incenso, sem nada dizer e dá a bênção ao diácono ou, na sua ausência, ao concelebrante que vai proclamar o Evangelho. Contudo, na concelebração presidida por um presbítero, o concelebrante que, na ausência do diácono proclama o Evangelho, não pede nem recebe a bênção do celebrante principal.

213. A homilia normalmente será feita pelo celebrante principal ou por um dos concelebrantes.

- Liturgia eucarística 

214. A preparação dos dons (cf. n. 139-146) é feita pelo celebrante principal, enquanto os outros concelebrantes permanecem nos respectivos lugares.

215. Depois que o celebrante principal concluiu a oração sobre as oferendas, os concelebrantes aproximam-se do altar e colocam-se em torno dele, mas de tal forma que não dificultem a realização dos ritos e a visão das cerimônias sagradas por parte dos fiéis, nem impeçam o acesso do diácono ao altar ao exercer a sua função. O diácono exerce o sua função junto ao altar, ministrando, quando necessário, o cálice e o Missal. Contudo, quanto possível, permanece de pé, um pouco atrás, após os sacerdotes concelebrantes, colocados em torno do celebrante principal.

- O modo de proferir a Oração eucarística 

216. O Prefácio é cantado ou proclamado somente pelo sacerdote celebrante principal; mas o Santo é cantado ou recitado por todos os concelebrantes junto com o povo e o grupo de cantores.

217. Terminado o Santo, os sacerdotes concelebrantes prosseguem a Oração eucarística na maneira como se determina a seguir. Só o celebrante principal fará os gestos indicados, caso não se determine outra coisa. 218. As partes que são proferidas conjuntamente por todos os concelebrantes e, sobretudo as palavras da consagração, que todos devem expressar, quando forem recitadas, sejam ditas em voz tão baixa de tal modo que se ouça claramente a voz do celebrante principal. Dessa forma as palavras são mais facilmente entendidas pelo povo. As partes a serem proferidas por todos os concelebrantes juntos, ornadas com notas no missal, são de preferência cantadas.

- Oração eucarística I, ou Cânon romano

219. Na Oração eucarística I, ou Cânon romano, o Pai de misericórdia é dito somente pelo celebrante principal, de mãos estendidas.

220. O Lembrai-vos, ó Pai e o Em comunhão convém que sejam confiados a um ou dois sacerdotes concelebrantes, que, cada um, em voz alta e de mãos estendidas, diz sozinho a sua parte.

221. O Recebei, ó Pai, é dito novamente apenas pelo celebrante principal de mãos estendidas.

222. Do Dignai-vos, ó Pai, aceitar até o Nós vos suplicamos, o celebrante principal realiza os gestos, enquanto todos os concelebrantes dizem tudo juntos, da seguinte forma:

a) O Dignai-vos, ó Pai, aceitar, com as mãos estendidas para as oferendas;
b) Na noite e Do mesmo modo, de mãos unidas;
c) as palavras do Senhor, com a mão direita estendida para o pão e o cálice, se parecer oportuno; à apresentação, olham para a hóstia e o cálice e depois se inclinam profundamente;
d) o Celebrando, pois, a memória e o Recebei, ó Pai, esta oferenda, de mãos estendidas;
e) o Nós vos suplicamos, inclinados e de mãos unidas até as palavras recebendo o Corpo e o Sangue e erguem-se fazendo o sinal da cruz às palavras sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu. 

223. O Lembrai-vos, ó Pai e o E a todos nós pecadores convém que sejam confiados a um ou dois sacerdotes concelebrantes, que, cada um, em voz alta e de mãos estendidas, diz sozinho a sua parte. 

224. Às palavras E a todos nós pecadores todos os concelebrantes batem no peito.

225. O Por ele não cessais de criar é dito apenas pelo celebrante principal.

- Oração eucarística II 

226. Na Oração eucarística II, o Na verdade, ó Pai, vós sois santo é proferido apenas pelo celebrante principal, de mãos estendidas.

227. Desde o Santificai pois até o E nós vos suplicamos os concelebrantes proferem tudo juntos, da seguinte forma:

a) o Santificai pois, de mãos estendidas em direção às oferendas;
b) o Estando para ser entregue e Do mesmo modo, de mãos unidas;
c) as palavras do Senhor, com a mão direita estendida para o pão e o cálice, se parecer oportuno; à apresentação, olham para a hóstia e o cálice e depois se inclinam profundamente;
d) o Celebrando, pois, a memória e o E nós vos suplicamos, de mãos estendidas.

228. As intercessões pelos vivos: Lembrai-vos, ó Pai, e pelos falecidos: Lembrai-vos também dos nossos irmãos, convém que sejam confiados a um ou dois sacerdotes concelebrantes, que, cada um, em voz alta e de mãos estendidas, diz sozinho a sua parte.

- Oração eucarística III 

 229. Na Oração eucarística III, o Na verdade, vós sois santo é proferido apenas pelo celebrante principal, de mãos estendidas.

230. Do Por isso, nós vos suplicamos até o Olhai com bondade, todos os concelebrantes proferem tudo juntos, da seguinte maneira:

a) o Por isso, nós vos suplicamos, com as mãos estendidas para as oferendas;
b) o Na noite em que ia ser entregue e o Do mesmo modo, de mãos unidas;
c) as palavras do Senhor, com a mão direita estendida para o pão e o cálice, se parecer oportuno; à apresentação, olham para a hóstia e o cálice e depois se inclinam profundamente;
d) o Celebrando agora e o Olhai com bondade, de mãos estendidas.

231. As intercessões: Que ele faça de nós, o E agora nós vos suplicamos e o Acolhei com bondade, convém que sejam confiados a um ou dois sacerdotes concelebrantes, que, cada um, em voz alta e de mãos estendidas, diz sozinho a sua parte.

- Oração eucarística IV 

232. Na Oração eucarística IV, Nós proclamamos até levando à plenitude a sua obra é proferido apenas pelo celebrante principal, de mãos estendidas.

233. Do Por isso, nós vos pedimos, até o Olhai com bondade, todos os concelebrantes recitam tudo juntos, da seguinte maneira:

a) o Por isso, nós vos pedimos, de mãos estendidas para as oferendas;
b) o Quando, pois, chegou a hora e o Do mesmo modo, de mãos unidas;
c) as palavras do Senhor, com a mão direita estendida para o pão e o cálice, se parecer oportuno; à apresentação, olham para a hóstia e o cálice e depois se inclinam profundamente;
d) o Celebrando agora e o Olhai com bondade, de mãos estendidas.

234. Intercessões: o E agora, ó Pai, lembrai-vos de todos, o Lembrai-vos também e o E a todos nós, convém que sejam confiados a um mais concelebrantes, que as recita sozinho, em voz alta, de mãos estendidas.

235. Quanto a outras Orações eucarísticas aprovadas pela Sé Apostólica, observem-se a normas estabelecidas para cada uma delas.

236. A doxologia final da Oração eucarística é proferida somente pelo sacerdote celebrante principal e, se se preferir, junto com os demais concelebrantes, não, porém, pelos fiéis.

- Rito da Comunhão 

237. A seguir, o celebrante principal, de mãos unidas, diz a exortação que precede a Oração do Senhor e, com as mãos estendidas, reza a Oração do Senhor com os demais concelebrantes, também de mãos estendidas e com todo o povo.

238. O Livrai-nos é dito apenas pelo celebrante principal, de mãos estendidas. Todos os concelebrantes dizem com o povo a aclamação final: Vosso é o reino.

239. Depois do convite do diácono ou, na sua ausência, de um dos concelebrantes: Meus irmãos e minhas irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus, todos se cumprimentam. Os que se encontram mais próximos do celebrante principal recebem a sua saudação antes do diácono.

240. Durante o Cordeiro de Deus, os diáconos ou alguns dos concelebrantes podem auxiliar o celebrante principal a partir as hóstias para a Comunhão dos concelebrantes e do povo.

241. Após depositar no cálice a fração da hóstia, só o celebrante principal, de mãos juntas, diz em silêncio a oração Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ou Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue.

242. Terminada a oração antes da Comunhão, o celebrante principal faz genuflexão e afasta-se um pouco. Um após os outros, os concelebrantes se aproximam do centro do altar, fazendo genuflexão e tomam do altar, com reverência, o Corpo de Cristo; segurando-o com a mão direita e colocando por baixo a esquerda, retornam a seus lugares. Podem, no entanto, permanecer nos respectivos lugares e tomar o Corpo de Cristo da patena que o celebrante principal, ou um ou vários dos concelebrantes seguram, passando diante deles; ou então passam a patena de um a outro até o último.

243. A seguir, o celebrante principal toma a hóstia, consagrada na própria Missa, e, mantendo-a um pouco elevada sobre a patena ou sobre o cálice, voltado para o povo, diz: Felizes os convidados, e continua com os concelebrantes e o povo, dizendo: Senhor, eu não sou digno.

244. Em seguida, o celebrante principal, voltado para o altar, diz em silêncio: Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna, e comunga com reverência o Corpo de Cristo. Os concelebrantes fazem o mesmo, tomando a Comunhão. Depois deles, o diácono recebe das mãos do celebrante principal o Corpo do Senhor.

245. O Sangue do Senhor pode ser tomado diretamente do cálice, ou por intinção, ou ainda com uma cânula ou uma colher.

246. Quando a Comunhão é feita diretamente do cálice, pode-se usar um dos seguintes modos:

a) O celebrante principal, de pé ao meio do altar, toma o cálice e diz em silêncio: Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna, bebe um pouco do Sangue e entrega o cálice ao diácono ou a um concelebrante. A seguir, distribui a Comunhão aos fiéis (cf. n. 160-162). Os concelebrantes aproximam-se do altar, um a um, ou dois a dois quando se usam dois cálices, fazem genuflexão, tomam do Sangue, enxugam a borda do cálice e voltam para a respectiva cadeira.

b) O celebrante principal, de pé, no centro do altar, toma normalmente o Sangue do Senhor. Os concelebrantes podem tomar o Sangue do Senhor nos seus respectivos lugares, bebendo do cálice que o diácono, ou um dos concelebrantes lhes apresenta; ou também passando sucessivamente o cálice uns aos outros. O cálice é sempre enxugado, seja por aquele que bebe, seja por aquele que apresenta o cálice. Cada um, depois de ter comungado, volta à sua cadeira.

247. O diácono, junto ao altar, consome, com reverência, todo o Sangue que restar, ajudado, se for preciso, por alguns dos concelebrantes; leva-o, em seguida, à credência, onde ele mesmo ou um acólito legitimamente instituído, como de costume, o purifica, enxuga e compõe (cf. n. 183).

248. A Comunhão dos concelebrantes pode também realizar-se de modo que um depois do outro comunguem, no altar, do Corpo e, logo em seguida, do Sangue de Cristo. Neste caso, o celebrante principal toma a Comunhão sob as duas espécies, como de costume (cf. n. 158), observando-se o rito escolhido, em cada caso, para a Comunhão do cálice, que os demais concelebrantes hão de seguir. Assim, terminada a Comunhão do celebrante principal, coloca-se o cálice num lado do altar, sobre outro corporal. Um depois do outro, os concelebrantes aproximam-se do centro do altar, fazem genuflexão e comungam o Corpo do Senhor; passam em seguida para o lado do altar e tomam o Sangue do Senhor, conforme o rito escolhido para a Comunhão do cálice, como se disse acima. A Comunhão do diácono e a purificação do cálice se realizam também como foi descrito acima.

249. Se a Comunhão dos concelebrantes se faz por intinção, o celebrante principal comunga como de costume, o Corpo e o Sangue do Senhor, cuidando que fique ainda bastante do precioso Sangue para a Comunhão dos concelebrantes. A seguir, o diácono, ou um dos concelebrantes, dispõe o cálice, de modo conveniente, no meio do altar ou num dos lados sobre outro corporal, junto com a patena com as partículas.

Os concelebrantes, um depois do outro, aproximam-se do altar, fazem genuflexão, tomam a partícula, mergulham-na parcialmente no cálice e, com a patena sob a boca, tomam a partícula embebida e voltam aos seus lugares como no início da Missa.

O diácono também comunga por intinção, respondendo Amém ao concelebrante que lhe diz: O Corpo e o Sangue de Cristo.

O diácono, junto ao altar, consome, com reverência, todo o Sangue que restar, ajudado, se for preciso, por alguns dos concelebrantes; leva-o, em seguida, à credência, onde ele mesmo ou um acólito legitimamente instituído, como de costume, o purifica, enxuga e compõe.

- Ritos finais 

250. O celebrante principal procede ao mais como de costume até o final da Missa (cf. n. 166-168), permanecendo os concelebrantes em suas cadeiras.

251. Os Concelebrantes, antes de se afastarem do altar, fazem-lhe uma profunda inclinação. O celebrante principal, com o diácono, porém, como de costume, beija o altar em sinal de veneração.


Fonte de pesquisa: Missal Romano 

5 de janeiro de 2013

Significado do Dia de Reis


No dia 6 de janeiro a Igreja celebra a festa da manifestação do Senhor (Epifania), embora no Brasil ela seja festejada no domingo seguinte.

O Catecismo da Igreja nos ensina que “a Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e Salvador do mundo.
Com o Batismo de Jesus no Jordão e com as bodas de Caná, ela celebra a adoração de Jesus pelos magos vindos do Oriente” (Mt 2,1).

Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação.
A vinda dos magos a Jerusalém para “prestar homenagem ao Rei dos Judeus” mostra que eles procuram Israel, à luz messiânica da estrela de Davi, aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir a Jesus e adorá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os judeus (Jo 4,22) e recebendo deles a sua promessa messiânica, tal como está contida no Antigo Testamento. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos Patriarcas” e adquire a “dignidade israelítica”.

Santo Agostinho comentou a adoração dos reis Magos que vieram do Oriente: “Ó menino, a quem os astros se submetem! De quem é tamanha grandeza e glória de ter, perante seus próprios panos, Anjos que velam, reis que tremem e sábios que se ajoelham? Quem é este, que é tal e tanto? Admiro de olhar para panos e contemplar o céu; ardo de amor ao ver no presépio um mendigo que reina sobre os astros.

Que a fé venha em nosso socorro, pois falha a razão natural”. De fato, apenas nascido, o Rei começa imediatamente a governar o seu poderoso império: chama de longínquas regiões os monarcas, como seus servos, para adorá-Lo; o Céu e a terra se curvam diante dEle e seus inimigos tremem à sua chegada.

A Igreja nos ensina que em primeiro lugar Jesus Menino se apresentou a seu povo Judeu na figura dos Pastores de Belém que, avisados pelos Anjos, foram adorar o Deus Menino em Belém. Em seguida, Ele quis se manifestar (Epifania) aos pagãos, para mostrar que Ele veio para reinar sobre toda a humanidade e salvar a todos.

Os pagãos estão representados nos misteriosos Reis Magos, que deviam ser reis de cidades orientais, como havia muitos antigamente. Naquele tempo, o mundo inteiro, em particular o mundo oriental, esperava uma nova era para todas as nações e julgava-se que essa era tivesse origem na Palestina.
Os Magos meditavam talvez nessa crença, quando viram resplandecer no céu uma estrela em direção à Palestina. Eles vieram com seus séqüitos, camelos, servos e muitos presentes para oferecer ao Rei de Israel. Por isso, foram diretamente para Jerusalém e procuraram a Herodes, pensando que toda Jerusalém estivesse em festa.

Mas esta capital nada sabia, desconhecia o seu Rei. Em seguida, foram para Belém guiados pela Estrela até a gruta santa, já que os doutores da lei o indicaram. Toda Jerusalém se alvoroçou porque o povo esperava o Messias Salvador, mas jamais podiam imaginar que seria aquele Menino. Em Belém os Magos Baltazar, Gaspar e Melquior encontraram o Menino e seus pais; e não se decepcionaram com a pobreza e simplicidade.
Certamente poderiam questionar que tipo de Rei é esse que nasce numa manjedoura e não em um berço de ouro.
É belo perceber como a fé sustentou a convicção deles. Deixaram que Deus os guiasse. Sem duvidar, adoraram o Menino e lhe ofereceram ouro (para o Rei), incenso (para Deus) e a Mirra (para o Cordeiro a ser um dia imolado).

- O ouro é dado ao Rei; significa a sabedoria celeste.
S. Bernardo escreve: “Tereis encontrado esta sabedoria se antes tiverdes chorado os pecados cometidos, desprezado os gozos do mundo e desejado, de todo coração, a vida eterna.

Tereis encontrado a sabedoria se cada uma destas tiver o gosto que tem: as coisas amargas e as coisas de que se deve evitar; estas devem ser desprezadas como caducas e transitórias; aquelas devem ser cobiçadas com todo desejo como bens perfeitos; discerni o gosto no íntimo da alma”. Diz Santo Anselmo (1033-1109), doutor da Igreja, que as moedas oferecidas pelos Magos a Jesus Menino seriam as mesmas com que tantos séculos antes o casto José egípcio fora comprado pelos israelitas, ao ser-lhes vendido por seus irmãos: as mesmas que, tendo chegado depois às mãos dos Sacerdotes do Templo, serviram para dar a Judas o preço da traição.

- O incenso é oferecido a Deus; significa a oração devota.
Daí o salmista: “Suba direto a ti a minha oração, como o incenso” (Sl. 140, 2). A oração fiel, humilde e fervorosa sobe ao céu e não regressa vazia.

- A mirra significa a mortificação da carne.
“As minhas mãos destilaram mirra, e os meus dedos estavam cheios da mirra mais preciosa” (Ct 5, 5). Diz o grande S. Gregório Magno: “As mãos significam as obras virtuosas, os dedos, a discrição. Portanto, as mãos destilam a mirra quando, pelas obras virtuosas, castiga-se a carne; mas os dedos são ditos cheios da mais preciosa mirra, pois é muito preciosa a mortificação que se faz com discrição.”

Assim como a Estrela guiou os Reis Magos até Jesus, a fé deve nos levar até Ele todos os momentos da vida, para que esta tenha sentido. Disse o Papa João Paulo II, na encíclica “Redemptor Hominis”, que “o homem que não conhece Jesus Cristo permanece para si mesmo um desconhecido; um mistério inexplicável, um enigma insondável”.

Este vive sem rumo, sem meta, sem sentido, sem saber o valor da vida, sem saber o sentido da dor, da prece, da morte e da vida eterna.
Que a Estrela da fé guie cada um de nós até esta Gruta Sagrada onde na pobre manjedoura descansa em paz o Príncipe da Paz, o Deus Forte, a Luz do Mundo, o Caminho, a Verdade e a Vida.

Fonte:  Felipe Aquino, é teólogo e apresentador do programa Escola da Fé

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