No último dia 27 de novembro, a Igreja iniciou o novo Ano Litúrgico com a celebração do 1º Domingo do Advento.Diferentemente do ano civil, com o Tempo do Advento, a Liturgia da Igreja inicia um novo ciclo para as leituras bíblicas dominicais, do ano B, no conjunto, marcadas pelo evangelista Marcos.
Se o ano A, em certo sentido, o ano eclesiológico (pela presença da teologia mateana da Igreja como verdadeiro Israel), podemos dizer que o ano B é, principalmente, cristológico, pois é caracterizado pela meditação de Marcos sobre o caráter messiânico de Jesus e do Reino que ele inaugura, ainda que de modo inesperado e não manifesto. Marcos é também chamado o evangelho querigmático, porque nele transparece claramente a estrutura do querigma ou anúncio da atuação, morte e ressurreição do Cristo, como era proclamado no início da pregação cristã.
Tempo de Advento no Ano B
O Advento do ano B parece caracterizado sobretudo pela idéia do encontro com Deus, a realização da promessa de sua irrestrita presença junto a nós.
O primeiro domingo sugere uma atitude de preparação geral para o encontro com o Senhor, no fim dos tempos, no “último dia”. Isso, porém, nada tem de trágico. Pelo contrário, a liturgia transborda de confiante esperança: “Se rasgasses os céus!”
A vinda do Juiz e Senhor da História não é, para os cristãos, a destruição da História, mas seu arremate.
Os cristãos estão vigiando para, por sua dedicação aqui e agora, participarem do Reino transcendente.
O segundo passo do encontro é a conversão, ou seja, a transformação da vida, com vistas ao grande encontro final. A liturgia evoca aqui a pregação escatológica do Batista e as imagens isaianas da terraplanagem do caminho para o Deus libertador.
No 3º domingo já ressoa a alegria por causa da presença de Deus, testemunhada pelo Batista e pelo arauto de Is 61, que anuncia a boa-nova aos pobres. No 4º domingo – o domingo de Maria – são confrontados o “sim” de Deus (promessa) e o “sim” da pessoa humana (Maria, “fiat”).
Realiza-se a promessa do Messias da linhagem de Davi, graças à disponibilidade da Serva.
Fonte de pesquisa:
Franciscanos.org.br
Konins, J., Liturgia Dominical, Vozes, Petrópolis, 2004, p.33.
Idem.
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