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1 de novembro de 2012

INDULGÊNCIAS PARA AS ALMAS DOS FIÉIS DEFUNTOS

A palavra indulgência vem do latim indulgentia do verbo indulgeo, que quer dizer remissão de um débito. As indulgências concedidas pela Santa Igreja vem ao nosso socorro para remir nossas penas temporais devidas pelos pecados veniais ou pelos pecados mortais confessados. Ensina-nos o catecismo de São Pio X: “793.

A indulgência é a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que a Igreja concede fora do Sacramento da Penitência” Que isto significa?
Quem comete um pecado mortal, ofende infinitamente a Deus, rompendo os laços da vida sobrenatural que nos unem a Ele.
Daí o nome pecado mortal.

Tal delito possui uma pena infinita, pois Deus é infinito.
Com a confissão, Deus em sua misericórdia perdoa esta culpa. Então, a pena que era infinita é transmutada para uma pena finita – é a satisfação, a penitência que o Padre pede depois da absolvição.

Ora, como somos imperfeitos não conseguimos cumprir com diligência esta penitência, portanto sempre estamos devedores diante de Deus. A Igreja concede então uma multidão de ocasiões para lucrarmos indulgências que nos ajudam a remir esta pena temporal.

Continua o Catecismo:

“796. Quem tem o poder de conceder indulgências?

O poder de conceder indulgências pertence ao Papa em toda a Igreja, e ao Bispo, na sua diocese, na medida em que lhe é concedido pelo Papa”.

Foi de Cristo que a Igreja recebeu o poder de conceder indulgências (n. 794), e no atributo de suas funções a Igreja formulou um catálogo destas indulgências.

Atualmente, está em vigor a Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, promulgado pelo Papa Paulo VI através do Enquirídio ou Manual de Indulgências de 1967; cf. Enchiridion Indulgentiarum, Vaticano 1967.

Quanto a indulgência conferida aos fiéis defuntos lê-se o seguinte:

“Visita de cemitério. Quem visite, com ânimo religioso, um cemitério e nele ore pelos fiéis defuntos, lucra indulgência em favor das almas do purgatório, indulgência que de 12 a 8 de novembro é plenária, e nos demais dias do ano é parcial.” (cf. O CATÁLOGO DAS INDULGÊNCIAS, D. Estêvão Bettencourt) 

Portanto, a indulgência, quando rezamos pelos fiéis defuntos num cemitério, é dirigida às almas dos defuntos, não sendo aplicáveis a nós.


Fonte de pesquisa: Catolicismo Romano

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