Qual deve ser a nossa resposta aos terríveis escândalos na Igreja?
Muitas pessoas vieram-me falar deste assunto.
Muitas outras também gostariam, mas evitaram, creio que por respeito e para não chamar a atenção para um fato desagradável.
Mas para mim era óbvio que tinham isso presente.
Por isso, hoje, quero enfrentar este assunto de frente. Vocês têm direito.
Não podemos fingir como se não houvesse acontecido.
E eu quero debater qual deve ser a nossa resposta como fiéis católicos a este terrível escândalo.
Primeiramente, é preciso entender o acontecimento à luz da nossa fé no Senhor.
Antes de escolher seus primeiros discípulos, Jesus subiu a montanha para orar durante toda a noite. Nesse tempo tinha muitos seguidores.
Falou com seu Pai na oração sobre quais escolheria para que fossem seus doze apóstolos, os doze que Ele formaria intimamente, os doze que enviaria a pregar a Boa Nova em Seu nome.
Deu-lhes poder de expulsar os demônios.
Deu-lhes poder para curar os doentes.
Eles viram como Jesus operou muitos milagres. Eles mesmos fizeram, em Seu nome, numerosos milagres.
Mas, apesar de tudo, um deles foi um traidor.
O traidor tinha seguido o Senhor, tivera os pés lavados pelo Senhor, O viu caminhar pelas águas, ressuscitar pessoas e perdoar os pecadores.
O Evangelho diz que ele permitiu que satanás entrasse nele e logo vendeu o Senhor por 30 moedas, e entregou-o no Horto de Getsêmani, simulando um ato de amor, um beijo. “Judas!”, disse o Senhor no horto do Getsemani, “com um beijo entregas o Filho do Homem”.
Jesus não o escolheu para que o traísse. Ele o escolheu para que fosse como os demais.
Mas Judas foi sempre livre e usou sua liberdade para permitir que satanás entrasse nele e, por sua traição, terminou fazendo com que Jesus fosse crucificado e morto. Portanto, entre os primeiros doze que o próprio Jesus escolheu, um deles foi um terrível traidor. ÀS VEZES, OS ESCOLHIDOS DE DEUS TRAEM. Este é um fato que devemos assumir.
É um fato que a Igreja primitiva assumiu. Se o escândalo de Judas tivesse sido a única coisa com que os membros da Igreja primitiva tivessem se preocupado, a Igreja teria acabado antes de começar. Em vez disso, a Igreja reconheceu que não se deve julgar algo (religioso) a partir daqueles que não o praticam, mas olhando para os que praticam.
Em vez de ficarem paralisados em torno daquele que traiu Jesus, concentraram-se nos outros onze.
Graças ao trabalho, pregação, milagres e amor por Cristo desses homens, aqui estamos hoje.
É graças aos onze - todos os quais, exceto São João, foram martirizados por Cristo e pelo Evangelho, pelo qual estiveram dispostos a dar suas vidas para proclamá-lo - que nós chegamos a escutar a palavra salvífica de Deus e recebemos os sacramentos da vida eterna.
Somos hoje confrontados pela mesma realidade. Podemos concentrar-nos naqueles que traíram o Senhor, naqueles que abusaram, em vez de amar a quem estavam chamados a servir.
Ou podemos como a Igreja nascente, concentrarmo-nos nos demais, naqueles que permaneceram fiéis, nesses sacerdotes que continuam oferecendo suas vidas para servir a Cristo e para servir a todos por amor.
Os meios de comunicação quase nunca prestam atenção aos “onze” bons, aqueles a quem Jesus escolheu e que permaneceram fiéis, que viveram uma vida de santidade silenciosa.
Mas nós, a Igreja, devemos ver o terrível escândalo que estamos testemunhando a partir de uma perspectiva autêntica e completa.
O escândalo, infelizmente, não é algo novo para a Igreja. Houve muitas épocas em sua história em que esteve pior do que agora.
A história da Igreja é como a definição matemática do cosseno, ou seja, uma curva oscilatória com movimento pendular, com altos e baixos ao longo dos séculos. Em cada uma dessas épocas em que a Igreja chegou ao ponto mais baixo, Deus suscitou grandes santos que levaram a Igreja de volta a sua verdadeira missão. Como se naqueles momentos de escuridão, a Luz de Cristo brilhasse mais intensamente.
Eu gostaria de destacar um par de santos que Deus suscitou nesses tempos tão difíceis, porque sua sabedoria pode realmente nos guiar durante este tempo difícil.
São Francisco de Sales foi um santo que Deus fez surgir justamente depois da reforma protestante.
A reforma protestante não brotou fundamentalmente por aspectos teológicos ou por problemas de fé - ainda que as diferenças teológicas apareceram depois - mas, por questões morais.
Houve um sacerdote agostiniano, Martinho Lutero, que foi a Roma durante o papado mais notório da história, o do Papa Alexandre VI.
Este Papa jamais ensinou nada que fosse contra a fé, o Espírito Santo não permitiu , mas, foi simplesmente, um homem mau.
Teve nove filhos de seis diferentes concubinas.
Promoveu ações contra aqueles que considerava seus inimigos. Martinho Lutero visitou Roma durante seu papado e se perguntava como Deus podia permitir que um homem tão mau fosse a cabeça visível da Sua Igreja . Regressou a Alemanha e observou todo tipo de problemas morais.
Os padres tinham, publicamente, casos com mulheres. Alguns tratavam de obter dinheiro vendendo bens espirituais. Grassava uma imoralidade terrível entre os leigos.
Ele se escandalizou com esses abusos desenfreados, como teri a ocorrido com qualquer que ame a Deus, reagiu precipitadamente e com fúria, e fundou a sua própria igreja.
Naqueles mesmos tempos, Deus suscitou muitos santos que combateram essa situação equivocada e trouxeram de volta as pessoas para a Igreja fundada por Cristo.
São Francisco de Sales foi um deles. Colocando em risco a própria vida, entrou na Suíça, onde os calvinistas dominavam e eram muito populares, pregando o Evangelho com verdade e amor. Foi espancado várias vezes nas estradas e abandonado como morto.
Um dia perguntaram-lhe qual era a sua posição em relação ao escândalo que causavam tantos dos seus irmãos sacerdotes.
O que disse é tão importante para nós como o foi para os que o escutaram.
Ele não ficou enrolando.
“Aqueles que cometem esse tipo de escândalos são culpáveis do equivalente espiritual a um assassinato, destruind o com seu mau exemplo a fé das outras pessoas em Deus”. Mas, ao mesmo tempo advertiu aos seus ouvintes:
“Mas eu estou aqui hoje entre vocês para evitar-lhes um mal ainda pior.
Enquanto que aqueles que causam o escândalo são culpados de assassinato espiritual, os que acolhem o escândalo
- aqueles que permitem que os escândalos destruam sua fé
- são culpados de suicídio espiritual. São culpáveis de cortar pela raiz sua vida com Cristo, abandonando a fonte da vida nos Sacramentos, especialmente a Eucaristia.”
São Francisco de Sales andou entre os suíços e os habitantes da Savóia tratando de prevenir que cometessem um suicídio espiritual por causa dos escândalos.
E eu estou aqui hoje para pregar o mesmo para vocês.
Qual deve ser a nossa reação?
Outro grande santo que viveu antes, em tempos particularmente difíceis, também pode nos ajudar.
O grande São Francisco de Assis viveu ao redor do ano 1200, que foi uma época de imoralidade terrível na Itália central.
Os padres davam exemplos espantosos. A imoralidade dos leigos era ainda pior.
O próprio São Francisco, sendo jovem, tinha escandalizado outras pessoas com sua maneira despreocupada de viver.
Converteu-se, fundou a ordem franciscana e ajudou a Deus a reconstruir a Sua Igreja e chegou a ser um dos maiores santos de todos os tempos.
Certa vez, um dos irmãos franciscanos lhe fez uma pergunta. Esse frei era muito suscetível aos escândalos.
“Irmão Francisco, que farias se soubesses que o sacerdote que está celebrando a Missa tem três concubinas ao seu lado?”
Francisco, sem duvidar um instante, respondeu bem devagar:
“Quando chegar a hora da Santa Comunhão, iria receber o Sagrado Corpo do meu Senhor das mãos ungidas do sacerdote.”
Onde queria chegar Francisco?
Queria deixar clara uma verdade formidável da fé e um dom extraordinário do Senhor.
Não importa quão pecador seja um padre, sempre e quando tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja
- na Missa, por exemplo, converter o pão e vinho na carne e sangue de Cristo, ou na confissão, não importa quão pecador seja, perdoar os pecados do penitente
- o próprio Cristo atua nos sacramentos através desse ministro.
Seja o Papa João Paulo II que celebre a Missa, ou um sacerdote condenado a morte por um crime, em ambos os casos é o próprio Cristo quem atua e nos dá Seu Corpo e Seu Sangue.
Dessa forma, o que Francisco estava dizendo, ao responder a pergunta do seu irmão religioso, que receberia o Sagrado Corpo do Seu Senhor das mãos ungidas do sacerdote, é que não ia permitir que a maldade ou imoralidade do padre o levasse a cometer suicídio espiritual.
Cristo pode continuar atuando, e de fato atua, inclusive através do mais pecador dos sacerdotes.
E graças a Deus que assim o faz! Se sempre tivéssemos que depender da santidade pessoal do sacerdote, teríamos um grave problema.
Os sacerdotes são escolhidos por Deus entre os homens e são tentados como qualquer ser humano e caem em pecado como qualquer ser humano.
Mas Deus já sabia disso desde o princípio. Onze dos primeiros doze apóstolos se dispersaram quando Cristo foi preso, mas regressaram; um dos doze traiu o Senhor e infelizmente nunca regressou.
Deus fez os sacramentos “à prova de sacerdote”, ou seja, independente da su a santidade pessoal. Não importa quão santos ou maus sejam, sempre que tenham a intenção de fazer o que a Igreja faz, o próprio Cristo atua, tal como atuou através de Judas quando Judas expulsou os demônios e curou os doentes.
Por isso, pergunto-vos novamente: Qual deve ser a resposta da Igreja a esses atos?
Falaram muito a respeito na mídia. A Igreja precisa trabalhar melhor, assegurando que ninguém com inclinação para a pedofilia seja ordenado? Com certeza.
Mas isto não seria suficiente. A Igreja deve atuar melhor ao tratar desses casos quando sejam notificados?
A Igreja mudou a sua maneira de abordar esses casos e hoje a situação é muito melhor do que era nos anos oitenta, mas sempre pode ser aperfeiçoada. Mas ainda isso não seria suficiente.
Temos que fazer mais para apoiar as vítimas desses abusos? Sim, temos que fazê-lo, por justiça e por amor! Mas tampouco isso é o adequado.
A única resposta adequada a este terrível escândalo, a única resposta autenticamente católica a este escânda lo - com o São Francisco de Assis reconheceu em 1200, como São Francisco de Sales reconheceu em 1600 e incontáveis outros santos reconheceram em cada século - é a SANTIDADE! Toda crise que enfrenta a Igreja, toda crise que o mundo enfrenta, é uma crise de santidade” A santidade é crucial, porque é o rosto autêntico da Igreja.
Sempre há pessoas - um sacerdote encontra-se com elas regularmente e vocês devem conhecer várias delas também - que usam desculpas para justificar porque não praticam sua fé, porque lentamente estão cometendo suicídio espiritual. Pode ser porque uma freira se portou mal com eles quando tinham 9 anos.
Porque não entendem os ensinamentos da Igreja sobre algum tema particular. Indubitavelmente haverá muitas pessoas atualmente - e vocês se encontram com elas - que dirão:
“Para que praticar a fé, para que ir a Igreja, se a Igreja não pode ser verdadeira, quando os assim chamados escolhidos, são capazes de fazer esse tipo de coisa que estamos lendo?”
Este escândalo é como um cabide enorme onde alguns procuram pendurar sua justificativa para não praticar a fé.
Por isso é que a santi dade é tão importante.
Essas pessoas necessitam encontrar em todos nós uma razão para ter fé, uma razão para ter esperança, uma razão para responder com amor ao amor do Senhor. As bem-aventuranças que lemos no Evangelho são uma receita para a santidade. Todos precisamos vivê-las melhor.
Os padres precisam ser mais santos? Certamente.
Precisam os frades e freiras serem mais santos e darem um melhor testemunho de Deus e do Céu?
Sem a menor dúvida. Mas todas as pessoas na Igreja precisam fazer o mesmo, inclusive os leigos!
Todos temos vocação para ser santos e esta crise é um chamado para que despertemos.
Estes são tempos duros para o sacerdote. São tempos duros para o católico. Mas também são tempos magníficos para ser um sacerdote e para ser um católico. Jesus disse nas bem-aventuranças:
“Bem-aventurados serão quando os injuriarem, vos perseguirem e disserem falsamente todo tipo de maldades contra vocês por minha causa.
Alegrem-se e regozijem-se porque será grande a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram aos profetas antes de vocês.”
Eu experimentei essa bem-aventurança, da mesma forma que outros sacerdotes que conheço.
No começo desta semana, quando terminei de fazer ginástica numa academia local, eu saía do vestiário com meu clergyman (camisa clerical) e uma mãe, mal me viu, afastou rapidamente seus filhos do caminho e os protegeu enquanto eu passava.
Ficou me olhando quando passei e, quando já havia me afastado o suficiente, respirou aliviada e soltou os seus filhos.
Como se eu fosse atacá-los no meio da tarde em plena academia!
Mas enquanto todos nós talvez tenhamos que padecer tais insultos e falsidades por causa de Cristo, de fato, devemos regozijar-nos.
É um tempo fantástico para ser cristão atualmente, porque é um tempo em que Deus realmente necessita de nós para mostrar Seu verdadeiro rost o. Em tempos passados nos EUA, a Igreja era respeitada.
Os sacerdotes eram respeitados. A Igreja tinha reputação de santidade e bondade. Mas hoje já não é assim.
Um dos maiores pregadores na história norte-americana, o bispo Fulton J. Sheen, costumava dizer que preferia viver nos tempos em que a Igreja sofre em vez de florescer tranquilamente, nos tempos em que a Igreja tem que lutar, quando a Igreja tem que ir contra a cultura.
São épocas para que os verdadeiros homens e mulheres dêem um passo à frente.
“Até os cadáveres podem ir a favor da corrente”, costumava dizer o bispo, indicando que muitas pessoas dão testemunho quando a Igreja é respeitada,
“mas são necessários verdadeiros homens e mulheres para nadar contra a corrente.”
Como isso é verdadeiro! É preciso ser um verdadeiro homem e uma verdadeira mulher para manter-se flutuando e nadar contra a corrente que se move em oposição à Igreja.
É preciso ser um verdadeiro homem e uma verdadeira mulher para reconhecer que quando se nada contra a corrente das críticas, estamos mais seguros que quando apenas permanecemos grudados por inércia na rocha sobre a qual Cristo fundou sua Igreja.
Estamos num desses tempos difíceis.
É um dos grandes momentos para ser cristão.
Algumas pessoas prevêem que nesta região a Igreja passará por tempos difíceis e talvez seja assim, mas a Igreja sobreviverá, por que o Senhor assegurou a sua sobrevivência.
Uma das maiores réplicas na história aconteceu há justamente 200 anos.
O imperador Napoleão engolia os países da Europa com seus exércitos, com a intenção final de dominar totalmente o mundo.
Naquela ocasião disse uma vez ao cardeal Consalvi:
“Vou destruir sua Igreja”.
O cardeal respondeu:
“Não, não poderá”. Napoleão, com seus 1,50 m de altura, disse outra vez: “Eu destruirei vossa Igreja.”
O cardeal disse confiante:
“Não, não poderá. Nem nós fomos capazes de fazê-lo!”.
Se os papas ruins, os sacerdotes infiéis e os milhares de pecadores na Igreja não tiveram êxito em destruí-la a partir de dentro
- como dizia implicitamente o cardeal ao general
- como crê que poderá fazê-lo?
O cardeal referia-se a uma verdade cruel. Mas Cristo nunca permitirá que sua Igreja fracasse.
Ele prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam sobre a sua Igreja, que a barca de Pedro, a Igreja que navega no tempo rumo ao seu porto eterno no céu, nunca naufragará, não porque aqueles que vão nela não cometam todos os pecados possíveis para afundá-la, mas porque Cristo, que também está na barca, nunca per mitirá que isso aconteça. Cristo continua na barca e ele nunca a abandonará.
A magnitude deste escândalo poderia ser tal que de agora em diante [talvez] vocês tenham dificuldade em confiar nos sacerdotes tanto como o faziam no passado. Isto pode acontecer e talvez não seja tão ruim. Mas nunca percam a confiança no Senhor! É a sua Igreja! Mesmo quando alguns dos seus eleitos O tenham traído, ele chamará outros que serão fiéis, que servirão vocês com o amor com que vocês merecem ser servidos, tal como ocorreu depois da morte de Judas, quando os onze apóstolos ficaram de acordo e permitiram que o Senhor escolhesse alguém para tomar o lugar de Judas, e escolheram o homem que terminou sendo São Matias, que proclamou fielmente o Evangelho até ser martirizado.
Este é um tempo em que todos nós precisamos esforçar-nos ainda mais para ser santos! Estamos [sendo] chamados a ser santos, e como necessitamos ver esse rosto bonito e radiante da Igreja! Vocês são parte da solução, uma parte crucial da solução.
Quando caminharem para receber o Sagrado Corpo do Senhor das mãos ungidas deste sacerdote, peçam a Ele que os encha de um real desejo de santidade, um real desejo de mostrar Seu autêntico rosto.
Uma das razões pelas quais estou aqui como sacerdote é porque sendo jovem, impressionaram-me negativamente alguns sacerdotes que conheci.
Via-os celebrar a Missa e quase sem reverência deixavam cair o Corpo do Senhor na patena, como se tivessem nas mãos algo de pouco valor em vez do Criador e Salvador de todos, em vez do meu Criador e Salvador. Lembro de ter dito ao Senhor, reiterando meu desejo de ser sacerdote:
“Senhor, deixa-me ser sacerdote para que possa tratar-Te como Tu o mereces!”. Isso me deu um desejo ardente de servir o Senhor. Talvez este escândalo permita que vocês façam o mesmo. Este escândalo pode ser algo que os conduza pelo caminho do suicídio espiritual ou algo que os inspire a dizer, finalmente, “Quero ser santo, para que eu e a Igreja possamos glorificar Teu nome como Tu o mereces, para que outros possam en contrar-Te no amor e na salvação que eu Te encontrei”. Jesus está conosco, como prometeu, até o final dos tempos. Ele continua na barca.
Tal como a partir da traição de Judas, Ele alcançou a maior vitória na história do mundo, a nossa salvação por meio da sua Paixão, morte e Ressurreição, também através deste episódio Ele pode trazer, e quer trazer, um novo renascimento da santidade, para lançar uns novos Atos dos Apóstolos do século XXI, com cada um de nós - e isso inclui você - assumindo um papel de protagonista.
Agora é o tempo para que os verdadeiros homens e mulheres da Igreja se ponham em pé.
Agora é o tempo dos santos. Como você irá responder?
Fonte: Pe. Roger J. Landry
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