.

.

18 de fevereiro de 2013

Como fazer Jejum?

Práticas do Jejum

Um erro muito comum que as pessoas cometem consiste em fazer um dia de jejum sem tomar café da manhã. Agindo assim, elas na verdade começam a jejuar a partir da última refeição que fizeram, na véspera, e não pela manhã.

Essas pessoas mal-informadas acabam ficando com dor de cabeça, que em geral; começa bem cedo. Ora, dor de cabeça não é o objetivo do jejum. Além disso, trata-se de uma coisa que deixa a pessoa indisposta o resto do dia, que a torna irritadiça e sempre pronta a perder a paciência. E isso é totalmente oposto ao que se espera conseguir jejuando.

É bom que você tome tranqüilamente seu café da manhã, como se faz todos os dias, e, a partir daí, inicie o jejum. Agindo dessa maneira, você fica livre dos ácidos do estômago, da dor de cabeça, da irritabilidade e da indisposição. E isso custa muito pouco: basta tomar café da manhã como nos outros dias. Se você não quer mesmo comer nada, ou é daqueles que não fazem uma refeição pela manhã, ao menos beba alguma coisa, de preferência quente. Isso vai fazer bem ao seu aparelho digestivo, preparando-o para o dia de jejum.

O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova.
Todos podem fazer jejum. Sejam idosos ou estejam cansados ou doentes; sejam gestantes, mães que amamentam, jovens ou adultos. todos podem jejuar sem que isso lhe faça mal, mas, pelo contrário, lhes faça bem.

Muitas pessoas não jejuam porque não sabem fazê-lo. Imaginam que jejuar seja uma coisa muito difícil e dolorosa que elas não vão conseguir fazer.
Abordamos aqui o aspecto prático do jejum. Existem várias modalidades de jejum, trataremos, no entanto, somente de quatro tipos que poderão ser de grande proveito para você.

Jejum da Igreja 

Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que, por isso, é extremamente simples, podendo ser feito por qualquer pessoa.
Alguém poderia pensar que esse seja um jejum relaxado ou que nem seja realmente jejum, porque ele é muito fácil. Mas não é bem assim.
Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.

O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição - almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades.
Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome.

O conceito de jejum não exige que você passe fome. Em suas aparições em Medjurgorje, a própria Nossa Senhora o repetiu várias vezes. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer.

O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de "beliscar", de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer "uma coisinha". Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.


Para quem é disciplinado - e muitos de nós o somos -, isso é um jejum, e dos "bravos"! Nesse tipo de jejum, não se passa fome. Mas como "a gente" se disciplina; como refreia a gula! E é esta a finalidade do jejum.
Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum. Se for necessário leite para tomar os remédios, o jejum não é quebrado, pois a disciplina fica mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios e tomar corretamente.

Jejum a pão e água 

Nesse segundo tipo de jejum, deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais.

Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Pelo contrato: é preciso evitar isso. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça.
É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia. O organismo precisa de água. Por isso, tome água, mesmo que você não tenha sede.

O principal desse tipo de jejum é que você só coma pão e beba apenas água. Jejum à base de líquidos
O terceiro tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina.
Tratando-se de líquidos, temos uma grande variedade de opções e de combinações possíveis; todas elas nos mantêm alimentados e bem dispostos sem a quebra do jejum.

É recomendável passar o dia tomando chá. Existem vários tipos de chá, podendo-se escolher. Desde que seja quente e com um pouco de açúcar ou mel, o chá alimenta e mantém o estômago aquecido, o que é muito bom. Quem não puder usar açúcar nem mel, pode usar adoçante ou tomar chá puro; fazendo assim estará se privando da glicose, que é alimentícia, mas conservará as vantagens do chá e do calor. Mas, se preferir, você poderá tomá-lo frio ou gelado, especialmente no verão.
 laranjada, limonada e sucos de fruta também são indicados para esse dia. O mesmo acontece com os sucos de legumes, como cenoura e beterraba, e de verduras.
Veja bem: tome suco, não vitamina. Combinando-se frutas, legumes e verduras, as possibilidades aumentam bastante.

Os vários sucos, adoçados ou não com açúcar, mel ou adoçante, são sempre alimentícios, deixando o corpo leve para a oração e para as outras atividades intelectuais ou físicas.
Outra boa opção para esse tipo de jejum é a água de coco, que é completa, jé tendo tudo para nos manter hidratados e alimentados. Especialmente para quem tem a sorte de viver nos lugares onde há coqueiros, um jejum a base de água de coco é excelente. Não existe melhor hidratante.

Qualquer pessoa, mas em especial os idosos e os doentes, pode fazer um jejum muito saudavél à base de caldos. Tal como os sucos, os caldos também apresentam um grande variedade. 30 Observe, no entanto, que estou me referindo a caldos, e não a sopas e canjas, embora se possa fazer caldo de frango e até de carne. O que importa é que o caldo é líquido e tem como vantagens ser nutritivo e quente, além de conter sal.
Especialmente em dias frios, os caldos são uma ótima maneira de fazer jejum, pois com eles temos garantida a ingestão das calorias necessárias às nossas atividades, espirituais em particular.

O Jejum completo 

Nesse quarto tipo de jejum, não se come coisa alguma e só se bebe água.
É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino.

No jejum completo, é fundamental beber água várias vezes ao dia. Não é bom fazer jejum a seco, isto é, sem tomar água, especialmente quando não se tem um bom treinamento.

Mas é possível fazer jejum sem ingerir mesmo água? Sim, como eu já disse, é possível. Porém só as pessoas bem experientes devem tentar fazê-lo.

É fundamental ter em mente que não estamos nos submetendo a um teste de resistência. Não precisamos provar nada a ninguém: nem a nós, nem ao Senhor.
O objetivo do jejum é nos encontrar com Deus, favorecer a oração e nos disciplinar. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da intercessão a da Unção do Espírito Santo.

Como dissemos acima, nosso organismo precisa de água. Ele necessita estar bem hidratado para agir e reagir no campo espiritual. E como o nosso jejum se destina a combatentes que batalham por Deus na dimensão espiritual, tome água várias vezes ao dia quando praticar o jejum completo.

Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite.
O importante é ser comedido e agir com sabedoria. Nossa intenção não é bancar os heróis.
Repito: não temos de provar nada a ninguém, nem a nós e nem mesmo ao Senhor.

Você provavelmente é uma das muitas pessoas que não conheciam o que acabei de apresentar e que por esse motivo não jejuava.
Agora, com uma nova compreensão do jejum, comece a praticá-lo,escolha qual desses você fará, pois isso seguramente trará benefícios a você e ao Corpo de Cristo.
Deus abençoe o seu jejum!


Fonte:extraído do livro "Práticas de Jejum" escrito pelo Pe. Jonas Abib

17 de fevereiro de 2013

Jornalista Avelino de Almeida, é testemunha do Milagre do Sol em Fátima!

O jornalista Avelino de Almeida, que fora enviado pelo diário “O Século”, para relatar as ocorrências daquele dia, na Cova da Iria. Assim, com os seus próprios olhos viu “as coisas espantosas” e nesse jornal diário, no dia 15 de Outubro, sob o título: “Como o Sol bailou ao meio dia em Fátima” descreveu todos os fatos deslumbrantes e memoráveis que teve a felicidade de presenciar.

Naquele dia começou a chover as 11 horas e na hora marcada chovia torrencialmente! Mas a multidão de 70.000 pessoas esperou pacientemente durante 4 horas a chegada dos Pastorinhos.
O terrível temporal molhou as roupas, o corpo e até os ossos de todos que estavam lá, deixando poças por todos os lados com uma espessura de até 10 centímetros de água, além de estar soprando um vento úmido, incômodo e muito frio. O Milagre fora marcado para as 12 horas.

E exatamente à essa hora, as nuvens escuras carregadas de água de repente desmancharam-se no firmamento. Apareceu em Fátima um maravilhoso arco-íris ao meio dia, muito embora pela posição do sol, os arco-íris somente acontecem pela manhã ou a tarde. Contudo ali estava um arco-íris especial e suas cores brilhavam com uma intensidade cem vezes superior a cor dos arco-íris normais, formando ao invés de um arco abobadado como habitualmente, formou uma grande faixa perpendicular com 12 metros de altura que cobriu homens, muros e árvores.

A multidão pareceu ver por cima o céu azul, mas era apenas uma ilusão de ótica. Porque na realidade, as pessoas olhavam não para o sol planetário, atrelado a sua órbita, mas para um disco na mesma dimensão do sol, que parecia dourado a uns observadores, prateado a outros, ou ainda na cor de salmão, ou também, como se fosse um disco multicolorido que mudava a sua cor. Entretanto, o que espantava não era o disco, mas sim a faixa circular de luz ao redor dele, que crescia rapidamente de luminosidade e derramava o seu admirável brilho sobre a multidão, sem cegar os olhos, envolvendo todos os presentes numa luz difusa, como se fosse uma meia sombra sem, contudo, projetar uma imagem de sombra em qualquer direção!

O disco começou a girar neste mar de luz celestial, imprimindo cada vez mais velocidade, aumentando o seu movimento de rotação, projetando feixes de luzes coloridas em todas as direções, que encantava a todos os observadores. Acontecimento lindo que fascinava e fazia lembrar as "rodinhas" (fogos de artifício), mas muito mais intenso e mais fantástico! E assim permaneceu durante 2 minutos. Depois parou. Fez uma pausa cerca de 1 minuto e logo recomeçou num segundo ato, mais vibrante e de uma maneira diferente da anterior. Sob o intenso campo luminoso do céu, o disco passou a se movimentar mudando continuamente de posição e também mudando de cor: dourado, prateado, azul, vermelho, amarelo canário, verde, etc., proporcionando a impressão mais bonita e surpreendente.


Agora o disco começou a dar pulos, eram saltos triangulares com tão grande agilidade que imitava um ritmo, ou talvez uma dança popular. A seguir, depois de mostrar uma agitação oscilatória fez uma nova pausa. Assim permaneceu por mais 1 minuto e logo, recomeçou de modo impressionante o terceiro ato. O disco como um foguete, num aumento crescente de velocidade, se projetou em direção a terra sobre a multidão, como se fosse massacrar o povo, e de repente, evitando a colisão, parou próximo ao solo, que de tão perto dir-se-ia poder alcança-lo com as mãos, e retornou velozmente.

Agora, mudando a sua trajetória, fazendo aquele movimento de zigzag em direção ao verdadeiro sol planetário, que por fim o absorveu, ou seja, ficaram superpostos, aparecendo só o disco solar que rompeu as nuvens mais altas com a força de seu brilho e iluminou toda a multidão.
As muitas nuvens que existiam dispostas no espaço a milhares de metros de distância uma das outras, foram movidas com precisão sensacional e de tal maneira sobrepostas, que o sol verdadeiro perdeu o brilho e nenhuma das 70.000 pessoas que presenciavam o fenômeno, sofreu danos na retina ocular.

Neste momento veio uma onda de calor e de repente, todas as roupas molhadas secaram-se numa fração de tempo e a água das poças e dos charcos evaporou-se. Em menos de 2 minutos a água pantanosa e a lama fria transformaram-se em suave beleza campestre! Essa onda de calor foi sentida agradavelmente por algumas pessoas e por outras nem sequer foi notada.
Quando terminou aquela notável apresentação tudo estava completamente seco.

Fonte: Unção Católica, Pedro Reis 

Penúltima Aparição pública de Bento XVI - Benção do Angelus

Queridos irmãos e irmãs!

Na última quarta-feira, com o tradicional rito das cinzas, entramos na Quaresma, tempo de conversão e penitência em preparação para a Páscoa.
A Igreja, que é mãe e mestra, chama todos os seus membros a ser renovados no espírito, para re-orientar de perto a Deus, negando o orgulho e o egoísmo para viver no amor.

Neste Ano da Fé Quaresma é um tempo propício para redescobrir a fé em Deus como uma base de critério da nossa vida e na vida da Igreja. Isso sempre envolve uma batalha, uma batalha espiritual, porque o espírito do mal, naturalmente oposta à nossa santificação e procura fazer-nos desviar do caminho de Deus para isso, o primeiro domingo da Quaresma, o Evangelho é proclamado todos os anos das tentações de Jesus no deserto.

Jesus, de fato, depois de receber "doação" como o Messias - "ungido" pelo Espírito Santo - o Batismo no Jordão, foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Ao iniciar o seu ministério público, Jesus teve para expor e rejeitar as falsas imagens de Messias que o tentador propostas. Mas estas tentações são falsas imagens de homem, em todo tempo minar a consciência, disfarçado como proposta acessível e eficaz, mesmo bom.

Os evangelistas Mateus e Lucas têm três tentações de Jesus, diversificando apenas parcialmente para a ordem. Seu núcleo é sempre em Deus para explorar para seus próprios interesses, dando mais importância aos bens de sucesso ou material.

O tentador é sorrateiro: ele vai diretamente para o mal, mas a um falso bem, fazendo crer que a verdadeira realidade é poder e que atenda às necessidades básicas. Desta forma, Deus torna-se secundária, é reduzido à metade, em última análise, torna-se irreal, não importa mais, desaparece. Em última análise, o que está em jogo na fé tentações, porque Deus está em jogo nos momentos decisivos da vida, mas, em retrospectiva, a qualquer momento, estamos em uma encruzilhada: queremos seguir-me ou Deus?

O interesse individual ou o bem real, o que realmente é bom? Como podemos ensinar os Padres da Igreja, as tentações são parte da "descida" de Jesus em nossa condição humana, para o abismo do pecado e suas conseqüências.
A "descida" de que Jesus veio para o fim, até a morte da cruz e do submundo da separação extrema de Deus deste modo, Ele é a mão que Deus tendeu para o homem, a ovelha perdida, para trazer de volta segurança.Como ensina Santo Agostinho, Jesus tirou de nós a tentação, para nos dar a vitória (cf. Enarr Psalmos em, 60,3:. PL 36, 724).

Portanto, não temem a enfrentar-nos também lutar contra o espírito do mal, o importante é o que fazemos com ele, com ele, o vencedor. E para estar com ele virar para a Mãe, Maria: Invoquemos com confiança filial em tempos de provação, e ela vai sentir a presença poderosa de seu divino Filho, de rejeitar as tentações com a Palavra de Cristo, e, assim, colocar Deus no centro de nossas vidas.

Após o Angelus

Obrigado a todos!

Chers Pelerins francófonos, o Carême aqui vient de commencer est une convite à donner davantage de temps à Dieu dans la prière, a palestra de Sá Parole et les Sacramentos. Par Le Jeune apprendrons nous à ne pas négliger o nourriture véritable, Espiritual, despeje resistir Tentations aux de l'indifférence et du laissez-aller, de l'égoïsme et de l'orgueil, de l'argent et du pouvoir. Méditons o manière não faça les Tentations surmonté a Jesus vigor et de la ele demandons-Lutter contre le mal.Que ce soit Carême chacun pour le chemin d'une authentique conversão à Dieu et un temps de partage intensa de notre FOI en Jesus Cristo!

Agradeço de votre Priere et je vous Demande de m'accompagner spirituellement Exercices durant les spirituels aqui ce soir commenceront. Je vous tous Benis grande coeur.

Saúdo a todos os visitantes e peregrinos de língua Inglese apresentar para hoje Angelus .
Hoje cobrimos Cristo no deserto, jejuando, orando e sendo tentado.

À medida que começamos nosso caminho quaresmal, que se juntar a ele e pedimos que nos dê força para lutar contra as nossas fraquezas. Também deixe-me obrigado pelas orações e apoio que me mostrou nestes dias.

Que Deus abençoe a todos vocês!

Von Herzen heiße ich para deutschsprachigen Pilger willkommen. Die Lesungen und das Evangelium des heutigen Sonntags stellen uns vor Augen, dass sich der Mensch und oft unwürdig bedürftig empfindet, wenn er Gott gegenübersteht. Und er ist es ja auch. Aber kommt der Herr und dem Sünder entgegen erneuert ihn. Vendas immer wieder die wir mit Begegnung Christus, der aus und wir für unsere Nahrung Orientierung Aufgaben in der Welt schöpfen können. Ich danke für euch vor allem die zahlreichen Beweise eurer Verbundenheit und für euer Gebet em diesen mich für schwierigen Tagen. Bitte euch ich, mir und der römischen Kurie besonders in der Woche heute zu sein beginnenden nahe, während wir unsere alljährlichen Exerzitien halten. Der Heilige Geist uns begleite para unserem geistlichen auf der Weg em Fastenzeit.

Saludo cordialmente lengua española de los peregrinos, en Grupo especial para o argentino sacerdotal Colégio de Roma. En esta Cuaresma pidamos do Señor de los que la Contemplación Misterios de su muerte y Pasión, nn Resurrección ayude a seguir Mas de pesquisa. Al mismo tiempo de corazón agradezco uma Todos em Oracion afecto y en estos días.
Os suplico esta continuéis rezando por mi y por el Next Papa, así Como POR los Ejercicios espirituales, empezaré ESTA Tarde Que Junto a Miembros los da Cúria Romana. Llenos de fe y esperanza, encomendemos la Iglesia no maternal de Maria Santíssima protección. Muchas gracias. Drodzy Polacy, serdecznie pozdrawiam foi wszystkich, którzy uczestniczycie w modlitwie Anioł Panski . Dziekuje bardzo za modlitewne wsparcie o duchową bliskość w Tych szczególnych dniach dla dla mnie o Kościoła. Dzisiejsza Ewangelia ukazuje nam Chrystusa, kuszonego nd pustyni przez szatana. Umocnieni Laska Bozego Syna umiejmy zwyciężać zlo, zerwać z grzechem, służyć tylko Bogu samemu. Waszym modlitwom polecam rekolekcje, które dzisiaj rozpoczniemy w Watykanie. Z błogosławię serca wam.

[Querido povo polonês, saúdo cordialmente a todos vocês que participam nesta oração do Angelus. Muito obrigado por seu apoio oração e proximidade espiritual nestes dias específicos para a Igreja e para mim.
O Evangelho de hoje nos faz contemplar Jesus tentado por Satanás no deserto. Incentivado pela graça do Filho de Deus, vamos lutar contra o mal, romper com o pecado, para servir somente a Deus. Confio à vossa oração os Exercícios Espirituais no Vaticano que começará esta noite. De coração vos abençoo.]

Finalmente uma saudação calorosa aos peregrinos de língua italiana.

Obrigado!

Obrigado por ter vindo em grande número! Obrigado! Sua presença é um sinal de afeto e proximidade espiritual que eu estava mostrando esses dias. Estou profundamente grato! Saúdo em particular os Directores de Roma Capitale, liderado pelo prefeito, e com ele saúdo e agradeço a todas as pessoas desta amada cidade de Roma. Saúdo os fiéis da diocese de Verona, as de Netuno, Massannunziata ea paróquia romana de Santa Maria Janua Coeli , bem como os caras Seregno e Brescia. Desejo a todos um bom domingo e uma boa viagem da Quaresma. Esta noite, eu vou começar a semana de Exercícios Espirituais: permanecermos unidos em oração. Boa semana para todos vocês.Obrigado!


Fonte: Libreria Editrice Vaticana

16 de fevereiro de 2013

O futuro de Deus


GIOVANNI MARIA VIAN

É um acontecimento sem precedentes, e que por conseguinte deu imediatamente a volta ao mundo, a renúncia de Bento XVI ao papado. Como o próprio Pontífice anunciou com simples solenidade diante de um grupo de cardeais, a partir da noite de 28 de Fevereiro a sede episcopal de Roma ficará vacante e imediatamente a seguir será convocado o conclave para eleger o sucessor do apóstolo Pedro. Assim está especificado no breve texto que o Papa escreveu directamente em latim e que leu no consistório.
A decisão do Pontífice foi tomada há muitos meses, depois da viagem ao México e a Cuba, e numa confidência que ninguém pôde infringir, depois "de ter repetidas vezes examinado" a própria consciência "diante de Deus" (conscientia mea iterum atque iterum coram Deo explorata), por causa da idade avançada. Bento XVI explicou, com a clareza que lhe é própria, que as suas forças "já não são apropriadas para exercer de modo adequado" a tarefa imane exigida a quem é eleito "para governar a barca de são Pedro e anunciar o Evangelho".
Por isso, e só por isso, o Romano Pontífice, "bem ciente da gravidade deste gesto, com plena liberdade" (bene conscius ponderis huius actus plena libertate) renuncia ao ministério de bispo de Roma que lhe foi confiado a 19 de Abril de 2005. E as palavras que Bento XVI escolheu indicam de modo transparente o respeito das condições previstas pelo direito canónico para a demissão de um cargo que não tem comparações no mundo devido ao peso real e à importância espiritual.
Todos sabem que o cardeal Ratzinger não procurou de modo algum a eleição ao pontificado, uma das mais rápidas na história, e que a aceitou com a simplicidade própria de quem confia deveras a própria vida a Deus. Por isso Bento XVI nunca se sentiu sozinho, numa relação autêntica e diária com quem amorosamente governa a vida de cada ser humano e na realidade da comunhão dos santos, apoiado pelo amor e pelo trabalho (amore et labore) dos colaboradores, e amparado pela oração e estima de muitíssimas pessoas, crentes e não crentes. Nesta luz deve ser lida também a renúncia ao pontificado, livre e sobretudo confiante na providência de Deus. Bento XVI sabe bem que o serviço papal, "pela sua essência espiritual", pode ser realizado também "sofrendo e rezando", mas ressalta que "no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé" a um Papa "é necessário também o vigor, quer no corpo, quer no espírito", vigor que nele naturalmente vai diminuindo.
Nas palavras dirigidas aos cardeais, antes admirados e depois comovidos, e com a sua decisão sem precedentes históricos comparáveis, Bento XVI demonstra uma lucidez e uma humildade que é antes de tudo, como já explicara, adesão à realidade, à terra (humus). Assim, não se sentindo mais capaz de "administrar bem" o ministério que lhe foi confiado, anunciou a sua renúncia. Com uma decisão humana e espiritualmente exemplar, na plena maturidade de um pontificado que, desde o início e por quase oito anos, dia após dia, nunca deixou de fazer admirar e deixará um vestígio profundo na história. Aquela história que o Papa lê com confiança no sinal do futuro de Deus.


(©L'Osservatore Romano - 17 de Fevereiro de 2013)

Veja quem são os Cardeais mais cotados, para o Papado

1 - Peter Turkson, Cardeal de Gana Tido como favorito, é presidente do Pontifício Conselho por Justiça e Paz e foi nomeado cardeal por João Paulo 2º após quase 30 anos de sua ordenação.
Nascido em 1948 em Nsuta-Wassaw, uma região mineira na região oeste de Gana, é filho de uma metodista e um católico. Estudou e lecionou em Nova York e Roma antes de se tornar padre, em 1975. Poliglota, fala fante, uma das línguas de Gana, inglês, francês, italiano, alemão, entre outras, além de entender latim e grego. Sua popularidade no oeste da África é impuldionada por participações televisivas regulares, principalmente uma aparição semanal no canal estatal de Gana.

2 - Angelo Scola, Arcebispo de Milão Principal candidato italiano, é filho de um motorista de caminhão e nasceu em 1945 na Lombardia.
Ordenado em 1970, é doutor em filosofia e teologia e foi professor do Instituto João Paulo 2º para Estudos sobre Casamento e Família. Tornou-se bispo de Grosseto em 1991, patriarca de Veneza em 2002, arcebispo de Milão em 2002 e cardeal um ano depois. Fundou uma revista em árabe, chamada Oasis, para melhorar os contatos e o diálogo entre cristãos e muçulmanos.

3 - Marc Ouellet, Cardeal do Canadá Prefeito da Congregação de Bispos há trê anos, é um dos homens mais poderosos do Vaticano. Poliglota, tem 68 anos e nasceu em Quebec, no Canadá.
O cargo faz de Ouellet um candidato natural a papa, mas em 2010 ele disse que não esperava chegar a tal posição. Estudou na Universidade de Laval, no Grande Seminário de Montreal e na Universidade de Montreal antes de ser ordenado, em 1968.
Passou anos vivendo e lecionando na Colômbia, o que pode torná-lo a opção defendida por religiosos latino-americanos. Com fama de conservador, é tipo como próximo a Bento XVI.

4 - Francis Arinze, cardeal da Nigéria Nascido em Eziowelle, na Nigéria, em 1932, foi enviado quando criança para uma escola missionária irlandesa e logo decidiu virar padre. Foi ordenado em 1958 e começou a dar aulas de liturgia e filosofia no sudeste de seu país natal e também na Inglaterra. Foi consagrado bispo em 1965 e se tornou arcebispo dois anos depois. Liderou o órgão que hoje é conhecido como Pontifício Conselho pelo Diálogo Inter-religioso, responsável pelo relacionamento do Vaticano com outras religiões.

Chance da América Latina

Com dois africanos e um americano na lista dos mais cotados, há expectativa de que esteja chegando o momento de a Igreja Católica Romana eleger seu primeiro líder de fora da Europa. A América Latina que hoje representa 42%da população católica mundial de 1,2 bilhão, é forte candidata a eleger o próximo líder da religião.
Depois dos papas João Paulo e Bento, um polonês e um alemão, o posto no passado reservado para italianos está agora aberto a todos.

Dois altos funcionários do Vaticano recentemente deram sugestões claras sobre possíveis sucessores, indicando que o próximo papa poderia muito bem ser da América Latina.
"Eu conheço muitos bispos e cardeais da América Latina que poderiam assumir a responsabilidade pela Igreja universal", afirmou o arcebispo Gerhard Mueller, chefe da Congregação para a Doutrina da Fé.

 O cardeal suíço Kurt Koch, chefe do departamento do Vaticano para a unidade dos cristãos, disse ao jornal Tagesanzeiger, em Zurique, que o futuro da Igreja não estava na Europa.

"Seria bom se houvesse candidatos da África ou América do Sul no próximo conclave", declarou ele, referindo-se à eleição a portas fechadas na Capela Sistina, no Vaticano.
Se realmente for a vez da América Latina, os principais candidatos parecem ser Dom Odilo Scherer, arcebispo da diocese de São Paulo, ou o ítalo-argentino Leonardo Sandri, agora à frente do departamento do Vaticano para as Igrejas Orientais

5 - Dom Odilo Scherer,   O cardeal arcebispo de São Paulo é um dos nomes brasileiros mais frequentes nas listas de possíveis sucessores de Bento
Gaúcho de Cerro Largo e descendente de imigrantes alemães, dom Odilo é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Odilo foi ordenado padre em 1976 no Paraná, onde foi criado, e é considerado um moderado em termos doutrinários. Em 2007 sucedeu dom Cláudio Hummes na Arquidiocese de São Paulo.
Em 2012, Scherer envolveu-se em uma polêmica ao desprezar o candidato mais votado para a reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Ele escolheu um nome mais alinhado à cúpula da Igreja Católica, causando revolta entre alunos e professores.


6 - Dom João Braz de Aviz , Ex-arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz é hoje, aos 65 anos, o brasileiro que ocupa o mais alto cargo na hierarquia vaticana. Nascido em Mafra, em Santa Catarina, foi ordenado bispo auxiliar de Vitória, no Espírito Santo, em 1994 e chefe da igreja em Brasília, em 2004. Em 2011 deixou a capital federal para ocupar o cargo de prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano. No ano seguinte, foi nomeado cardeal por Bento 16.



7 - Dom Cláudio Hummes , O cardeal dom Cláudio Hummes, de 78 anos, é um dos brasileiros com maior trânsito na burocracia vaticana. Ex-arcebispo de São Paulo, foi prefeito para a Congregação para o Clero (espécie de ministro papal) até 2011. Desde então, é membro da Pontifícia Comissão para a América Latina. Gaúcho da cidade de Montenegro, era considerado um dos mais possíveis sucessores do antigo papa João Paulo 2º. Devido à idade, tem as chances reduzidas neste momento



8 - Dom Geraldo Majella Agnelo,  Arcebispo aposentado de Salvador, o cardeal dom Geraldo Majella Agnello nasceu em Juiz de Fora (MG) tem 79 anos. Ele deixou a chefia da igreja na capital baiana quando completou 75 anos, mas ainda terá direito a voto na eleição do novo papa.

Dom Geraldo foi ordenado padre em São Paulo em 6 de agosto de 1978, no dia da morte do papa Paulo 6º.


Aos 44 anos virou bispo de Toledo, no Paraná. Doutor em Teologia pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma, foi indicado arcebispo de Salvador em 1999.


Que Deus ilumine à todos os Cardeais para que possam eleger o novo Papa, que todos os fiéis possam contribuir para essa escolha, através de muita oração por todos que se reunirão em Conclave, que a Virgem Maria santíssima vele pela Igreja. amém


O terceiro segredo de Fátima - o que ainda está por vir?

O relatório do Padre Fuentes 


"Quero falar-lhes da última conversa que tive com a Irmã Lúcia em 26 de Dezembro (do ano passado). Encontrei-a no seu convento. Estava muito triste, muito pálida e abatida. Ela disse-me”:

"Ninguém fez caso" 


"Senhor Padre, a Santíssima Virgem está muito triste, por ninguém fazer caso da Sua Mensagem, nem os bons nem os maus: os bons, porque continuam no seu caminho de bondade, mas sem fazer caso desta Mensagem; os maus, porque, não vendo que o castigo de Deus já paira sobre eles por causa dos seus pecados, continuam também no seu caminho de maldade, sem fazer caso desta Mensagem. Mas creia-me, Senhor Padre, Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda.
O castigo do Céu está iminente."

O Segredo por revelar 


"Senhor Padre, o que falta para 1960? E o que sucederá então? Será uma coisa muito triste para todos, e não uma coisa alegre, se, antes, o mundo não fizer oração e penitência. Não posso detalhar mais, uma vez que é ainda um segredo. Segundo a vontade da Santíssima Virgem, só o Santo Padre e o Bispo de Fátima têm permissão para conhecer o Segredo, mas resolveram não o conhecer para não serem influenciados. Esta é a terceira parte da Mensagem de Nossa Senhora, que ficará em segredo até 1960."

A Rússia, o flagelo de Deus 


"Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação."

"A batalha decisiva" entre Maria e Satanás: a queda das almas consagradas e dos sacerdotes 


A Irmã Lúcia disse-me também: "Senhor Padre, o demónio está travando uma batalha decisiva contra a Santíssima Virgem. E como o demónio sabe o que é que mais ofende a Deus e o que, em menos tempo, lhe fará ganhar um maior número de almas, trata de ganhar para si as almas consagradas a Deus, pois que desta maneira o demónio deixa também as almas dos fiéis desamparadas pelos seus chefes, e mais facilmente se apodera delas."


"O que aflige o Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus é a queda das almas dos Religiosos e dos Sacerdotes. O demónio sabe que os Religiosos e os Sacerdotes que deixam a sua bela vocação arrastam numerosas almas para o inferno. […] O demônio quer tomar posse das almas consagradas. Tenta corrompê-las para adormecer as almas dos leigos e levá-las deste modo à impenitência final. Emprega todos os truques, chegando até a sugerir que adiem a entrada na vida religiosa. Disto resulta a esterilidade da vida interior, e entre os leigos uma frieza (falta de entusiasmo) quanto à renúncia aos prazeres e à sua dedicação total a Deus."

O que santificou Jacinta e Francisco 


"Diga-lhes também, Senhor Padre, que os meus primos Francisco e Jacinta se sacrificaram porque, em todas as aparições da Santíssima Virgem, sempre A viram muito triste. Nunca nos sorriu. Esta tristeza, esta angústia que notámos n’Ela, penetrou nas nossas almas. Esta tristeza é causada pelas ofensas contra Deus e pelos castigos que ameaçam os pecadores. E assim, nós, crianças, por não sabermos o que fazer, inventávamos várias maneiras de rezar e de fazer sacrifícios."

Outra coisa que santificou estas crianças foi terem uma visão do inferno.

A missão da Irmã Lúcia 


"Senhor Padre, eis porque a minha missão não é indicar ao mundo os castigos materiais que certamente virão se antes o mundo não rezar e se sacrificar. Não! A minha missão é indicar a todos o perigo iminente em que estamos de perder as nossas almas para toda a eternidade, se nos obstinarmos no pecado." 16 A urgência da conversão

A Irmã Lúcia também me disse: "Senhor Padre, não devemos esperar que venha de Roma, da parte do Santo Padre, um apelo ao mundo para que faça penitência. Nem devemos esperar que esse apelo à penitência venha dos nossos Bispos, nas nossas Dioceses, nem das congregações religiosas. Não! Nosso Senhor já usou muitas vezes destes meios, e o mundo não prestou atenção. Eis porque, agora, é necessário que cada um de nós comece a reformar-se espiritualmente. Cada pessoa deve não só salvar a sua alma como também ajudar a salvar todas as almas que Deus colocou no seu caminho."

"O demónio faz tudo o que está em seu poder para nos distrair e nos retirar o amor à oração; seremos todos salvos ou seremos todos condenados."

Os últimos tempos 20 "Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que estamos nos últimos tempos do mundo, mas fez-mo compreender por três razões."

A batalha final 


"A primeira razão é porque Ela disse-me que o demónio está travando uma batalha decisiva contra a Santíssima Virgem. E uma batalha decisiva é a batalha final, em que um lado será vencedor e o outro lado sofrerá uma derrota. Assim, a partir de agora devemos escolher o nosso lado. Ou somos por Deus ou somos pelo demónio. Não há outra possibilidade."

Os últimos remédios 


"A segunda razão é porque Ela disse aos meus primos, como também a mim, que Deus está a oferecer os dois últimos remédios ao mundo. São eles o Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. São os dois últimos remédios, o que significa que não haverá outros."

O pecado contra o Espírito Santo 


"A terceira razão é porque, nos planos da Divina Providência, Deus esgota todos os outros remédios antes de castigar o mundo. Mas quando Ele vê que o mundo não presta qualquer atenção, então – como dizemos na nossa maneira imperfeita de falar – oferece-nos com ‘temor certo’ o último meio de salvação, a Sua Santíssima Mãe. E é com ‘temor certo’ porque, se desprezarmos e repelirmos este último meio, não teremos mais nenhum perdão do Céu, porque teremos cometido um pecado a que o Evangelho chama pecado contra o Espírito Santo. Este pecado consiste em rejeitar abertamente, com pleno conhecimento e consentimento do acto, a salvação que Ele nos oferece. Recordemos que Jesus Cristo é um Filho muito dedicado, e que não permite que ofendamos e desprezemos a Sua Santíssima Mãe. Ao longo de muitos séculos da história da Igreja, recolhemos o testemunho certo que demonstra, através dos castigos terríveis que caíram sobre os que atacaram a honra da Sua Santíssima Mãe, como Nosso Senhor Jesus Cristo sempre defendeu a honra da Sua Mãe."

Oração e sacrifício, e o Rosário 


A Irmã Lúcia disse-me: "Os dois meios para a salvação do mundo são a oração e o sacrifício."

A respeito do Rosário, a Irmã Lúcia disse: "Repare, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu uma nova eficácia à recitação do Rosário. E deu-nos esta eficácia de tal maneira que não há problema temporal ou espiritual, por mais difícil que seja, na vida pessoal de cada um de nós, das nossas famílias, das famílias do mundo ou das comunidades religiosas, ou mesmo da vida dos povos e nações, que não possa ser resolvido pelo Rosário. Não há problema, afirmo-lhe, por mais difícil que seja, que não possamos resolver rezando o Rosário. Com o Rosário, salvar-nos-emos. Santificar-nos-emos. Consolaremos a Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas."

Devoção ao Imaculado Coração de Maria 


"Finalmente, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, nossa Mãe Santíssima, consiste em considerá-La como fonte de misericórdia, de bondade e de perdão, e como a porta segura pela qual entraremos no Céu."1 32 Reacção eclesiástica à entrevista


A entrevista do Padre Fuentes à Irmã Lúcia, ao ser publicada, produziu – embora apenas um ano mais tarde – uma forte reação por parte da Cúria Episcopal de Coimbra, Diocese em que se situa o convento da Irmã Lúcia. Foi publicado um comunicado anônimo, acusando o Padre Fuentes de inventar estas declarações da Irmã Lúcia, e dizendo que a própria Irmã Lúcia as tinha desmentido como não sendo verdadeiras.
A Cúria declarou que o Padre Fuentes tinha fabricado as declarações que atrás reproduzimos.
Até hoje, ninguém quis assumir a responsabilidade por este comunicado, o que, sob o ponto de vista legal, anula qualquer valor que pudesse ter.


No México, o Arcebispo Manuel Pío López e o Cardeal José Garibi y Rivera defenderam o Padre Fuentes, mas em vão. Foi demitido do seu cargo de postulador da beatificação de Jacinta e Francisco, e substituído depois pelo Padre Luís Kondor.

Comentário 

O que aconteceu para provocar uma tal celeuma?
Alguém está a mentir em relação à entrevista entre o Padre Fuentes e a Irmã Lúcia.
Tanto o Padre Kondor como o Padre Alonso acreditavam que o Padre Fuentes não falsificou o relato da sua entrevista com a Irmã Lúcia.

Depois de ser nomeado arquivista oficial de Fátima em 1966, o Padre Alonso inicialmente acreditou que o Padre Fuentes tinha fabricado as declarações que atribuiu à Irmã Lúcia. Porém, tendo estudado os arquivos de Fátima durante dez anos e falado com a Irmã Lúcia, o Padre Alonso mudou de opinião e tentou até reabilitar o Padre Fuentes.

Declarou que o texto da conferência deste "não diz nada que a Irmã Lúcia não tenha dito nos seus numerosos escritos conhecidos do público." Acrescentou ainda que "o texto autêntico […] na minha opinião, não contém nada que pudesse levar à nota de condenação divulgado em Coimbra."2 Podemos, pois, concluir com segurança que a reacção da Cúria à publicação da entrevista do Padre Fuentes é uma indicação de que interessa a alguém que a Mensagem da Irmã Lúcia seja silenciada.



Fonte:  Padre Fuentes e Notas abaixo: Michel de la Sainte Trinité, The Whole Truth About Fatima, Volume III: The Third Secret, (Immaculate Heart Publications, Buffalo, New York, 1990), pp. 504-508. 38 O Padre Alonso começou por aceitar que o Padre Fuentes tivesse inventado a entrevista. Mas em 1975, depois de ter estudado os documentos de Fátima durante algum tempo, concluiu que o texto teria procedido da Irmã Lúcia. Para mais informações, cf. The Whole Truth About Fatima, Vol. III, pp. 552-554.

15 de fevereiro de 2013

As Aparições de Nossa Senhora de Fátima


♦ Fátima é, sem dúvida, a mais profética das aparições modernas!

As aparições de Nossa Senhora, em Fátima são consideradas como sendo a mais profética aparição dos últimos tempos!
Com efeito, Fátima marcou o século XX e tem demonstrado ser a grande esperança do terceiro milênio. As profecias de Nossa Senhora de Fátima anunciaram grandes castigos mas, também, grandes meios de salvação. É para estes candentes e atuais acontecimentos que voltaremos nossa atenção.

♦ Deus faz preceder suas grandes intervenções na história por numerosos e variados sinais.
Com freqüência, serve-se Ele de homens de virtude insigne para transmitir aos povos suas advertências, ou predizer acontecimentos futuros.
 Desse modo procedeu o Padre Eterno em relação ao advento do Messias, seu Filho Unigênito. A magnitude de tal fato, em torno do qual gira a história dos homens, exigia uma longa e cuidadosa preparação. Assim foi ele prenunciado durante muitos séculos pelos Profetas do Antigo Testamento, de tal forma que, por ocasião do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo estava maduro para sua vinda ao mundo. Até entre os pagãos, muitos esperavam algo que desse solução à crise moral na qual os homens de então estavam imersos.

Quase se poderia afirmar com segurança que, quanto mais importante o acontecimento previsto, tanto maior a grandeza dos sinais que o precedem, a autoridade dos que o anunciam, e o tempo de espera.

É fácil, à luz desta regra, avaliar a importância das previsões de Fátima, pois quem no-las anuncia não é um Anjo, nem um grande santo, mas a própria Mãe de Deus.

Já na época das aparições de Fátima, nos primeiros anos deste nosso século, os acontecimentos mundiais faziam entrever o que seria a triste história contemporânea. De um lado, um progresso material quase ilimitado, a par de uma decadência de costumes como nunca antes se vira. De outro lado, guerras e convulsões sociais de proporções terríveis. A Primeira Guerra Mundial foi um exemplo dessa realidade, largamente superada pela Segunda Guerra Mundial e por tudo quanto se lhe seguiu.

Como Mãe solícita e afetuosa, quis Maria Santíssima, evitar todos esses males a seus filhos. Por isso, desceu do Céu a fim de alertar a humanidade para os riscos que corria se continuasse nas vias tortuosas do pecado. Veio, ao mesmo tempo, indicar os meios de salvação: a recitação do Rosário, a prática dos Cinco Primeiros Sábados, a devoção ao Imaculado Coração de Maria.

♦ As aparições da própria Mãe de Deus


13 de maio de 1917. Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na igreja de Aljustrel, lugarejo de Fátima, foram pastorear o rebanho de ovelhas nas terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria. 13 Após um como que clarão de relâmpago, num céu luminoso e sereno, sobre uma carrasqueira de metro e pouco de altura apareceu-lhes a Mãe de Deus.

Segundo as descrições da Irmã Lúcia, era:

 “ Uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente”. Seu semblante era de uma inenarrável beleza, nem triste, nem alegre, mas sério, talvez com uma suave expressão de ligeira censura. Como descrever em pormenores seus traços? 
De que cor os olhos, os cabelos dessa figura celestial? Lúcia nunca o soube dizer ao certo! 
O vestido, mais alvo que a própria neve, parecia tecido de luz. 
Tinha as mangas relativamente estreitas e era fechado no pescoço, descendo até os pés, os quais, envolvidos por uma tênue nuvem, mal eram vistos roçando as franças da azinheira. 
Um manto lhe cobria a cabeça, também branco e orlado de ouro, do mesmo comprimento que o vestido, envolvendo-lhe quase todo o corpo. 
“As mãos, trazia-as juntas em oração, apoiadas no peito, e da direita pendia um lindo rosário de contas brilhantes como pérolas, terminando por uma cruzinha de vivíssima luz prateada. [Como] único adereço, um fino colar de ouro-luz, pendente sobre o peito, e rematado, quase à cintura, por uma pequena esfera do mesmo metal” 

Nesta primeira aparição, Nossa Senhora pede aos 3 pastorinhos que venham seis meses seguidos, no dia 13, à mesma hora. E diz que ainda viria uma sétima vez.

“Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de suplica pela conversão dos pecadores?

À resposta afirmativa das crianças, Ela acrescentou:

“Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.

Foi ao pronunciar estas últimas palavras (‘a graça de Deus…’, etc.), que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que nos penetrava no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente do que nos vemos no melhor dos espelhos. Então, por um impulso íntimo, também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:

‘Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento’.

Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou: ‘Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra’.
E Nossa Senhora se elevou serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer no Céu.

A celeste Mensageira havia produzido nas crianças uma deliciosa impressão de paz e de alegria radiante, de leveza e liberdade. Parecia-lhes que poderiam voar como os pássaros.
De tempos em tempos, o silêncio em que tinham caído era cortado por esta jubilosa exclamação de Jacinta:

- Ai! que Senhora tão bonita! Ai! que Senhora tão bonita!

Nas aparições, a Virgem Santíssima falou apenas com Lúcia, Jacinta só ouvia o que Ela dizia e Francisco não A ouvia mas apenas via.

♦ A segunda aparição: 13 de junho 26 Já com a presença de 50 pessoas na Cova da Iria, os 3 pastorinhos viram de novo o reflexo da luz (a que chamavam relâmpago) que se aproximou da carrasqueira.
Nossa Senhora queria que voltassem no próximo dia 13, que rezassem o Terço todos os dias e aprendessem a ler.


Lúcia pede para que Ela os leve para o Céu.

“Sim, à Jacinta e ao Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.
A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono”.
A Virgem anima Lúcia, dizendo que nunca a deixará. “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.”
De novo, abriu as mãos e lhes comunicou o reflexo de intensa luz, como que submergindo-os em Deus.
E na palma da mão direita de Maria estava um Coração cercado de espinhos que pareciam estar nele cravados. Era o Imaculado Coração de Maria ultrajado pelos pecados da humanidade, querendo reparação! Aos poucos essa visão se esvaeceu diante das vistas enlevadas dos três pastorinhos.
E Nossa Senhora, resplandescente de luz, subiu suavemente para o leste, até desaparecer.




♦ Terceira aparição:

13 de julho 32 Lúcia, até a tarde do dia anterior, estava resolvida a não comparecer à Cova da Iria.
Mas, ao se aproximar a hora, numa sexta-feira, sentiu-se impelida por uma força estranha, à qual não lhe era fácil resistir. Foi ter com os primos, aos quais encontrou no quarto, de joelhos, chorando e rezando pois não queriam ir sem Lúcia. As três crianças, então, se puseram a caminho.
Chegando ao local da aparições, surpreenderam-se com mais de 2 mil pessoas aguardando o extraordinário acontecimento.
O pai de Francisco e Jacinta, Sr. Marto, narrou ter visto uma nuvenzinha acinzentada pairar sobre a azinheira, enquanto o sol se turvava e fresca aragem soprava…

“Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem; que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
E Lúcia revela que Nossa Senhora pediu para eles se sacrificarem pelos pecadores e dizerem muitas vezes, em especial sempre que fizerem algum sacrifício:

“Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.

Maria Santíssima revela, então, aos 3 pastorinhos a primeira parte do segredo de Fátima: a visão do inferno; a segunda parte do segredo: o anúncio do Castigo e dos meios para evitá-lo.
A terceira parte do segredo permaneceu desconhecida até 26 de junho de 2000. Nesta data, foi ela divulgada por determinação de S.S. o Papa João Paulo II. (Ver o link “Segredo de Fátima”).
Nossa Senhora, então, elevou-se em direção ao nascente, até desaparecer no firmamento. O final da aparição, segundo Sr. Marto, foi indicado por uma espécie de trovão.

♦ Quarta aparição: 15 de agosto

Às vésperas da data, os 3 pastorinhos foram seqüestrados e mantidos por 3 dias sob vigilância pelo Administrador de Ourém, que lhes desejava arrancar os segredos a eles confiados. Assim, não puderam comparecer à Cova da Iria, no dia 13 de agosto.
Alguns dos presentes, no local, testemunharam ter ocorrido o trovão, o relâmpago e o surgimento da pequena nuvem, leve, branca e bonita, pairando sobre a azinheira. E que, depois, subiu e desapareceu no céu.

Libertos e estando, em 15 de agosto, a pastorear em Valinhos, Lúcia e Jacinto sentiram algo sobrenatural que os envolvia… E mandaram que João, irmão de Jacinta, fosse chamá-la. Lúcia e Francisco viram o reflexo da luz como um relâmpago e, chegada a Jacinta, logo, Nossa Senhora apareceu sobre a carrasqueira. Ela queria que viessem no próximo dia 13 e que rezassem o Terço todos os dias.
“No último mês farei o milagre para que todos acreditem.” prometeu a Virgem.

Mandou que fossem feitos dois andores para a festa de Nossa Senhora do Rosário com o dinheiro deixado pelo povo na Cova da Iria. O restante seria usado para ajudar na capela que mandariam fazer. E, tomando um aspecto mais triste, acrescentou:

“Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.


E Nossa Senhora se retira em direção ao nascente, como das outras vezes.
Durante longos minutos os pastorinhos permaneceram em estado de êxtase. Sentiam-se invadidos por uma alegria inigualável, após tantos sofrimentos e temores

♦ Quinta aparição: 13 de setembro

Nesse dia, 15 a 20 mil pessoas, e talvez mais, acorreram à Cova da Iria. Todos queriam ver, falar e fazer pedidos às crianças para que apresentassem à Virgem. Junto à carrasqueira, começaram a rezar o Terço com o povo, até que num reflexo de luz Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira.

“Continuem a rezar o Terço para alcançarem o fim da guerra. Em outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda [cilício], trazei-a só durante o dia”.

Segundo o testemunho de alguns espectadores, por ocasião dessa visita de Nossa Senhora, como das outras vezes, ocorreram diversos fenômenos atmosféricos.
Observaram “à distância aparente de um metro do sol, um globo luminoso, que em breve começou a descer em direção ao poente e, da linha do horizonte, voltou a subir de novo em direção ao sol”.
Além disso, a atmosfera tomou uma cor amarelada, verificando-se uma diminuição da luz solar, tão grande que permitia ver a lua e as estrelas; uma nuvenzinha branca, visível até o extremo da Cova, envolvia a azinheira e com ela os videntes.
Do céu choviam como que pétalas de rosas ou flocos de neve, que se desfaziam pouco acima das cabeças dos peregrinos, sem deixar-se tocar ou colher por ninguém”.

Ainda que breve, a aparição de Nossa Senhora deixou os pequenos videntes felicíssimos, consolados e fortalecidos em sua fé. Francisco, de modo especial, sentia-se transportado de alegria com a perspectiva de ver, dali a um mês, Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme lhes prometera a Rainha do Céu e da Terra.

♦ Sexta e última aparição: 13 de outubro de 1917

Já era o outono. Uma chuva persistente e forte transformara a Cova da Iria num lamaçal e encharcava a multidão de 50 a 70 mil peregrinos, vindos de todos os cantos de Portugal. Assim que chegaram os videntes, Lúcia pediu que fechassem os guarda-chuvas para rezarem o Terço. E, pouco depois, houve o reflexo de luz e Nossa Senhora apareceu sobre a carrasqueira.



“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas.”

Ao pedido de cura para uns doentes e conversão para alguns pecadores, Nossa Senhora respondeu:
 
“Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.

E tomando um aspecto triste, Ela acrescentou:

“Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”.

E, abrindo as mãos, fê-las refletir no sol, e enquanto Se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol

Visões de cenas simbolizando os Mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do Rosário

Chovera durante toda a aparição. Lúcia, no término de seu colóquio com Nossa Senhora, gritara para o povo:




“Olhem para o sol!” 
Rasgam-se as nuvens, e o sol aparece como um imenso disco de prata. Apesar de seu intenso brilho, pode ser olhado diretamente sem ferir a vista. 
As pessoas o contemplam absortas quando, de súbito, o astro se põe a “bailar”. Gira rapidamente como uma gigantesca roda de fogo. Pára de repente, para dentro em pouco recomeçar o giro sobre si mesmo numa espantosa velocidade. 
Finalmente, num turbilhão vertiginoso, seus bordos adquirem uma cor escarlate, espargindo chamas vermelhas em todas as direções. 
Esses fachos refletem-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas faces voltadas para o céu, reluzindo com todas as cores do arco-íris. 
O disco de fogo rodopia loucamente três vezes, com cores cada vez mais intensas, treme espantosamente e, descrevendo um ziguezague descomunal, precipita-se em direção à multidão aterrorizada. Um único e imenso grito escapa de todas as bocas. Todos caem de joelhos na lama e pensam que vão ser consumidos pelo fogo. Muitos rezam em voz alta o ato de contrição. Pouco a pouco, o sol começa a se elevar traçando o mesmo ziguezague, até o ponto do horizonte de onde havia descido. Torna-se então impossível fitá-lo. 
É novamente o sol normal de todos os dias. 



O ciclo das visões de Fátima estava encerrado.
Os prodígios haviam durado cerca de 10 minutos.
Todos se entreolhavam perturbados.
Depois, a alegria explodiu: “O milagre! As crianças tinham razão!”
Os gritos de entusiasmo ecoavam pelas colinas adjacentes, e muitos notavam que sua roupa, encharcada alguns minutos antes, estava completamente seca.
O milagre do sol pôde ser observado a uma distância de até 40 quilômetros do local das aparições.



♦ A promessa da sétima vinda de Nossa Senhora

Em sua primeira aparição, a Santíssima Virgem pediu aos 3 pastorinhos que viessem à Cova da Iria seis meses seguidos. E acrescentou:

“Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez”. 

Seguiram-se as seis aparições, segundo o relato da Irmã Lúcia, pairando o mistério sobre a sétima aparição…

Estará, esta, ligada à promessa do triunfo de Seu Imaculado Coração?

Esse triunfo, sem dúvida, configura uma suprema e altíssima esperança para os dias de hoje!

Fátima, queiramos ou não, tornou-se com a promessa “Por fim meu Imaculado Coração triunfará” o ponto de referência essencial, indispensável, para nossa vida e para o mundo contemporâneo.

Fátima, inegavelmente, é a aurora do terceiro milênio!





Fonte: trechos do livro: Fátima, Aurora do terceiro Milênio

14 de fevereiro de 2013

A Igreja diante das dificuldades dos tempos modernos

O Papa, com o peso da decisão epocal que assumiu, coloca toda a Igreja diante da gravidade dos tempos que vivemos. Gravidade que Nossa Senhora enfatizou dolorosamente um todas as aparições modernas, desde La Salette, Lourdes, Fátima e Medjugorje (passando pelo misterioso e milagroso derramamento de lágrimas da imagem de Nossa Senhora em Civittavecchia).

É de se esperar, além do mais, que não se atribua a este nosso amado Papa, aquilo que foi atribuído a um seu predecessor, Pio X, que a Igreja proclamou santo.

É um episódio que tem sido difundido há alguns meses em alguns ambientes católicos e também na Cúria.

Infelizmente, muitos crentes, ao invés de escutar este meu apelo à oração se puseram a me atacar, como se fosse crime de lesa majestade dar a notícia de que o Papa estava considerando a renúncia.
Uma reação puritana que demonstra um certo clericalismo bem comum. Bento XVI – com a sua constante apologia da consciência e da razão – está entre os poucos que não possuem uma mentalidade clericalista.

Basta recordar que não hesitou em chamar com o seu nome próprio todas as pragas da Igreja e de denunciá-las como jamais se fizera.

Na sua admirável liberdade moral ele não hesitou nem mesmo em desmentir alguns de seus colaboradores mais próximos sobre o "segredo de Fátima".
Aconteceu em 2010, quando decidiu fazer uma repentina peregrinação ao santuário português e lá declarou:

 "Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída ..... 
Na Sagrada Escritura, é frequente aparecer Deus à procura de justos para salvar a cidade humana e o mesmo faz aqui, em Fátima..... 
Possam os sete anos que nos separam do centenário das Aparições apressar o anunciado triunfo
do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima Trindade". 

Uma expressão que certamente faz pensar (o centenário das aparições de Fátima será em 2017), também numa relação com os famosos "dez segredos" de Medjugorje.

Por outro lado, o próprio anúncio da renúncia aconteceu em uma data gloriosamente mariana, o 11 de fevereiro, aniversário (e festa litúrgica) das aparições da Virgem de Lourdes.
É fácil prever que agora irão se desencadear explicações fantasiosas, que irão evocar Malaquias, a monja de Dresden e todo o resto.

Parece que Pio X, em 1909, teria tido uma visão durante uma audiência que o angustiou:
"O que vi foi terrível! Serei eu, ou um meu sucessor?

Vi o Papa fugir do Vaticano entre os cadáveres de seus padres. Irá refugiar-se em algum lugar, incógnito, e depois morrerá de morte violenta".

Parece que Pio X, em 1909, teria tido uma visão durante uma audiência que o angustiou: "O que vi foi terrível! Serei eu, ou um meu sucessor?

Vi o Papa fugir do Vaticano entre os cadáveres de seus padres. Irá refugiar-se em algum lugar, incógnito, e depois morrerá de morte violenta". Parece que teria voltado a esta visão em 1914, perto de sua morte. Ainda lúcido, transmitiu novamente o conteúdo da visão e comentou:

"O respeito a Deus desapareceu dos corações. Deseja-se até mesmo apagar a sua lembrança". 

Há algum tempo circula esta "profecia" também porque se diz que Pio X teria igualmente declarado que se trata de "um de meus sucessores com nome igual ao meu".

O nome de Pio X era Giuseppe Sarto. Ou seja, José, portanto, Joseph. Desejo ardentemente que se trate de uma falsa profecia ou que não diga respeito aos nossos dias. 14 Mas a sua divulgação faz ver o quanto o pontificado de Bento XVI – como o de seu predecessor – esteja circundado de inquietações.

Além do mais, foi ele mesmo quem o iniciou pedindo a oração dos fieis para que não fugisse diante dos lobos. O Papa não fugiu. 16 Sofreu e realizou a sua missão até que pôde e hoje pede à Igreja um sucessor que tenha as forças para assumir este pesado ministério.

Além do mais, para todos é evidente que o papado, já faz três séculos, tornou-se um lugar de martírio branco, da mesma forma com que, nos primeiros séculos, significava certamente o martírio de sangue.

De fato, os tempos modernos se abriram com um outro evento místico acontecido com o papa Leão XIII, o papa da "questão social" e da "Rerum novarum".

No dia 13 de outubro de 1884 (13 de outubro é também o dia do milagre do sol em Fátima) o pontífice teve uma visão durante a celebração eucarística.

Ficou chocado e abalado. O pontífice explicou que dizia respeito ao futuro da Igreja. Revelou que Satanás, nos cem anos seguintes, chegaria ao cume de seu poder e que faria de tudo para destruir a Igreja.

Parece que ele teria visto também a Basílica de São Pedro assediada por demônios que a faziam tremer.
O fato certo, porém, é que o Papa Leão se recolheu imediatamente em oração e escreveu aquela maravilhosa oração a São Miguel Arcanjo, vencedor de Satanás e protetor da Igreja, que desde então era recitada em todas as igrejas, no fim da Missa.

Esta oração foi abolida com a reforma litúrgica que se seguiu ao Concílio Vaticano II, a reforma litúrgica que Bento XVI procurou tanto reelaborar. 

Temos vivido num mundo, onde as pessoas se preocupam por demasiado com:Consumismo, Imoralide e Sensualidade, reinando pelas entranhas da sociedade.

As pessoas se esqueceram e se perderam de Deus, se deixaram seduzir pelas coisas " maravilhosas " que o mundo oferece, e talvez sem que percebessem foram se afastando cada vez mais da presença de Deus, passando a ter então como base de vida, o tão famoso Status.

Infelizmente as pessoas se esqueceram de viver Deus, e reconhece-lo como Senhor de tudo, o Criador, o Autor da Vida  e que Nada, absolutamente Nada pode oferecer a Felicidade e Paz ao ser humano se não ser o próprio Deus.
Nunca como hoje a Igreja necessita da oração de proteção a São Miguel Arcanjo.

A oração é a seguinte:


"São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, defendei-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. 
Subjugue-o Deus, insistentemente pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo, para perder as almas. Amém". 


Fonte de pesquisa: antoniosocci.com | Tradução: padrepauloricardo.org




Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará !

O século, as colunas, o Dogma e o Triunfo do Imaculado Coração da Santíssima Virgem 

O saudoso Papa João Paulo II, tão presente na vida de todos nós, é o “Papa de Maria”. Ele se consagrou inteiramente a ela, Ela sob o lema “Totus Tuus” (“Todo Teu”).

 E no Grande Jubileu do ano 2000, o saudoso Papa João Paulo II consagrou o Terceiro Milênio a Santíssima Virgem. Nessa ocasião, ele fez publicamente esta oração:

“Hoje como nunca no passado, a humanidade está em uma encruzilhada. E, uma vez mais, a salvação está só e inteiramente ó Virgem Santa, em teu Filho Jesus.” 

Vivemos, de fato, em um período de caos social, nas ruínas de uma sociedade destruída pela revoluções liberais e totalitárias dos últimos séculos.

Mas, voltando nossos olhos para o mundo espiritual, temos a consoladora expectativa do cumprimento da promessa da Santíssima Virgem em suas aparições de Fátima (1917), quando disse: “Por fim o Meu Coração Imaculado Triunfará!”

E alguns fatos, à partir das experiências dos santos canonizados, Papas e místicos católicos, nos concedem mais luz para compreender este momento.

O século 

Há uma conhecida visão que o Papa Leão XIII teve no dia 13 de Outubro de 1884. O padre Domingo Pechenino, em "Ephemerides Liturgicae", n° 69 (1955), pp. 58-59, relata.

Viu ele Satanás travando um diálogo com Deus. Satanás dizia: “Eu posso destruir a Igreja e arrastar a humanidade toda para o inferno. Mas para isto preciso de mais tempo e mais poder.” Uma voz doce responde: “Quanto tempo e quanto poder?” Retruca o Demônio: “De 75 a 100 anos, e mais poder sobre os que se põem ao meu serviço.”

Deus responde: “Pois tens esse tempo.”

Algo que naturalmente nos recorda da provação de Jó, no Antigo Testamento, onde Deus permite que ele seja provado por Satanás, em prol de um bem maior (Jó 1, 6-12). 13 Foi imediatamente após esta visãa que o Papa Leão XIII escreveu aquela conhecida oração a São Miguel Arcanjo, para ser rezada no final de todas as Missas. A oração é a seguinte:

 "São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, defendei-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, insistentemente pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo, para perder as almas. Amém". 

Talvez o Papa tenha feito isso lembrando do que escreveu, já no Antigo Testamento, o Profeta Daniel: “Naquele tempo, surgirá Miguel, o protetor dos filhos do seu povo.” (Daniel 12,1) 15 3.

As colunas 

Na mesma época, um santo canonizado pela Igreja, São João Bosco, teve um sonho onde a Santa Igreja era atacada. Dom Bosco via a Barca da Igreja, em meio ao mar, sendo conduzida pelo Papa, em uma grande batalha com as barcas inimigas.

Em meio ao mar, havia duas colunas, que assim ele descreve:

"No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, em cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum (Auxílio dos Cristãos). Sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e debaixo um outro cartaz com as palavras: Salus Credentium (Salvação dos que crêem)."

Dom Bosco continua descrevendo a visão: 

“O Papa cai gravemente ferido. Imediatamente, os que estão com ele o ajudam e o levantam. Uma segunda vez, o Papa é atingido; ele cai de novo e morre. Um grito de júbilo e vitória irrompe dentre os inimigos; de seus navios eleva-se uma indizível zombaria. Mas assim que o Pontífice cai, um outro assume o seu lugar.Os pilotos, tendo-se reunido, elegeram outro tão prontamente que, com a notícia da morte do anterior já se apresentam as boas novas da eleição do sucessor.
Os adversários começam a perder a coragem.

O novo Papa, pondo o inimigo em fuga e superando todos os obstáculos, guia o navio diretamente às duas colunas e consegue descansar entre elas. Ele ancora o seu navio à coluna encimada pela Hóstia, prendendo uma corrente leve que sai da proa a uma âncora presa à coluna; uma outra corrente leve presa à popa é atracada a uma âncora que pende da coluna sobre a qual está a Virgem Maria.

Neste ponto, inicia-se uma grande convulsão. Todos os navios que estiveram até então em luta contra o navio do Papa são dispersados; eles se afastam em confusão, colidem e quebram-se em pedaços, uns contra os outros. Alguns afundam e tentam afundar os outros. Muitas das pequenas embarcações que lutaram galantemente pelo Papa correm a prender-se às colunas. Outras, que se haviam mantido à distância, por medo da batalha, observam cautelosamente de longe; assim que os escombros dos navios afundados são dispersados pelos redemoinhos do mar, elas se aventuram a rumar para as duas colunas, e alcançando-as, fazem-se prender aos ganchos que delas pendem, para se porem a salvo, à sombra do navio principal, onde está o Papa. Reina sobre o mar uma grande calma.”

Impossível não lembrar aqui das palavras do Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, quando na homilia da Santa Missa do próprio conclave que o elegeu Papa, ele denunciava as grandes ideologias que são as adversárias da Santa Igreja na nossa sociedade, usando exatamente o exemplo da barca:

“Quantos ventos de doutrina conhecemos nestes últimos decênios, quantas correntes ideológicas, quantos modos de pensamento... A pequena barca do pensamento de muitos cristãos foi não raro agitada por estas ondas – lançada dum extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até ao ponto de chegar à libertinagem; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo e por aí adiante. Todos os dias nascem novas seitas e cumpre-se assim o que São Paulo disse sobre o engano dos homens, sobre a astúcia que tende a induzir ao erro (cf. Ef 4, 14).
Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é freqüentemente catalogado como fundamentalismo, ao passo que o relativismo, isto é, o deixar-se levar ao sabor de qualquer vento de doutrina, aparece como a única atitude à altura dos tempos atuais. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que usa como critério último apenas o próprio “eu” e os seus apetites.”

Nesta batalha da visão de Dom Bosco, o Papa é quem conduz a barca, e ele é quem mais é perseguido pelos adversários da Santa Igreja. Algo que lembra a visão da Beata Jacinta, uma das três crianças que viu a Santíssima Virgem em Fátima:

"Eu vi o Santo Padre numa casa muito grande, de joelhos diante de uma mesa, com as mãos no rosto a chorar; fora da casa estava muita gente e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do Santo Padre, temos que pedir muito por ele!”

Na visão de Dom Bosco, é quando a Barca da Santa Igreja é conduzida pelo Papa até as colunas da Eucaristia e da Santíssima Virgem que ela alcança a vitória, e a paz reina!

O Dogma 

Têm se tornado cada vez mais conhecidas as aparições da Santíssima Virgem em Amsterdan, na Holanda, de 1945 a 1972, a Ida Peerdeman (1905-1996). A Virgem se apresentou como “Senhora de Todos os Povos”, e o Bispo da diocese de Haarleu Amsterdam, Henrik Bonners, e o seu auxiliar, Josef Punt, autorizaram oficialmente publicamente a devoção, no dia dia 3 de maio de 1996.

A Virgem pediu que pintasse um quadro dela, em frente a cruz, sobre um globo. 31 Nesta aparição de Amsterdan, a Santíssima Virgem disse, entre outras coisas:

- Façam penitência. O mundo não será salvo pela força, mas sim através do Espírito.
- Querem expulsar a prática da religião. Isto será feito com tanta sutileza, que quase ninguém notará
- Virá um tempo de inquietação e turbulência: Humanismo, paganismo, descrença; serpentes que tentarão dominar o mundo.
- O tempo chegou. O Espírito Santo deve vir sobre a terra, sobre os povos.
- Antes de mais nada voltai para Ele (Deus), somente depois virá a verdadeira paz.
- Que seja definido o dogma mariano de Co-Redentora, Medianeira e Advogada.

No falecimento de Ida em 1996, o Bispo Dom Henrik Bomers esteve presente, e falou sobre ela:

“Era e permaneceu até a morte uma senhora completamente sóbria e teve sempre uma grande relutância na glorificação à sua pessoa. Ela era absolutamente sincera e disse a verdade sobre tudo aquilo que ouviu.” 

Também o Cardeal Stickler, reconhecido pela sua fidelidade a doutrina católica, em uma carta aos participantes do encontro em Amterdã de 13 de Maio de 1997, dizia:

“Considero um grande dom as aparições que houve em Amsterdã desde 1945. À vidente Ida foi relevado sobretudo a Vontade de Deus venerar Maria, Sua Mãe, como Co-Redentora, Medianeira e Advogada. Nossa Senhora anuncia que o Santo Padre deve proclamar estes títulos como Dogma para a renovação da Igreja e de toda a humanidade no Espírito Santo. A Igreja deveria submeter estas mensagens a sério exame à luz dos acontecimentos que se verificaram na Igreja e no mundo nestes 50 anos: uma impensável crise de fé e da moral, da política e da economia. Quando a Senhora de Todos os Povos veio a Amsterdã em 1945, ninguém podia imaginar em que medida seriam realizadas estas profecias.”

Com efeito, há um significativo número de teólogos que defende hoje a proclamação deste 5º Dogma Mariano (Co-Redentora, Medianeira e Advogada), que são títulos já mencionados com veneração no Magistério Ordenado de Papas e santos canonizados, como Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Santa Igreja, e São Luis Maria Montfort e que que completariam os outros 4 (Mãe de Deus, Imaculada Conceição, Virgindade Perpétua e Gloriosa Assunção).

As citações acima, de Dom Henrik Borners e do Cardeal Sitincker, podem ser encontradas no livro “Aparições de Nossa Senhora”, de Ernersto N. Roman, Paulus, 6ª Ed, p. 82)

Em tempo: a imagem da Virgem que em Akita, no Japão, em 1973, verteu lágrimas de sangue 101 vezes, era esculpidade em madeira e era exatamente esta, da "Senhora de todos os povos", segunda a devoção que surgiu em Amsterdan em torno da aparição que falamos; em 1988, o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento e na época Prefeiro da Sagrada Congregação para Doutrina da Fé, declarou os fenômenos de Akita como dignos de credibilidade.

O Triunfo 

Todos esses fatos nos levam a expectativa do grande Triunfo do Imaculado Coração da Santíssima Virgem. Ela prometeu em Fátima (1917): “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz". Também a Santíssima Virgem falou sobre o mesmo assunto em La Salette (França, 1846), em aparição oficialmente reconhecida pela Santa Igreja, e a respeito da qual o saudoso Papa João Paulo II declarou:

“Neste lugar, Maria, a mãe sempre amorosa, mostrou sua dor pelo mal moral causado pela humanidade. Suas lágrimas nos ajudam a entender a gravidade do pecado e a rejeição a Deus, enquanto manifestam ao mesmo tempo a apaixonada fidelidade que Seu Filho mantém com relação a cada pessoa, embora Seu amor redentor esteja marcado com as feridas da traição e do abandono dos homens.”

Nesta aparição de La Salete, disse a Virgem:

“Será feita a paz, a reconciliação de Deus com os homens. Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá por toda a parte. Os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde e piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. O Evangelho será pregado por toda a parte e os homens farão grandes progressos na fé, porque haverá unidade entre os obreiros de Jesus Cristo e porque os homens viverão no temor de Deus.” É o que anunciam expressamente também dois santos marianos, canonizados pela Santa Igreja: São Luis Maria Montfort e São Maximiliano Kolbe.

São Maximiliano Kolbe, mártir pelas mãos do totalitarismo nazista, fundou a Milícia da Imaculada visando “a instauração do misericordiosíssimo Reino da Imaculada sobre a terra.” E vivendo no século XX, anunciou: 45 “Vivemos numa época que poderia ser chamada o início da era da Imaculada. Sob o seu estandarte haverá de combater-se uma grande batalha e haveremos de hastear as suas bandeiras sobre as fortalezas do rei das trevas.” No maravilhoso “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, de São Luis Maria Montfort (o livro que levou o saudoso Papa João Paulo II a se consagrar a Santíssima Virgem), o santo afirma:

“Quanto, portanto, e é certo, o conhecimento e o Reino de Jesus Cristo tomarem o mundo, será como uma consequência necessária do conhecimento e do reino da Santíssima Virgem Maria. Ela o deu ao mundo a primeira vez, e também da segundo, o fará resplandecer.” (n.13) E ainda:

“Nesses últimos tempos, Maria deve brilhar, como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça. Em misericórdia para reconduzir e receber amorosamente os pobres pecadores e desviados que se converterão e voltarão ao seio da Igreja católica; em força contra os inimigos de Deus, os idólatras, cismáticos, maometanos, judeus e ímpios empedernidos, que se revoltarão terrivelmente para seduzir e fazer cair, com promessas e ameaças, todos os que lhes forem contrários. Deve, enfim, resplandecer em graça, para animar e sustentar os valentes soldados e fiéis de Jesus Cristo que pugnarão por seus interesses.” (n. 50) Assim São Luis Montfort exclama:

“Ah! Quando virá este tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana nos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus? Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria, como o corpo respira o ar? Então, coisas maravilhosas acontecerão neste mundo, onde o Espírito Santo, encontrando sua querida Esposa como que reproduzida nas almas, a elas descerá abundantemente, enchendo-as de seus dons, particularmente do dom da sabedoria, a fim de operar maravilhas de graça. Meu caro irmão, quando chegará esse tempo feliz, esse século de Maria, em que inúmeras almas escolhidas, perdendo-se no abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e glorificar Jesus Cristo? Esse tempo só chegará quando se conhecer e praticar a devoção que ensino. Ut adveniat regunum tuum, adveniat regnum Mariae. Sim, querido irmão, quando chegará esse tempo feliz, essa era de Maria, em que muitas eleitas que terá obtido do Altíssimo, mergulharão voluntariamente no abismo das suas próprias entranhas, tornando-se cópias vivas de Maria, para amar e glorificar Jesus Cristo?” Esta devoção que São Luis Montfort mencionada não é outa senão a prática da consagração perfeita a Santíssima Virgem que ela ensina no Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, e foi por meio desta consagração que o Papa João Paulo II se entregou inteiramente a Virgem, sob o lema Totus Tuus.
 O mesmo tema do Triunfo da Santíssima Virgem, que será também o triunfo de Nosso Senhor, parece ser retomado por outros santos canonizados e místicos católicos, como Santa Catarina de Sena, doutora da Santa Igreja (1380):

“Deus purificará a Santa Igreja por um meio que foge a toda previsão humana, e haverá uma reforma perfeita na Santa Igreja de Deus e uma renovação muito feliz dos santos pastores que, quando penso, meu coração estremece no Senhor. As nações estranhas à Igreja se converterão ao verdadeiro Pastor.”

Na mesma linha, fala São Cesário de Arles (470-542): “Haverá um Grande Papa, que será mais eminente em santidade e mais perfeito em todas as qualidades. O Papa estará ao lado do Grande Monarca, um homem cheio de virtudes, que será o rebento da santidade dos reis franceses. O Grande Monarca ajudará o Papa na reformulação de toda a terra. Muitos príncipes e nações que estão vivendo no erro e impiedade serão convertidos e uma paz admirável reinará entre a humanidade durante muitos anos, porque a ira de Deus será apaziguada através do arrependimento, penitência e boas obras. Haverá uma lei comum, uma fé comum, um batismo, uma religião. Todas as nações reconhecerão a Santa Sé de Roma, e prestarão homenagens ao Papa.”

Também a Beata Ana Maria Taiji (1769-1837):

“A Cristandade se espalhará por todo o mundo. (...) Estas conversões serão incríveis. Aqueles que sobreviverem se conduzirão bem. Haverá inúmeras conversões de hereges, que voltarão para a Igreja; todos notarão a conduta edificante de suas vidas, assim como todos os outros Católicos. A Rússia, a Inglaterra e a China irão para a Igreja e o povo estará em júbilo contemplando o triunfo espetacular da Igreja.” Em uma oração dirigida ao Espírito Santo, diz São Luis Maria Montfort:

“Quando virá esse dilúvio de fogo do puro amor, que deveis atear em toda a terra de um modo tão suave e tão veemente que todas as nações, os turcos, os idólatras, e os próprios judeus hão de arder nele e converter-se?” (Prece de São Luis Montfort pedindo a Deus missionários para a Companhia de Maria)
Que estas palavras sejam a nossa expectativa e a nossa oração, junto com as palavras de João Paulo II: 

 “Hoje como nunca no passado, a humanidade está em uma encruzilhada. E, uma vez mais, a salvação está só e inteiramente ó Virgem Santa, em teu Filho Jesus.”

Ratings and Recommendations by outbrain