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4 de dezembro de 2012

NATAL O NASCIMENTO DO SENHOR

“Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”!

Natal Deus se comunica!
Deus não quis permanecer só em seu indecifrável mistério. Não quis ficar isolado na sua inacessível onipotência.
Quis mostrar-se, fazer-se presente, de um modo pleno e definitivo.
Foi do seu desejo estabelecer uma comunhão conosco. Por isso veio a nós! Penetrou na fragilidade da criação.
Ele quis nos presentear.
Não com um presente qualquer, uma sobra, algo que não mais lhe fazia falta…
Deus presenteia nada mais nada menos do que a si mesmo.
Veio ao encontro de uma criatura especial, capaz de recebê-lo.
Para poder se dar, precisa de alguém que possa receber.
Este alguém é o ser humano.O homem é o receptáculo de Deus.Nossa vida somente encontra sentido e verdadeira realização quando é capaz de receber e hospedar a Deus.

NATAL – Deus se fez homem!

Assume o homem na sua totalidade, na realidade e condição que ele mesmo é.
Assume o homem que:

- Cresce;

 - Aprende;

- Pergunta e responde;

- Tem história, conquistas e derrotas;

- Tem uma raça, religião, pátria e costumes…

- Um homem que trabalha;

- Que ama, é amigo;

- Conhece preocupações, medo, angústia, traumas;

- Perigo, a sede e a fome..

- A saudade, a distância, a tentação, o abandono, a incompreensão, solidão, finitude e morte.Enfim…

- Deus assume o homem por inteiro: menos no pecado, na ingratidão e indiferença.

A dimensão cósmica do Natal:

“Alegres pelo nascimento de Cristo, as montanhas e as colinas se inclinam e os elementos do mundo, num inefável gozo, executam neste dia uma melodia sublime” (PL 86, 118 – Liturgia Antiga)

“Deus em seu Filho que nasce, enobrece toda a criação, fazendo-a divina… (St. Atanásio). Há, pois, um caráter filial e fraternal em toda a criação. Em Cristo, somos irmãos de todas as coisas… o mundo foi visitado definitivamente por Deus. A criação se alegra, canta e se extasia com o Hóspede divino.

Demos, neste dia santo, água às nossas flores. Tratemos bem nossos animais. Saudemos a natureza de nossas janelas. Pisemos com cuidado o chão dos nossos caminhos para não atropelarmos nenhuma vida. Todos somos cristificados. Somos irmãos. E o irmãos se tratam com carinho e cortesia.

“Demo-nos presentes porque Deus nos deu um presente sem preço: deu-se a si mesmo num menino!”
São Francisco queria, neste dia em que o Verbo se fez carne, que todos comessem carne fartamente.

Que se jogassem sementes pelas estradas para que as aves tivessem com que comer. Que aqueles que possuíssem um asno e um boi lhes dessem muita forragem. Porque na noite santa do Natal, a Virgem colocou seu gracioso Menino entre o asno e o boi.
Que todos se lembrassem de que somos irmãos uns dos outros e que se presenteassem mutuamente.

“O Natal ensina que o homem chegou em Deus porque Deus chegou primeiro ao homem. E Deus chegou ao homem porque havia, feita por Deus mesmo, uma abertura infinita nele. Ele era um vazio à espera de uma plenitude. Eis que com a encarnação de Deus a abertura se plenificou e o vazio se saciou.

Assim, o homem tornou-se Deus porque Deus se tornou homem. É a encarnação! “Na realidade, o mistério do homem só se ilumina verdadeiramente no mistério do verbo encarnado… Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre a sua altíssima vocação” (Gaudium et Spes, 22).

“Sempre haverá uma estrela no caminho de quem procura. Importa procurar…”

Fonte de pesquisa: Pró-Reitoria Comunitária da Universidade São Francisco

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