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6 de março de 2012

Estudo sobre a ressurreição de Cristo: Ele venceu a morte.

Essa é a nossa fé!
Nenhuma religião defende a ressurreição de seu fundador.
Somente o cristianismo faz isso. Esse aspecto é apenas um dos muitos que diferenciam o cristianismo das outras religiões do mundo.
Sendo a ressurreição um estupendo milagre, é comum ouvirmos críticas a esse aspecto da vida de Cristo que é o ponto central da nossa fé.
A própria bíblia narra que ao tomar conhecimento da ressurreição, os Doutores da Lei disseram que devia se espalhar entre os judeus a ideia que o corpo de Jesus fora roubado (cf. Mt 28,11-15).
Essa ideia perdurou por muitos séculos entre os judeus e posteriormente fora difundida também pelos ateus. Hermann Samuel Reimarus (1694-1768) afirmou isso, sendo rejeitada posteriormente pelos próprios racionalistas. Karl Friedrick (1741-1792) e Eberhadt Gottlob Paulus (1761-1851) que defendiam a teoria de que Jesus não morreu na cruz e teria sido sepultado vivo.
Holger Kersten aderiu esta teoria exposta acima e incrementou dizendo mais: que Jesus deixou o sepulcro e foi para a Índia onde ficou até os últimos dias de sua vida. O tempo passou, essas teorias foram derrubadas uma a uma, hora pela arqueologia, hora por seus próprios argumentos inconsistentes. Tudo isso só serviu para alimentar a confusão na cabeça dos cristãos. A fé cristã sempre foi escândalo para o mundo e não é de hoje que nossa fé é colocada em cheque. O tempo passa, as coisas mudam, mas a cada dia os velhos questionamentos retornam. Como já disse aqui antes, Jesus Cristo sempre foi sinal de contradição. Consequentemente, a Igreja continuará sendo também um sinal de contradição. Ela que é fiel aos ensinamentos do seu fundador, tem como missão ensinar a verdade que transforma e liberta os corações, é sempre questionada ao longo dos séculos. A prioridade da Igreja não é números, mas anunciar a verdade de Cristo. Veja um exemplo bem interessante: Quando o Apóstolo Paulo quis na sua época, em Atenas, realizar uma pregação, ele foi muito bem acolhido, ouvido, aplaudido por que não, até que chegou à temática da ressurreição. E aí, os ouvintes dispersaram e se foram. A Ressurreição de Jesus sempre escandalizou e nem por isso a Igreja a distorceu como fez e faz tantos pensadores do passado até hoje. Desde os primórdios da Igreja, nunca se deu brecha para mitos e historinhas fictícias. Mesmo entre os judeus convertidos ao cristianismo eram contra os mitos pagãos. “Seriam incompreensíveis o êxito e a força da pregação dos Apóstolos se depois de haverem feito a dolorosa experiência da Paixão do Mestre, não o tivessem visto realmente ressuscitado.” (Dom Estêvão Bettencourtt – A Ressureição de Jesus. – PP. 13 e 14). Os Apóstolos eram homens rudes que não teriam a capacidade de inventar a Ressurreição de Jesus. A idéia deles era muito limitada. Não seria possível que a pregação dos discípulos fosse tão incisiva. Quem em sã consciência iria sustentar uma mentira que poderia lhe levar a morte? Todos os apóstolos, com exceção de João, morreram mártires. Qual a lógica em sustentar uma mentira que leve uma pessoa ao martírio? Ao contrário disso, quando se defende uma verdade, muita gente dá a vida. E foi o que os apóstolos fizeram depois que viram Jesus vivo e ressuscitado. Se a Ressurreição de Jesus, da maneira como a Igreja sempre a entendeu, fosse inventada, como dizem alguns teólogos (afirmando que os relatos evangélicos são explicados corretamente pela “nova” exegese) seria uma invenção bem feita e não como esta que conhecemos. Quem inventa uma mentira, a inventa para todo mundo acreditar e não só para alguns. Se assim fosse eles não teriam colocado que Jesus apareceu primeiramente a mulheres, mas sim para homens, pois as mulheres naquela época não eram testemunhas de praticamente nada.
 Os inimigos de Jesus não negaram o sepulcro vazio, apenas interpretaram de outra forma.
 “A fé cristã poderá, por vezes, parecer loucura e escândalo, mas será sempre a Sabedoria de Deus portadora de salvação para quantos a aceitam.” (Dom Estêvão Bettencourtt)
 A Ressurreição é muito mais que um milagre.
É um acontecimento milagroso (no sentido de que não há explicação na natureza) e, portanto foge do campo da filosofia, embora, a filosofia também pode contribuir para afirmá-lo.


 Fonte: Autoria do Professor Ramon Aparecido Ramos

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