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25 de julho de 2011

MILAGRES DE SÃO BENTO

Uma taça de cristal quebrada com o sinal da Cruz


Havia um mosterio cujo abade havia falecido, e a comunidade dirigiu-se ao venerável Bento, rogando-lhe todos os monges insistentemente que os dirigisse. 
Ele negou-se durante muito tempo, dizendo-lhes antemão que seu modo de proceder não se ajustaria ao daqueles irmãos; mas, vencido afinal por suas insistentes súplicas, acabou por consentir.


Impôs então àquele mosteiro a observância da vida regular, não permitindo a ninguém desviar-se ou viver como antes.
Os irmãos daquele mosteiro, irritados com tanta severidade, começaram por se recriminar terem-lhe pedido que os governasse, pois sua vida "torta" estava em conflito com aquele modelo de retidão. 
Dando-se conta de que sob o governo de Bento não mais lhes seriam permitidas coisas ilícitas, e doendo-se por terem que renunciar a seus antigos costumes, pareceu-lhes duro, por outro lado, verem-se obrigados a adotar costumes novos com seu espírito envelhecido; por tudo isso, e também porque aos depravados a vida dos bons parece algo intolerável, tramaram matá-lo.
 E depois de decidí-lo em conselho, puseram veneno no seu vinho.


Quando foi apresentada ao abade, ao sentar-se à mesa, a taça de cristal que continha a bebida envenenada para que, segundo o costume do mosteiro, a abençoasse, Bento, levantando a mão, fez o sinal da Cruz e com ele se quebrou a taça que ainda estava a certa distância; e de tal modo se rompeu aquela taça de morte que mais parecia que, em lugar da Cruz, fora uma pedra que a atingira. 
Compreendeu logo o homem de Deus que continha uma bebida de morte a taça que não podia suportar o sinal da vida. Depois disso, relembrou aos monges o que tinha dito a respeito de suas regras severas que não se adaptariam a eles, e deixou este mosteiro.


O Corvo


Um presbítero conhecido de São Bento, obcecado pelas trevas a tal ponto que chegou a enviar de presente ao servo de Deus todo-poderoso um pão envenenado. 
O homem de Deus o recebeu agradecido, mas não lhe ficou oculta a peste que no pão se ocultava. Ora, acontecia que à hora da refeição costumava vir da floresta próxima um corvo, que recebia pão das mãos de Bento. 
Quando então chegou como de costume, o homem de Deus lançou diante do corvo o pão envenenado do presbítero, e deu-lhe esta ordem: 
"Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, toma esse pão e atira-o num lugar tal que não possa ser achado por ninguém". 
O corvo, então, de bico e asas abertos, começou a esvoaçar e a crocitar em redor do pão como se dissesse claramente que queria obedecer, mas não podia. No entanto, o homem de Deus ordenava repetidas vezes: 
"Leva, leva sem medo, e vai jogá-lo onde não possa ser encontrado". 
Finalmente, depois de hesitar por muito tempo, o corvo tomou o pão no bico e , levando-o, partiu. Ao cabo de três horas voltou sem o pão, que lançara fora, e recebeu das mãos do homem de Deus a ração costumeira.


Benefícios da Medalha de São Bento


Surgiu por volta do ano 1647 devido ao seguinte fato:


Conta-se que feiticeiras da Baviera, acusadas de suas maldades contra o povo daquela região, confessaram ver seus feitiços inteiramente anulados pelo poder da Cruz; e que em todos os lugares, aonde estivesse a Santa Cruz, seus malefícios nunca tinham efeito.
E contaram que, especialmente no Mosteiro de Metten, nunca conseguiram êxito em suas maldades e concluíam que isto se devia ao fato da existência de alguma Cruz naquele lugar.


Por causa disto, as autoridades locais foram consultar os monges da Abadia de Mette sobre o assunto. Depois de muito procurarem, localizaram de fato que o mosteiro era repleto de cruzes gravadas nas paredes e com uma inscrição acima. 
Era preciso descobrir o porque e por quem as cruzes foram gravadas. 
Suas investigações os levaram à biblioteca, a um antigo livro escrito por ordem do Abade Pedro, no ano de 1415. O livro transcrevia antiquíssimos, entre eles vários sobre a Cruz, com inúmeros desenhos a bico de pena realizados por um monge anônimo.


Um destes desenhos era justamente São Bento tendo na mão direita um bastão em forma de Cruz, e acima do bastão estava o texto: 
CRUX SACRA SIT MIHI LUX NO DRACO SIT MIHI DUX, e da outra mão sai uma flâmula com as frases:
 VADE RETRO SÁTANA NUMQUAM SUADE MIHI VANA, SUNT MALA QUAE LIBAS IPSE VENENA BIBAS (A cruz sagrada seja minha luz, não seja o dragão meu guia.Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs. 
É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos).


A medalha é eficaz no combate direto a satanás, às tentações, contra doenças e picadas de animais como cobras e na proteção de automóveis.

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