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30 de setembro de 2014

Padre Marcelo Rossi; investigado pelo Vaticano após denúncia


Religioso brasileiro afirmou que o padre desvirtuava as práticas católicas

O Padre Marcelo Rossi sofreu uma longa investigação do Vaticano, que durou do início dos anos 90 até cerca de quatro anos atrás.

De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL , a investigação começou após um religioso brasileiro fazer uma denúncia acusando o padre de culto ao personalismo, exibicionismo por ir demais aos programas de televisão, além de desvirtuar as práticas católicas.

Segundo o colunista, a investigação foi liderada pela Congregação para a Doutrina da Fé, que na época era comandada pelo cardeal Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornou o papa Bento 16. A Congregação recebeu muitos vídeos das participações do padre Marcelo nos programas de Xuxa, Gugu Liberato e Fausto Silva.



Fonte: O Dia



SALVEM OS CRISTÃOS IRAQUIANOS!


292.881 pessoas já assinaram esta petição. Ajude-nos a conseguir 500.000 assinaturas.

O mundo testemunha hoje uma verdadeira atrocidade no Iraque: a perseguição em massa e o genocídio da população cristã do Iraque. Enquanto isso, a comunidade internacional tem expressado pouquíssima preocupação com a situação dos cristãos iraquianos e, conseqüentemente, tem adotado uma postura passiva na ajuda a essas pessoas.

A comunidade cristã no Iraque corre o risco de desaparecer completamente. Os últimos cristãos deixaram Mosul depois que o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS, na sigla em inglês) deu a eles a escolha entre a conversão ao Islã, o pagamento de taxas abusivas, o exílio ou a morte. Pela primeira vez desde o século XV não há mais população cristão em Mosul.


Em 2003, antes da invasão norte-americana ao Iraque, havia mais de um milhão de cristãos no país - incluindo seiscentos mil em Bagdá e aproximadamente sessenta mil em Mosul.

Os cristãos que escolheram deixar Mosul não tinham aonde ir e tornaram-se refugiados. Impossibilitados de pagarem o absurdo imposto implementado pelos muçulmanos, aqueles que ficaram e não se converteram ao Islã foram assassinados.

Agora os cristãos de Kirkuk, uma cidade rica em petróleo, estão preocupados e acham que serão os próximos, já que muçulmanos extremistas estão a poucos quilômetros de distância.


Depois que os militares norte-americanos saíram do Iraque, a resposta à perseguição religiosa por parte da comunidade internacional tem sido totalmente inadequada e inaceitável. A ONU só se manifestou depois que o último cristão deixou Mosul. Por que essa falta de urgência?


A ONU finalmente tomou posição em uma declaração publicada no dia 20 de Julho: “O Secretário-Geral reitera que qualquer ataque sistemático à população civil - ou a um segmento da população - por causa de sua origem étnica, crença religiosa ou fé pode constituir um crime contra humanidade, razão pela qual os responsáveis devem ser punidos.”

Além disso, em um comunicado de imprensa do dia 21 de Julho a ONU condenou “duramente a perseguição sistemática de indivíduos de populações minoritárias e daqueles que recusam a ideologia extremista do ISIS e de outros grupos armados.”

É necessário, em pleno século XXI, um crime contra a humanidade para que a comunidade internacional faça algo? Será que não aprenderemos com as lições do passado? Ajude-nos a pedir que a ONU e a Liga Árabe intervenham imediatamente para pôr fim às atrocidades cometidas pelo ISIS. Não devemos nos calar enquanto mais um genocídio ocorre. Por favor, use sua voz para ajudar a interromper a erradicação sistemática da população cristã no Iraque.

Não podemos permitir que a comunidade internacional seja negligente e não faça nada para interromper esse genocídio. Devemos pressionar a comunidade internacional para agir em defesa dos cristãos no Iraque. A sobrevivência deles depende disso!

Cada assinatura enviará a mensagem ao lado à ONU e à Liga Árabe.

 This petition has been created by a citizen or association not affiliated with Citizen GO. Citizen GO is not responsible of its contents.

ASSINE ESTA PETIÇÃO AGORA! SALVEM OS CRISTÃOS IRAQUIANOS!

" À ONU e à Liga Árabe:

Nós lhes instamos a agirem imediatamente para salvar a comunidade cristã no Iraque.

Em razão da agenda radical do ISIS (sigla inglesa para Estado Islâmico do Iraque e da Síria), dezenas de milhares de cristãos foram assassinados ou sequestrados.

A situação está cada vez pior para os cristãos na região norte do Iraque, já que os extremistas estão forçando-os a escolher entre a conversão ao Islã, pagar um tributo abusivo, deixar seu território ou a morte. Em Mosul, pela primeira vez desde o século XV, já não existe população cristã.

Por favor, não fiquem em silêncio enquanto esse genocídio ocorre diante dos nossos olhos. Pedimos que vocês intervenham imediatamente para proteger a comunidade cristã!

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To the attention of the United Nations and Arab League:

We urge you to act immediately to save the Christian community in Iraq.

Due to the radical agenda of ISIS (Islamic State of Iraq and Syria), tens of thousands of Christians have been murdered or kidnapped.

The situation is getting much worse for Christians throughout Northern Iraq as these extremists are forcing them to choose between converting to Islam, paying a heavy (unpayable) tax, leaving the territory, or death. In Mosul, for the first since the 15th Century, there is no longer a Christian population.

Please do not remain silent while genocide occurs right in front of your own eyes. We ask you to intervene immediately to protect the Christian community!

Atenciosamente,
[Seu nome]

ACESSE O SITE E ASSINE!

http://citizengo.org/pt-pt/9825-salvem-os-cristaos-iraquianos




Fonte: aleteia.org





Bombardeios não impedem aproximação de jihadistas de cidade curda


O avanço do EI provocou uma fuga em massa na região, e mais de 160 mil pessoas cruzaram a fronteira em direção à Turquia

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) prosseguiam avançando nesta terça-feira na direção de Ain al Arab, e se encontravam a apenas dois ou três quilômetros desta cidade curda da Síria, apesar dos bombardeios aéreos da coalizão nesta região.
"O EI está agora a 2 ou 3 km de Kobane (nome curdo da localidade), apenas um vale separa os jihadistas da cidade", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Se tomarem esta localidade, os jihadistas controlarão uma vasta faixa territorial, contínua ao norte da Síria e ao longo da fronteira com a Turquia.
O avanço do EI provocou uma fuga em massa na região, e mais de 160 mil pessoas cruzaram a fronteira em direção à Turquia.

O governo turco reforçou o dispositivo militar em torno do posto de fronteira de Mursitpinar, onde há mais de dez tanques e veículos blindados, e na terça-feira pedirá ao Parlamento autorização para realizar ataques na Síria e no Iraque, ao lado da coalizão internacional contra o EI.
Estados Unidos e o grupo de aliados, principalmente do Golfo, iniciaram uma campanha de ataques aéreos contra posições jihadistas na Síria na terça-feira passada, um mês e meio depois de terem iniciado uma operação similar no vizinho Iraque.

Até domingo, os bombardeios tinham se concentrado principalmente em bases dos jihadistas e em refinarias de petróleo utilizadas por estes combatentes, com o objetivo de debilitar uma de suas principais fontes de financiamento.
Além da França, a coalizão internacional liderada por Washington conta na Síria com o apoio de aviões da Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.



Fonte: aleteia.org



Fiéis em Meca condenam jihadistas mas desconfiam da coalizão



"O Islã não tem nada a ver com as ações do Estado Islâmico", afirma Alan Abdullah, um peregrino curdo iraquiano"

Os peregrinos denunciam em Meca as atrocidades cometidas pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, mas desconfiam da campanha militar dirigida por Washington contra o grupo.
"O Islã não tem nada a ver com as ações do Estado Islâmico", afirma Alan Abdullah, um peregrino curdo iraquiano, que classifica esta organização extremista de vírus que ameaça o mundo inteiro.
O EI, que controla grandes territórios entre Síria e Iraque, é acusado de massacres e atrocidades contra soldados e civis. Além disso, reivindicou a decapitação de dois jornalistas americanos e de um agente humanitário britânico.

Centenas de milhares de peregrinos seguiam se reunindo nesta terça-feira em Meca para o Hajj, ou peregrinação anual.
A Arábia Saudita forma parte da coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos que realiza ataques aéreos desde a semana passada contra o EI na Síria. Os combatentes curdos também se mobilizaram contra os jihadistas.
"O EI comete atos terroristas decapitando pessoas e criando desordem", afirma outro peregrino curdo em Meca, Shawkat Ahmed Qader. "O Islã está longe de suas ações e crenças", acrescenta este homem de 50 anos, que lamenta a situação vivida pelo Curdistão.
"Temos por um lado (os jihadistas) do EI e por outro aviões americanos que os bombardeiam. Queremos segurança", afirma.
Um peregrino sírio da região de Aleppo, que chegou a Meca proveniente da Turquia, onde se refugiou há alguns meses, critica a coalizão dos Estados Unidos, que levou três anos para intervir após o início da guerra.
"Esperávamos que uma coalizão colocasse fim à opressão contra o povo sírio e não se limitasse a atacar apenas o EI e outros grupos", declarou Mohamed, visivelmente nervoso. Ele prefere não fornecer seu sobrenome.

Na semana passada, o emir do Catar, cujo país forma parte da coalizão, afirmou que o objetivo no curto prazo era eliminar os movimentos extremistas, mas insistiu que é preciso no longo prazo punir o regime do presidente sírio Bashar al-Assad.
Islã não é fanatismo
Em Meca, Petra, uma francesa que se chama Nur desde sua conversão à religião muçulmana diz que o Islã no qual acredita "não é um Islã fanático".
Quando é perguntada sobre os bombardeios da coalizão, esta mulher, vestida com uma abaya (túnica) preta e com um véu branco que cobre seu cabelo loiro, é muito crítica.
"É inadmissível", afirma. "Tentam nos fazer acreditar em coisas que não correspondem necessariamente à realidade", acrescenta, lembrando o exemplo do Iraque em 2003, quando os Estados Unidos intervieram alegando a presença de armas de destruição em massa.
Segundo ela, "atualmente há uma vontade de fazer com que as pessoas temam o Islã". Ela reconhece que oculta sua religião em suas atividades profissionais. "É impossível, se usar o véu não posso trabalhar", confessa.
E conclui: "o Islã como era vivido na época do profeta ão tem nada a ver com o que nos fazem acreditar hoje".
Um comentário que desperta aprovação e sorrisos entre os demais peregrinos franceses.


Fonte: aleteia.org


Cetel trabalha tradução de textos litúrgicos


 Os membros da Comissão Episcopal para a Tradução dos Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estiveram reunidos, nos dias 2 e 4 de setembro, para a segunda das três reuniões anuais.

A comissão tem trabalhado a  tradução para a língua portuguesa da edição típica do Missal Romano, sob a coordenação do presidente da Cetel e da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, Dom Armando Bucciol.

“Continuamos a revisão da parte do santoral do Missal, em que estão as orações das missas dos santos. Terminado essa parte, analisaremos o tempo comum e as missas próprias. Portanto, é um trabalho bastante demorado ainda”, explica do Armando.

Quando a Comissão terminar uma parte do Missal, o texto será enviado para apreciação dos bispos do Brasil. Em seguida, na próxima Assembleia Geral, deve ser feita uma discussão para aceitar as propostas de correções e mudanças sugeridas pelos bispos.

Ao passar pela votação na Assembleia, a parte concluída de tradução do Missal será enviada a Roma para avaliação da Congregação do Culto Divino.

Dom Armando reforça que a revisão segue algumas orientações da Congregação. “Temos o compromisso de ser fiéis ao latim, mas também somos fiéis à busca de tornar as leituras o mais compreensível possível”, afirma.

Além de dom Armando, a Comissão é composta por dom Geraldo Lyrio; dom Manoel Francisco; dom Alberto Taveira Correia; e assessores.

Comissão para Liturgia reúne Equipe de Reflexão


A Equipe de Reflexão Litúrgica da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia esteve reunida, de 15 a 16 de setembro, no Mosteiro da Transfiguração dos Monges Camaldolenses, em Mogi das Cruzes (SP), para estudos e debates.

Proposições pastorais sobre a celebração sacramental do matrimônio, a formação litúrgica nos seminários e institutos de Teologia e projetos de pastoral para os próximos anos foram assuntos abordados na reunião.

Na oportunidade, o grupo refletiu também sobre a liturgia nas novas Diretrizes da Ação Evangelizadora, o lecionário e os textos eucológico marianos, as celebrações da Assembleia dos Bispos, o Encontro dos Editores de Folhetos e subsídios litúrgicos.

A Comissão debateu a necessidade de qualificar e articulação a Pastoral Litúrgica nos regionais da CNBB, com cursos e formações específicas para os agentes de pastorais.

Para fevereiro de 2015, está prevista a realização do Congresso Latino-Americano de Liturgia, em Puebla, no México.

O bispo auxiliar de São Paulo e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, Dom Edemar Peron, esteve presente no encontro.



Bispos avaliam Ensino Religioso no Brasil


Com o objetivo de iniciar um levantamento de dados e discutir questões advindas da realidade das diferentes regiões do país, bispos referenciais do setor  Ensino Religioso, nos regionais,  estiveram reunidos no 3º Encontro Nacional, realizado entre os dias 23 e 25 de setembro, em São Paulo (SP).

Sob a coordenação do bispo coadjutor de Santos (SP) e referencial do Ensino Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Tarcísio Scaramussa, os participantes buscaram obter uma visão da situação do ensino religioso no Brasil, diante da oferta desse componente curricular por parte das redes de ensino, tanto mantidas por entidades católicas, quanto as que integram as redes oficiais de ensino, além de acompanhar a formação inicial e continuada de professores desta área de conhecimento. Dom Tarcísio contou com a assessoria da professora Anísia de Paulo Figueiredo.

Participaram do evento representantes dos regionais Sul 1, Sul 2, Leste 1, Leste 2, Centro-Oeste, Nordeste 1, Nordeste 3 e Nordeste 4, além de representações da Associação Nacional das Escolas Católicas (Anec), da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (Fonaper).

Na pauta do encontro estiveram momentos de reflexão; contextualização do Ensino Religioso no Brasil nos últimos 30 anos, com síntese das realizações do episcopado nos sucessivos períodos de atuação dos bispos responsáveis pela área na CNBB; avaliação do contexto em que esta área de conhecimento se encontra em relação às demais áreas de educação básica; e ainda a situação da formação inicial e continuada dos professores de ensino religioso.

As reflexões irão basear as ações dos regionais da CNBB para o acompanhamento do Ensino Religioso junto às redes de ensino, e em especial as mantidas por entidades católicas, para contribuir sobre o entendimento da matéria nas escolas brasileiras e a necessidade de formação inicial e continuada.
Assim, a CNBB acredita estar cumprindo seu papel de acompanhar os avanços e desafios relacionados ao ensino religioso no país, respeitando a autonomia dos sistemas de ensino e exigindo o cumprimento da legislação vigente.



Os cristãos são convidados a participar da política, afirma Dom Leonardo


No próximo domingo, 5 de outubro, os brasileiros irão eleger o presidente da República, governadores, deputados distritais, estaduais e federais. Para auxiliar os cristãos na escolha consciente de seus representantes, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou a mensagem “Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014”, aprovada durante a 52ª Assembleia Geral.

Entre as questões abordadas no texto estão a participação dos cristãos, desafios da realidade sociopolítica, urgência da reforma política, desenvolvimento econômico e sustentabilidade social.

Para o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, "os cristãos são insistentemente convidados a participar da política", por meio das discussões, do voto e da fiscalização.

Leia, abaixo, entrevista com dom Leonardo sobre as eleições 2014.

Dom Leonardo, durante a 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, realizada em Aparecida (SP), de 30 de abril a 9 de maio, os bispos aprovaram a mensagem “Pensando o Brasil: Desafios diante das eleições 2014”. O que a CNBB propõe na mensagem?

Dom Leonardo - Propõe a participação ativa dos cristãos na política, isto é, participar da construção da sociedade. A mensagem faz eco às palavras do papa Francisco na Exortação Evangelii Gaudium: “ninguém pode exigir-nos relegar a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos”. A eleição é momento decisivo para a vida das pessoas que vivem no país. Ajudar a pensar o Brasil no tempo que antecede ao voto é uma contribuição que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB não poderia deixar de oferecer.


A mensagem afirma que a mudança de situações de injustiças e de desigualdade requer a intervenção dos cristãos na política. Como os cristãos podem intervir nesta esfera de modo a transformar esta realidade?

Dom Leonardo - As mudanças acontecerão na medida em que houver uma participação maior de pessoas que deixam-se conduzir pela ética e os cristãos também pelos valores do Evangelho. Os cristãos são insistentemente convidados a participar da política em todos os níveis, também nos partidos políticos. Intervir na política é participar das discussões, da votação, da “fiscalização” depois das eleições.
O texto indica também o caminho da reforma política necessária como necessário para as mudanças.

Os períodos eleitorais constituem-se em momento propício à participação dos cristãos, de quem se espera conscienciosa atuação no processo decisório sobre aqueles que conduzirão a coisa pública. Como ser ativo diante das eleições?

Dom Leonardo - Como cristão refletir, discutir os projetos dos partidos e dos candidatos. Identificar os candidatos “Ficha Limpa”. Votar em candidatos que representem os valores cristãos é um passo importante, mas não é o único. Como cristãos continuar contribuindo para que haja um diálogo que aponte para as mudanças necessárias no modo de fazer política. Como já lembrado, acompanhar, com rigor, o trabalho dos eleitos. Para construir a sociedade justa e fraterna faz-se necessário como cristãos acompanhar, monitorar as ações, projetos e gastos dos eleitos. Exigir que exercitem a representação digna que lhes foi conferida pelo voto.

Que mensagem de esperança o senhor pode deixar para aqueles que em outubro vão escolher quem os representa?

Dom Leonardo - Lembro as palavras do Santo Padre Francisco na Evangelii guadium: “Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente respeito à sociedade, ao povo, à vida dos pobres. É indispensável que os governadores (...) levantem o olhar e alarguem as suas perspectivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados sanitários para os cidadãos”. Elegermos mulheres e homens que estejam a serviço do bem comum; homens e mulheres que saibam superar a dicotomia entre política e econômica, a dicotomia entre a economia e o bem comum social. O cristão é pessoa de esperança! Vive de esperança em esperança! As mudanças acontecem pela ação de pessoas que tem uma causa comum: o bem do outro!



Comunicar a família" é tema do Dia Mundial das Comunicações 2015



A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou esta segunda-feira, 29 de setembro, o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2015: “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”.

O tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano se insere em continuidade com o precedente e ao mesmo tempo contextualiza-se com aquele que será o tema central do próximos dois Sínodos: a família.

Os fatos diários nos dizem também sobre a fadiga da família. As mudanças culturais muitas vezes não ajudam a entender o quanto a família seja um bem.

“As relações entre os membros da comunidade familiar são inspiradas e guiadas pela lei da «gratuidade» que, respeitando e favorecendo em todos e em cada um a dignidade pessoal como único título de valor, se torna acolhimento cordial, encontro e diálogo, disponibilidade desinteressada, serviço generoso, solidariedade profunda”. (João Paulo II, Familiaris Consortio, N. 43)

“Como ainda dizer em nossos dias, ao homem ferido e desiludido, que o amor entre um homem e uma mulher é uma coisa boa? Como fazer com que os filhos experimentem que são um dom precioso? Como aquecer o coração da sociedade ferida e provada por tantas desilusões de amor e dizer a ela: força, recomecemos? Como dizer que a família é o primeiro e significativo ambiente no qual se experimenta a beleza da vida, a alegria do amor, a gratuidade do dom, a consolação do perdão oferecido e recebido, e onde se inicia a encontrar-se com o outro”, lê-se no texto publicado pela Sala de Imprensa, que prossegue:

“A Igreja hoje deve novamente aprender a dizer o quanto a família seja um grande dom, bom e belo. É chamada a encontrar o modo para expressar que a gratuidade do amor, que se oferece aos esposos, aproxima todos os homens a Deus e esta é uma tarefa magnífica. Por que? Porque direciona o olhar a verdadeira realidade do homem e abre as portas para o futuro, a vida.”

O Dia Mundial das Comunicações Sociais é o único dia estabelecido no Concílio Vaticano II (Inter Mirifica, 1963). É celebrado em muitos países, com a recomendação dos bispos de todo o mundo, no Domingo que antecede Pentecostes (2015, 17 de maio).

A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente publicada em ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro).



São José de Anchieta Padroeiro dos catequistas do Brasil


A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé confirmou São José de Anchieta como Padroeiro dos catequistas do Brasil e o Beato Francisco de Paula Castelló i Aleu como Patrono dos profissionais Químicos do Brasil. A decisão foi tomada atendendo ao pedido do Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, feito em julho de 2013.

Dom Damasceno alegou em sua solicitação a “veneração fervorosa e contínua” dada pelo clero e dioceses do país ao santo que “se dedicou ao ensino e à transmissão da catequese no território brasileiro” e ao bem-aventurado “que não hesitou doar a sua vida totalmente a Cristo”.

São José de Anchieta

Canonizado pelo Papa Francisco, no dia 03 de abril de 2014, o chamado Apóstolo do Brasil é considerado pelo presidente da CNBB um modelo evangelizador e missionário. “Nos ensinou que o Evangelho, ao ser anunciado, deve ser inculturado, levando em conta a cultura das pessoas ao qual se destina”, disse dom Damasceno na ocasião da canonização.

Natural de Tenerife, nas Ilhas de Canárias, na Espanha, Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534 e chegou ao Brasil em 1553. Foi responsável pela criação do colégio de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo.

No decorrer de sua vida, o santo passou por lugares como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta, no Estado do Espírito Santo), em 9 de junho de 1597.

Beato Francisco de Paula Castelló i Aleu
Francês da cidade de Alicante, o beato nasceu em 19 de abril de 1914. Considerado mártir, Francisco Castelló foi condenado à morte por não negar sua fé católica. Em 1936, diante de um Tribunal Popular, respondia às perguntas dizendo com firmeza: “Sim, sou católico”. A relação com os químicos surge de sua formação em Química pela Universidade de Oviedo, no Principado de Astúrias, na Espanha.

Francisco de Paula Castelló i Aleu atuou em sua vida religiosa com pobres e trabalhadores. Faltando algumas horas para ser fuzilado, o beato escreveu uma carta a um amigo, Padre Galán, entregando o seu “pobre testamento intelectual”, no qual havia um projeto de “compressor de amoníaco”.

São João Paulo II foi o responsável pela sua beatificação, em 11 de março de 2001. Em sua homilia, ressaltou o testemunho de mártir. “Ofereceu a sua juventude em sacrifício de amor a Deus e aos irmãos”, disse João Paulo II.



Anjos têm a missão de nos proteger na luta contra satanás, afirma Francisco


Satanás apresenta as coisas como se fossem boas, mas a sua intenção é destruir o homem, até mesmo com motivações “humanísticas”. Os anjos lutam contra o diabo e nos defendem. Isto foi, em síntese, o que disse o Papa Francisco na homilia da Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a Festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.

As leituras do dia nos apresentam imagens muito fortes: a visão da glória de Deus narrada pelo Profeta Daniel com o Filho do Homem, Jesus Cristo, diante do Pai; a luta do Arcanjo Miguel e os seus anjos contra “o grande dragão, a serpente antiga, aquele que é chamado diabo” e “seduz toda a terra habitada”, mas é derrotado, como afirma o Apocalipse; e o Evangelho em que Jesus diz a Natanael: ‘Verás o céu aberto e os anjos de Deus subir e descer sobre o Filho do homem”. O Papa Francisco fala da “luta entre o demônio e Deus”:

“Mas esta luta ocorre depois que Satanás procura destruir a mulher que está para parir o filho. Satanás sempre procura destruir o homem: o homem que Daniel via ali, na glória, e que Jesus dizia a Natanael que viria na gloria. Desde o início a Bíblia nos fala disto: desta sedução de Satanás para destruir. Por inveja. Nós lemos no Salmo 8: ‘Tu fizeste o homem superior aos anjos’, e esta inteligência tão grande do anjo não podia suportar esta humilhação, que uma criatura inferior fosse feita superior; e buscava destruí-la”.

Satanás, portanto, procura destruir a humanidade, a todos nós:

“Tantos projetos, exceto os próprios pecados, mas tantos projetos de desumanização do homem são obra dele; simplesmente porque odeia o homem. É astuto: está escrito na primeira página do Gênesis; é astuto. Apresenta as coisas como se fossem boas. Mas a sua intenção é a destruição. E os anjos nos defendem. Defendem o homem e defendem o Homem-Deus, o Homem superior, Jesus Cristo que é a perfeição da humanidade, o mais perfeito. Por isto a Igreja honra os anjos, porque são aqueles que estarão na glória de Deus – estão na gloria de Deus – porque defendem o grande mistério escondido de Deus, isto é, que o Verbo veio na carne”.

“A missão do povo de Deus – afirmou o Papa – é guardar em si mesmo o homem: o homem Jesus”, pois “é o Homem que dá vida a todos os homens”. Ao contrário, nos seus projetos de destruição, Satanás inventa “explicações humanísticas que vão justamente contra o homem, contra a humanidade e contra Deus”:

“A luta é uma realidade cotidiana, na vida cristã: no nosso coração, na nossa vida, na nossa família, no nosso povo, nas nossas igrejas... Se não se luta, seremos derrotados. Mas o Senhor deu esta missão principalmente aos anjos, de lutar e vencer. E o canto final do Apocalipse, após esta luta, é tão bonito: ‘Agora se cumpriu a salvação, a força e o Reino de nosso Deus e o poder do seu Cristo, porque foi precipitado o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava diante do nosso Deus dia e noite”.

O Papa, por fim, convida a rezar aos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael e a recitar “aquela oração antiga, mas tão bonita, do Arcanjo Miguel, para que continue a lutar para defender o maior mistério da humanidade: que o Verbo se fez homem, morreu e ressuscitou. Este é o nosso tesouro. Que ele continue a lutar para guardá-lo”.


Cardeal Parolin: ação contra ataques terroristas


Para preservar a paz no mundo, há necessidade de uma renovada ação da ONU contra os ataques terroristas. Foi o que disse nesta segunda-feira, 29, durante a 69ª sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin falando sobre a crise atual no mundo. Central em seu discurso também a perseguição contra os cristãos e minorias.

“A minha delegação – disse o Cardeal Parolin – deseja recordar que é lícito e urgente para deter a agressão recorrer à ação multilateral e a um uso proporcional da força, mas “temos a responsabilidade - afirmou - de proteger os mais vulneráveis”.

No seu discurso o purpurado não deixou de expressar a desilusão pelo fato que até o momento, a comunidade internacional se caracterizou pelas suas vozes contraditórias, e até mesmo de silêncio, no que se refere aos conflitos na Síria, no Oriente Médio e Ucrânia.

“Aqui com os senhores hoje, não posso deixar de mencionar os muitos cristãos e minorias étnicas, que nos últimos meses padeceram a perseguição atroz no Iraque e Síria. Os seus pedidos – sublinhou o Cardeal Parolin em um trecho do seu discurso – devem ser para nós um compromisso constante para respeitar e promover a dignidade de cada pessoa, como desejada e criada por Deus”.

Além do mais no seu discurso o Secretário de Estado sublinha que é fundamental que exista uma unidade de ação para o bem comum, evitando o fogo cruzado de vetos e auspicia uma ação renovada das Nações Unidas.



Rezar pelos que realmente sofrem e preparar-se para os momentos de escuridão, diz Papa Francisco


A homilia do Papa na missa celebrada na manhã de terça-feira, 30, na Casa Santa Marta, se inspirou na Primeira Leitura do dia, extraída do livro de Jó.

Jó amaldiçoou o dia em que nasceu, amaldiçoou a sua vida. “Ele foi colocado à prova, perdeu toda a família, todos os bens e a saúde, todo o seu corpo se transformou numa chaga, uma nojenta ferida”. Naquele momento, prosseguiu Francisco, “acabou a paciência e ele diz estas coisas, coisas feias! Mas ele estava acostumado a dizer a verdade, e esta é a verdade que ele sentia naquele momento”. Jeremias também usa estas mesmas palavras: “Maldito o dia em que nasci”! A partir daí, Francisco fez a pergunta: “Este homem, tão só, está dizendo uma blasfêmia?”

Muitas vezes, ouço pessoas que estão passando por situações difíceis, dolorosas, em que perderam tudo, se sentem sós e abandonadas... vêm reclamar e me pergutam: por que? E se rebelam contra Deus. Eu então lhes digo: “Continue a rezar assim, porque isto é uma oração. Quando Jesus disse a seu Pai ‘Por que me abandonou?’ ele estava rezando!”

E Jó também está fazendo uma oração, porque rezar é se tornar verdade diante de Deus. Jó não podia rezar de outro modo. “Reza-se com a verdade; a verdadeira oração vem do coração, do momento que vivemos; é a oração dos momentos da escuridão, quando não vemos esperanças, não vemos o horizonte”.

“Muita gente, hoje, está na situação de Jó. Muita gente boa, como Jó, não entende o que lhe aconteceu, porque está assim. Muitos irmãos e irmãs estão sem esperança. Pensemos nas grandes tragédias, por exemplo, nestes nossos irmãos que por serem cristãos são expulsos de suas casas e ficam sem nada. ‘Senhor, eu acreditei em você. Por que? Crer foi uma maldição, Seenhor?’”

O Papa continuou convidando a pensar nos anciãos deixados de lado, nos doentes, nas pessoas sozinhas, em hospitais. A Igreja reza por todas estas pessoas, e também por nós, quando caminhamos pelas trevas. A Igreja assume esta nossa dor e reza. Mas nós, quando estamos sem doenças, sem fome, sem necessidades urgentes – advertiu – quando temos a escuridão na alma, pensamos que somos mártires e paramos de rezar. Alguns até dizem: ‘Não vou mais à Igreja! Francisco recordou que Santa Teresa do Menino Jesus, nos últimos meses de sua vida, tentava pensar no céu, dentro de si, como se uma voz lhe dissesse: ‘Não seja boba, não invente coisas; sabe o que te espera? Nada!’

"Tantas vezes passamos por esta situação, vivemos esta situação. E tanta gente que somente pensa em acabar no nada. E ela, Santa Teresa, orava e pedia força para seguir em frente, na escuridão. Isto se chama 'entrar na paciência'. A nossa vida é muito fácil, as nossas lamentações são lamentações de teatro. Diante das lamentações de tanta gente, de irmãos e irmãs que estão na escuridão, que quase perderam a memória, a esperança - que vivem aquele 'exílio de si mesmo', estão exilados também de si próprios - nada! E Jesus percorreu este caminho: da noite no Monte das Oliveiras até a última palavra na Cruz: 'Pai, porque me abandonaste?'".

Francisco, então, indicou duas "coisas" que podem servir. "Primeiro: preparar-se, para quando vier a escuridão", que talvez não será tão dura como foi para Jó, "mas teremos um tempo de escuridão. Preparar o coração para este momento".
E segundo: "Rezar, como reza a Igreja, com a Igreja, por tantos irmãos e irmãs que sofrem o exílio de si próprios, na escuridão e no sofrimento, sem uma esperança palpável". É a oração da Igreja - concluiu - por estes 'Jesus sofredores', que existem por tudo".



Refletindo Evangelho do dia: Evangelho de São Lucas 9,51-56


Ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém.

51 Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. 
Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 
52 e enviou mensageiros à sua frente. 
Estes puseram-se a caminho 
e entraram num povoado de samaritanos, 
para preparar hospedagem para Jesus. 
53 Mas os samaritanos não o receberam, 
pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 
54 Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: 
'Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu 
para destruí-los?' 
55 Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 
56 E partiram para outro povoado. Palavra da Salvação. 

Reflexão

A mentalidade dos homens é bem diferente da mentalidade de Deus e o Evangelho de hoje nos mostra muito bem essa verdade. Deus não abandona o homem ao poder do pecado e da morte, mas vem em seu socorro através do seu próprio Filho que, com sua morte, destrói o pecado e a morte, e conquista para todos nós a vida. Os apóstolos agem de maneira completamente diferente. Diante da resistência do povo da Samaria em receber Jesus, querem que caia fogo do céu e devore a todos. Os homens querem punição e morte, enquanto Deus quer misericórdia e vida.



25 de setembro de 2014

Bispos da Terra Santa denunciam que Israel tenta separar os cristãos dos outros palestinos


 A decisão do Ministério do Interior Israelense de consentir a qualificação “arameu” à de “cristão”, para substituir o termo “árabe” nas carteiras de identidade dos cristãos palestinos cidadãos de Israel, foi denunciada pelos bispos católicos da Terra Santa como “uma tentativa de separar os cristãos palestinos dos outros palestinos”.

Conforme informa a agência vaticana Fides, a Comissão Justiça e Paz do Conselho dos Bispos Católicos da Terra Santa emitiu um documento no qual denuncia como um pretexto ideológico as medidas adotadas neste sentido pelo Governo de Israel.

Em 16 de setembro, o Ministro do Interior de Israel assinou a decisão de reconhecer a identidade “arameia” como uma identidade nacional distinta, a ser acrescentada no registro das nacionalidades no país. A decisão foi tomada especialmente para permitir que 200 famílias cristãs se identifiquem como pertencentes às antigas nacionalidades, por isso se registrarão como “arameus” e não como árabes nos documentos de identidade.

No documento redigido em 16 de setembro pela Comissão Justiça e Paz dos Bispos católicos da Terra Santa, se denuncia como operação artificial e politicamente orientada a recuperar no passado remoto dos povos do Oriente Médio uma identidade nacional separada, a ser atribuída aos cristãos presentes em Israel.

“A língua aramaica, lê-se no documento enviado à Agência Fides, foi a língua dos judeus durante séculos. Isto ocorreu até a reintrodução do hebraico, somente no final do século dezenove. Os árabes, nos países do Levante, falaram através da história e nos séculos, o aramaico, grego e árabe até a difusão definitiva do árabe”.

“Hoje em Israel somos palestinos árabes. Se esta tentativa de separar os cristãos palestinos dos outros palestinos tem como objetivo defender os cristãos ou protegê-los, como afirmam algumas autoridades israelenses, e o comunicado se dirige ao Governo israelense, nós declaramos: restituam primeiramente as nossas casas, nossas terras e nossos povoados que vocês confiscaram. Segunda coisa: a melhor proteção para nós será de nos deixar com o nosso povo. Terceira: a melhor proteção para nós é que vocês entrem seriamente no caminho da paz”.

O pronunciamento episcopal também contém um apelo a "alguns cristãos palestinos em Israel que apoiam esta ideia", e estão prontos para recuperar a sua identidade nacional "arameia" afastando-se de sua arabicidade e poder ver garantido o seu acesso ao serviço militar no Exército israelense.

“Não é possível -diz o documento dos bispos- que vocês façam mal ao seu povo para atender seus interesses pessoais do momento. Com este inclinação, vocês não fazem bem nem a si mesmos nem a Israel. Israel precisa de cristãos aos quais Cristo disse: "Bem-aventurados os promotores da paz" e não bem-aventurado quem desfigura a sua identidade”.


Religioso contagiado com vírus ebola se encontra em grave estado de saúde


O religioso espanhol Manuel García Viejo, que ingressou na madrugada de ontem no Complexo Hospitalar La Paz-Carlos III em Madri infectado com o vírus ebola, encontra-se em estado grave, com uma "importante desidratação" assim como um grande comprometimento hepato-renal, conforme consta no laudo médico.

O conselheiro de Saúde da Comunidade de Madri, Javier Rodríguez, informou em roda de imprensa de última hora que o diretor médico do Hospital São João de Deus da cidade de Lunsar (Serra Leoa), ingressou no centro madrilenho às 3h46 desta segunda-feira, repatriado de uma zona endêmica do vírus.

Assim que ingressou foi atendido por uma junta médica e imediatamente lhe fizeram exames de sangue para estudo do hemograma completo, bioquímico e coagulação do sangue assim como exames específicos do ebola e malária.  Estas mostras de sangue foram enviadas ao laboratório de alta segurança do Instituto de Saúde Carlos III, dependente do Ministério de Saúde.


A vaidade é uma doença espiritual muito grave!



Não nos deixemos levar pela vaidade que nos afasta da verdade e nos faz assemelhar a uma bola de sabão – disse o Papa na homilia da missa de quinta-feira na Casa Santa Marta.

Deixando-se inspirar pela primeira leitura do dia, tirada do Livro de Qoelet, o Papa deteve-se sobre a questão da vaidade – uma tentação não só para os pagãos, mas também para os cristãos, para pessoas de fé – afirmou, recordando que Jesus repreendia sempre aqueles que se vangloriavam, e recomendava a não exibição de vestes luxuosas e a reza só para mostrar aos outros. O mesmo frisou o Papa deve ser feito quando se ajudam os pobres: “Não mandar tocar a tromba, fazei-lo às escondidas. O Pai vê, é suficiente”:

“Mas o vaidoso: “Mas olha, eu dou este cheque para as obras da Igreja, e mostra o cheque; depois trufa a Igreja. É o vaidoso que faz isto: viver para mostrar. “Quando jejuas – dizia Jesus a esses tais, por favor não te mostres melancólico, triste para que os outros vejam que estás a jejuar; não, jejua com alegria; faz penitência com alegria, que ninguém se dê conta. A vaidade é assim: é viver para mostrar, viver para se fazer ver” .

Os cristãos que vivem assim para mostrar, por vaidade, assemelham-se a pavões. Há quem diga ”eu sou cristão, eu sou parente daquele padre, daquela irmã, daquele bispo, a minha família é uma família cristã. Se vangloriam. Mas, e a tua vida com o Senhor?, como é que rezas? A tua vida nas obras de misericórdia como é que está? Visitas os doentes? – perguntou o Papa frisando que tal como recordava Jesus - quando a nossa vida cristã não é construída sobre a verdade sólida, cedemos facilmente às tentações. E acrescentou:


“Quantos cristãos vivem só para a aparência. A vida deles parece uma bola de sabão. É bela a bola de sabão. Muitas cores, eh! Mas dura um segundo, e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, achamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como dizia o Servo de Deus Paulo VI. Espera-nos a terra nua, esta é a nossa verdade final. Entretanto vanglorio-me ou faço alguma coisa? Faço o bem? Procuro o bem? Procuro Deus? Rezo? As coisas consistentes? A vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesma, engana o vaidoso, porque primeiro ele finge ser, mas depois acaba por pensar ser aquilo mesmo. Acredita. Pobrezinho!”

A vaidade – prossegui o Papa - semeia uma má inquietude, tira a paz. A vaidade não nos traz a paz, somente a verdade nos dá a paz. Jesus é a única rocha em que podemos edificar a nossa vida. Ele foi tentado pelo Diabo a assumir atitudes de vaidade, mas não cedeu – deixou entender o Papa, definindo a vaidade “uma doença espiritual grave” contra a qual temos de lutar sempre:

“Os Padres egípcios no deserto diziam que a vaidade é uma tentação contra a qual devemos lutar a vida inteira, porque está sempre ali pronta a afastar-nos da verdade. É por isso que diziam: é come a cebola, pegas nela tiras uma casca, tiras outra… assim também é a vaidade, evitas um pouco hoje, um pouco amanhã e acabas por ficar contente: ah, venci a vaidade!… mas é como a cebola, tiras uma casca, tiras outra, até acabar, mas no fim fica-te o cheiro nas mãos… Peçamos ao Senhor a graça de não se vaidosos, de ser verdadeiros, com a verdade da realidade e do Evangelho”


Papa Francisco manda prender ex-arcebispo acusado de pedofilia



Polônes Jozef Wesolowski está sendo julgado por tribunal criminal da instituição

Um ex-arcebispo polonês suspeito de pedofilia foi preso no Vaticano nesta terça-feira. Segundo a instituição, a prisão contou com o apoio do papa Francisco. Jozef Wesolowski, de 66 anos, foi núncio (embaixador) da Igreja Católica na República Dominicana entre 2008 e 2013 e deixou o cargo em meio a suspeitas de que teria pago para fazer sexo com crianças.

Segundo o Vaticano, a promotoria de Justiça do Vaticano, que vinha investigando as acusações contra Wesolowski, notificou o ex-arcebispo sobre as acusações contra ele e determinou sua prisão domiciliar na cidade-estado enquanto o processo continuar. Segundo o Vaticano, o estado de saúde do polonês foi levado em conta no momento de determinar o peso do procedimento judicial.

Em junho, Wesolowski já havia perdido seus privilégios e títulos após uma primeira análise de um tribunal canônico, o que reduziu seu status ao de leigo.

Em agosto, foi anunciado que ele havia perdido sua imunidade diplomática e que seria julgado criminalmente. Foi a primeira vez que um caso envolvendo abuso sexual passou a ser julgado dentro do Vaticano.

Wesolowski vem morando no Vaticano desde que foi chamado pelo papa Francisco em agosto de 2013, quando surgiram as primeiras suspeitas sobre ele.

Segundo o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, em declarações reproduzidas pela imprensa italiana, a iniciativa de determinar a prisão domiciliar foi “tomada pelos órgãos judiciais do Estado” e “deve-se ao desejo expresso pelo Papa para que um caso tão sério e delicado seja abordado sem demora, com o direito e o rigor necessário”.

Pena

Wesolowski pode pegar até doze anos de prisão e como o Vaticano não dispõe de um presídio, o ex-arcebispo pode cumprir sua pena em uma prisão da Itália, em um acordo entre a Santa Sé e o sistema penitenciário italiano.

O Vaticano possui um sistema judiciário formal desde 1889, mas estava desatualizado e por isso foi alterado a pedido do papa Francisco, em 2013. Hoje a Justiça do Vaticano inclui uma série de convenções das Nações Unidas que o Estado assinou ao longo dos anos. O novo Código Penal do Vaticano adotou especificidades como lavagem de dinheiro, crimes sexuais, e de violação de confidencialidade e privacidade. A prisão perpétua foi abolida pelo papa Francisco, também em 2013, a pena máxima da Justiça do Vaticano é de 35 anos de prisão.

Além do processo penal que enfrenta no Vaticano, tanto a Justiça polonesa como a República Dominicana já apresentaram acusações contra o ex-núncio pelos casos de pedofilia. O escândalo veio à tona após uma reportagem da jornalista dominicana Nuria Piera, que assegurava que Wesolowski pagava para manter relações sexuais com menores.

Fonte: veja



Religiosa conta ao Papa como batizou a filha de um comunista retirando água de um canal com o seu sapato



Durante o encontro que o Papa Francisco teve ontem com os religiosos, religiosas, seminaristas e movimentos leigos na Catedral São Paulo de Tirana, a irmã religiosa da Congregação Franciscana Estigmatina, Irmã Maria Caleta (85) relatou como em meio ao regime comunista brutal ela dava testemunho de fé.

Irmã Maria contou ao Santo Padre que desde muito jovem havia sentido o “chamado do Senhor sem saber ainda o que significava ser religiosa”, ela morava com os seus pais, era filha única e graças às orações e aos conselhos do seu tio sacerdote, teve a ajuda “para empreender este caminho”.

A religiosa frequentou o convento das Irmãs Franciscanas Estigmatinas por sete anos, mas por causa do regime comunista se viu obrigada a abandoná-lo e voltou para casa junto com os seus pais e a cuidar do seu tio sacerdote que estava na prisão. O sacerdote e uma grande amiga estão em processo de canonização, ela é a única mulher da lista e era irmã de sua mesma congregação.

Com a morte de seus pais, Irmã Maria viveu sozinha e soube “manter a fé viva no coração dos fiéis embora de maneira clandestina. O Senhor me deu de presente tanta fé que pude ajudar também os outros batizados, não só as crianças dos povoados, mas também aqueles que se aproximavam da minha porta e só depois de ter a certeza que não tinham me denunciado”.

Lembrou-se particularmente da vez que estava voltando de seu trabalho para a casa e “pelo caminho senti que uma voz me chamava, era uma mulher com uma menina no colo e que chegou correndo e me pediu para batizá-la”.

Irmã Maria que ainda era leiga “tinha medo porque sabia que era a mulher de um comunista e lhe disse que não tinha com o que batizá-la porque estávamos na estrada, mas pelo grande desejo que tinha me disse que num canal próximo havia água, eu lhe disse que não tinha com o que retirar a água, mas ela insistia que eu batizasse a sua menina, como vi a sua fé, retirei o meu sapato que era de plástico e com ele peguei a água do canal e batizei a menina”.

Continuando com o seu testemunho ao Santo Padre, a religiosa contou-lhe sobre outras bênçãos que tinha recebido em meio à perseguição. “Além disso, graças ao consentimento dos sacerdotes guardei o Santíssimo Sacramento em um gabinete da minha casa, e o levava às pessoas doentes que estavam prestes a morrer”.

“Prestei um serviço religioso que nem mesmo eu sei como o fiz, quando penso nisso não sei como pudemos suportar tantos e terríveis sofrimentos, mas sei que o Senhor nos deu a força a paciência e a esperança”, ressaltou.

“O Senhor deu a força àqueles que chamou, de fato me recompensou de todos os sofrimentos também aqui na terra”, expressando que depois que as Igrejas abriram quando terminou o regime comunista “tive a sorte de me tornar religiosa desejo comum de tantos outros sacerdotes e irmãs”.

A religiosa também assinalou que não sabe como dar graças a Deus por este dia “tive o privilégio de estar com sua Santidade e pedir a bênção para mim e para o meu tio sacerdote e para as irmãs Estimatinas para a paróquia onde nasci e desempenhei meus serviços até hoje, para os bispos, os sacerdotes, as religiosas e para todo o povo albanês”, concluiu.



Papa Francisco sobre a viagem a Albânia: Ouvir um mártir falar do próprio martírio é forte!


No voo de regresso da Albânia a Roma, o Papa Francisco respondeu às perguntas de três jornalistas albaneses que cobriram a sua viagem apostólica à Albânia. O Santo Padre fez um pedido explícito para que só se tratasse o tema da visita para não ofusca-la. À continuação, o diálogo completo entre o Pontífice e os profissionais da imprensa.

Pergunta: Sua Santidade começou a viagem com uma ideia sobre os albaneses? Pessoas que sofreram, mas que também são tolerantes. Encontrou alguma outra qualidade... justa para que a águia volte ao ninho?

Papa Francisco: O albanês não é somente tolerante: é irmão. Tem a capacidade da fraternidade, e ainda mais: isto se nota na convivência, na colaboração entre: islâmicos, ortodoxos e católicos. Colaboram juntos, mas como irmãos. E logo, algo que me chamou a atenção desde o começo, é a juventude do país… o mais jovem da Europa. Mas se vê que a Albânia tem um desenvolvimento superior na cultura e também no governo, graças a esta irmandade.

Pergunta: Deslocando-se pelo bulevar principal de Tirana, sob os retratos dos sacerdotes martirizados durante o regime comunista, em um país onde o ateísmo de Estado esteve imposto até 25 anos atrás, o que você sentiu?

Papa Francisco: Estive estudando durante dois meses esse período tão difícil da Albânia, para entendê-lo e estudei também as suas origens. Suas raízes culturais são belas e fortes, de grande cultura, desde o começo.

Por isso com relação àquele período, foi um período cruel: o nível de crueldade era terrível. Quando vi aquelas fotos... mas não foram apenas católicos, também os ortodoxos, também os muçulmanos... e quando pensei no que lhes diziam: "Não têm que acreditar em Deus". "Eu acredito". E bum! Matavam-nos. Por isso digo que os três componentes religiosos deram testemunho de Deus e agora dão testemunho da fraternidade.

Pergunta: Albânia é um país de maioria muçulmana. Mas a sua visita aconteceu em um momento no qual a situação mundial é muito instável: Você mesmo disse que a terceira guerra mundial já começou. Sua mensagem nesta visita é só para os albaneses, ou vai mais além?

Papa Francisco: Não, vai mais além. Albânia construiu um caminho de paz, de convivência e de cooperação que vai mais além, toca a outros países que também têm raízes étnicas diferentes… É um país de maioria muçulmana em si, mas não é um país muçulmano. É um país europeu... Albânia é um país da Europa, por sua cultura, a cultura da convivência, também pela cultura histórica que teve.

Pergunta: Depois da Albânia quais são as próximas viagens?

Papa Francisco: Em 25 de novembro a Estrasburgo, para falar ao Conselho da Europa e ao Parlamento Europeu. E depois, no dia 28 - talvez - Turquia, para estar lá na festividade de Santo André, com o patriarca Bartolomeu'.

Pergunta: Vimos que tem uma visão da Albânia diferente da dos europeus... escolheu visitar como primeiro país da Europa um país da periferia, que não pertence à União Europeia. O que pode dizer aos que olham só a Europa dos capitalistas?

Papa Francisco: É uma mensagem, esta minha viagem, é um sinal: é um sinal que eu quero dar.

Pergunta: Todos lhe vimos chorar, acredito que pela primeira vez. Comoveu-se muito no encontro com o clero que parece ter sido o momento mais emotivo de sua viagem?

Papa Francisco: Ouvir um mártir falar do próprio martírio é forte! Creio que todos nós que estávamos ali ficamos comovidos. E aquelas testemunhas falavam como se falassem de um outro, com uma naturalidade, uma humildade. Isso me fez muito bem...


Sacerdote relata como é a missão em um país de maioria muçulmana


O trabalho pastoral em um país de maioria muçulmana é “certamente todo um desafio”, afirmou o sacerdote Luis Montes, que há anos acompanha os fiéis católicos em Bagdá (Iraque), e que hoje enfrenta o desafio de apoiar os cristãos que fogem da violência do Estado Islâmico (ISIS).

Em declarações à Ajuda à Igreja que Sofre, o Pe. Montes indicou que a realidade que vive a Igreja local é “algo totalmente diferente do que nós conhecemos no Ocidente”, pois enquanto nas nações onde predomina o cristianismo é possível manifestar publicamente a fé, no Iraque “é tudo mais a conta gotas: não se podem realizar atividades pastorais fora da igreja, como, por exemplo: procissões”.

“Aqui os cristãos não têm nada disso. Todo nosso apostolado é dentro da igreja, tudo mais reduzido, com menos fiéis e com muita gente que é hostil ao cristianismo”, expressou.

Entretanto, a isto se soma a insegurança que o país vive há anos, desde antes da aparição do Estado Islâmico. “Há anos se calcula que há uns vinte atentados por dia no Iraque. Em Bagdá quase todos os dias há atentados nas ruas. Isto certamente cria um cenário perigoso”.

“Nós –indicou-, vivemos de um lugar onde os cristãos não podem viver a sua fé livremente, onde são minoria e onde são discriminados na prática. É um lugar onde até as crianças sofrem discriminação nas escolas. A isto se soma a situação de insegurança e violência de um país que vive a pós-guerra. É um desafio grande para nós, para fazer que o Evangelho continue vivo”.

Apesar disso e com a chegada dos refugiados, a Igreja local tenta fazer de tudo. “Continuamos realizando a mesma ação pastoral de sempre para oferecer um sustento espiritual, só que com maior dificuldade para chegar a todos. Quanto à ajuda humanitária, estamos tentando conseguir ajuda para cobrir as necessidades básicas e também coordenamos sua distribuição. Este é nosso dia a dia”.

O Pe. Montes, junto com o Pe. Jorge Cortês - ambos do Instituto do Verbo Encarnado-, atendem atualmente aos fiéis que fogem da violência dos extremistas islâmicos.

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Bispo denuncia que Boko Haram assassinou mais de 2.500 fiéis na Nigéria


O Bispo de Maiduguri (Nigéria), Dom Oliver Dashe Doeme, denunciou que o grupo islamista Boko Haram assassinou nesta diocese mais de 2.500 fiéis e provocou a separação de pais e filhos em meio ao desespero para fugir da violência.

Conforme informou nesta segunda-feira a agência Fides, o Prelado fez esta revelação numa entrevista ao jornal Thisday. O Bispo atualmente está refugiado na paróquia de Santa Teresa de Yola no Estado de Adamawa, junto com milhares de fiéis.

A Diocese de Maiduguri é a capital do Estado de Borno, no nordeste da Nigéria; e inclui os estados de Borno, Yobe e algumas áreas de Adamawa.

Nestes três estados, onde se concentram as ações do Boko Haram, em 2013 o presidente Goodluck Jonathan decretou o estado de emergência, que não impediu, porém, à guerrilha islâmica de continuar suas ações, passando recentemente à conquista de algumas localidades onde foi proclamado o califado.

Dom Doeme indicou que a maior parte dos deslocados acolhidos na paróquia de Yola escaparam por pouco de serem mortos por membros do Boko Haram. Entretanto, na fuga muitas famílias se dividiram e agora os pais continuam procurando os seus filhos desaparecidos. O bispo denunciou ainda que em várias ocasiões os militares nigerianos fogem sem combater, e isto se deve principalmente à corrupção.

A situação dramática dos deslocados está no centro do documento da Caritas Nigéria e da Comissão Episcopal “Justiça e Paz” intitulado “Adaptar as nossas vidas à guerra em andamento” no qual se afirma textualmente: “a simples verdade é que a Nigéria está em guerra”.


“O Estado Islâmico vem do inferno”, expressa Bispo do Iraque


“O Estado Islâmico vem do inferno, nem os demônios saberiam encontrar piores meios para fazer tanto mal às pessoas”, foram as palavras de Dom Shlemon Warduni, Bispo auxiliar de Bagdá dos caldeus para descrever as atrocidades cometidas pelos Jihadistas contra os cristãos e outras minorias no Iraque, que estão sendo decapitadas ou escravizadas por negar-se a converter-se ao Islã.

O Prelado, que participou recentemente no Meeting de Rimini, na Itália, assinalou que “o destino de todos os iraquianos é o mesmo. Todos estão inquietos, não só os cristãos, porque não há paz nem segurança há muitos anos”.

Entretanto, nos últimos meses acontece algo que “nunca pudemos nem imaginar: que estes malfeitores obrigaram aos cristãos e a todas as minorias a fugirem em massa. Os cristãos vivem em Mosul há dois mil anos”, mas já não há mais uma oração na cidade.

“Provavelmente estas pessoas (do Estado Islâmico) vêm do inferno, são piores que os demônios. Por isso gritamos em voz alta para pedir ajuda a todo mundo: aos cristãos, muçulmanos, ateus, a todas as pessoas de boa vontade. Para que nosso povo, nossos fiéis, nossos idosos, nossas crianças não sejam maltratados deste modo duro e terrível”, expressou em declarações a I Tempi difundidas em 29 de agosto.

Dom Warduni assinalou que os milhares de refugiados no Curdistão iraquiano necessitam moradia, comida, roupa e remédios. “Muitos deles dormem sob o sol com este calor terrível”.

Sobre as ações dos Jihadistas, relatou que inclusive se atreveram a “roubar os brincos de uma menina de dois anos e arrancar 15 euros da mão de uma idosa”. “Semearam o terror nos corações das pessoas. Inclusive antes que entrassem na planície de Nínive, de fato, esses povoados estavam quase todos vazios. Pedimos tantas coisas ao mundo para que os cristãos e os demais possam primeiramente viver e depois que possam fazê-lo com dignidade”, expressou.

Por isso, pediu à comunidade internacional para  impedir que os Jihadistas possam adquirir mais armas, assim como enviar uma força internacional que proteja os refugiados e a “libertar nossos vilarejos e cidades das mãos destes criminosos para devolver aos cristãos e aos membros de outras minorias”, porque o Estado Islâmico quer “nos desarraigar desta terra”.

“Todas as semanas se rezava e se celebrava a Missa em Mosul. Quantas pessoas agora choram: ‘Outra semana sem Missa, sem participar do Corpo e do Sangue de Cristo”, expressou.

Querem criar “um mundo sanguinário”

Esta foi a advertência do novo Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, o jordano Zeid Ra'ad al Husein, ao referir-se à ação do Estado Islâmico.

"Como poderia funcionar no futuro um Estado takfiri? (termo que designa os extremistas sunitas) Seria um mundo violento, mal-intencionado, onde não haveria sombra nem refúgio para os que não sejam takfiri”, expressou nesta segunda-feira na abertura da 27ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra (Suíça).

Nesse sentido, assinalou que é uma “prioridade imediata e absoluta” pôr fim aos conflitos do Iraque e Síria, “onde os Jihadistas demonstraram a sua indiferença absoluta e deliberada dos direitos humanos”.

Coalizão da OTAN

Por sua parte, o presidente norte-americano Barack Obama confirmou na sexta-feira a criação de uma coalizão internacional com outros membros da OTAN para “destruir” o Estado Islâmico.

Na reunião da sexta-feira participaram, junto com os Estados Unidos e Grã-Bretanha, os ministros de Relações Exteriores da Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, França, Itália, Polônia e Turquia. Conforme se informou, a coalizão não enviaria tropas em terra, mas ajudaria os curdos e o exército Iraquiano com armas e apoio aéreo, tal como já estão fazendo alguns destes países.

Do mesmo modo, será pedido às nações da região que também participem desta luta contra os extremistas islâmicos. Outro dos objetivos da coalizão é deter a chegada de mais militantes estrangeiros ao ISIS e cortar suas fontes de financiamento.



Ficarei com os cristãos até o final, afirma padre argentino no Iraque



O padre argentino Luis Montes, do Instituto do Verbo Encarnado, serve há três anos e meio em Bagdá (Iraque), e afirmou em recentes declarações ao jornal argentino Clarín que apesar do perigo que representa o avanço do Estado Islâmico (ISIS), ficará com o Pe. Jorge Cortês acompanhando os cristãos “até o final”.

“A princípio nós ficaríamos. Enquanto haja cristãos. Nós estamos aqui por eles e queremos estar com eles até o final. Mas ninguém sabe o que vai acontecer. Pode ser que aconteça o pior, pode ser que não. Mas o princípio é ficar com eles, com o povo que escolhemos servir”, afirmou o sacerdote natural de Mendoza (Argentina).

Durante a entrevista difundida no dia 12 de agosto, o sacerdote assinalou que os Jihadistas do Estado Islâmico odeiam o cristianismo e por isso a primeira coisa que fazem ao conquistar uma cidade “é destruir as cruzes pelo grande ódio que têm à cruz. Mas, em geral, o ISIS odeia todos os que não são eles. Frente aos que não aceitam o que eles dizem, a solução é a espada. Sejam eles cristãos, yazidis ou xiitas. Os cristãos são os que sofrem mais porque, como são uma minoria, não têm proteção de ninguém”.

Nesse sentido, explicou que desde 2003 –quando os Estados Unidos interveio para derrubar Sadam Hussein-, “o número de cristãos passou de um milhão e meio para 400.000. E com este tipo de ações, se acentua o êxodo”.

“Como pároco na catedral, eu devo assinar os certificados de batismo que precisam para o visto e mais pessoas estão solicitando agora. Mais do que antes. Muitas pessoas fazem isso simplesmente para estarem preparadas, caso aconteça alguma coisa grave. Não o fazem porque queiram ir embora. Mas estão pensando”, afirmou.

O Pe. Montes assinalou que o objetivo do Estado Islâmico “é exterminar os seus adversários e o fazem como uma forma de limpeza étnica ou limpeza religiosa”, o que pode converter-se em um genocídio, pois nos últimos dias mais de 250.000 cristãos fugiram de suas casas.

“Há crianças morrendo no caminho por causa do sol de 50 graus. Algumas pessoas não têm o que comer, estão ficando doentes. Não se sabe o que vai acontecer, se vão poder abrir as escolas. A situação é absolutamente terrível. Estamos falando de centenas de milhares de pessoas. E ficarão marcas no futuro destas pessoas. Marcas físicas para os que foram feridos, marcas psicológicas para a grande maioria”.

Os do Estado Islâmico, relatou, “sequestram famílias inteiras, matam os homens, escravizam as mulheres, vendem as crianças, eliminam os adversários, fazem represálias desproporcionais contra todos os que combatem contra eles. Essas atrocidades são verdades. Depois, outros detalhes em concretos, eu não os conheço. Mas alguns dados são certos: eles queimam tudo o que é cultura antiga, dessacralizam as Igrejas, transformam-nas em mesquitas, e está comprovado”.

No caso de Mosul, acabaram com “uma igreja com uma tradição cristã antiquíssima, de pelo menos 1600 anos”. “É uma catástrofe a todo nível. Estão destruindo a convivência que houve aqui durante muitos anos produzindo mais ódios, mais ressentimentos, mais desconfiança. Quando vai se solucionar isso?”, perguntou.

“Não há perdão entre os muçulmanos. Para eles, fazer mal àqueles que fizeram o mal, não só está permitido, mas é também uma obrigação. Olho por olho, dente por dente. Eles têm que devolver o mal. O perdão para eles é um defeito. Por isso, o problema que há na Terra Santa: judeus e muçulmanos desconhecem o perdão”.

Nesse sentido, recordou que “o grande rabino de Roma, que se converteu ao cristianismo na segunda guerra mundial, dizia que o perdão para um judeu é uma falta contra a justiça”.
“Quando você tira os cristãos que afirmam que o perdão é algo positivo, você está trazendo um dano imenso a essa sociedade”.

Para ajudar os cristãos no Iraque ingresse em: http://amigosdeiraque.verboencarnado.net/como-nos-ajudar/


Dom Sako pede um mandato da ONU para solucionar a crise no Iraque



O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Sako, advertiu que o Estado Islâmico (EI) é um desafio para o mundo inteiro e que os bombardeios aéreos não são a solução para a crise iraquiana, mas é necessário um mandato das Nações Unidas e a participação dos países árabes porque eles conhecem a realidade do Oriente Médio.

Em declarações difundidas pela Rádio Vaticano, o Prelado afirmou que um mandato da ONU “é muito importante. Não se pode ir assim, bombardear, às cegas ... muitas pessoas vão morrer, e se as pessoas que estão ali e são bombardeadas não estão com o Estado Islâmico!”.

“Devemos procurar uma solução mais adequada e salvar as vidas daquelas pessoas, não destruir as infraestruturas, as casas ... Então eu acho que o mandato da ONU seja muito importante”, assinalou Dom Sako, que também pediu que os países árabes tenham iniciativa própria porque “eles conhecem a nossa situação, a nossa cultura, a nossa língua, e eles podem também negociar com o grupo EI, sem fazer uma guerra”.

Entretanto, diante da realidade que se vive, pediu ajuda para o exército iraquiano e curdo que combatem o Estado Islâmico para que os refugiados possam retornar às suas casas. “é preciso tropas terrestres, e não apenas bombardeios, porque bombardear não é uma solução”, insistiu.

Nesse sentido, Dom Sako advertiu que a crise vai mais além do território iraquiano, pois os Jihadistas também se encontram na Síria. Do mesmo modo, assinalou a necessidade de cortar as fontes de financiamento dos fundamentalistas islâmicos.

O Patriarca pediu continuar enviando ajuda humanitária aos refugiados e buscar a libertação das cidades tomadas pelo Estado Islâmico, uma organização fundamentalista “que representa verdadeiramente um desafio para o mundo inteiro”.


Estado Islâmico: “Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes e escravizaremos as suas mulheres”


Estado Islâmico fez um apelo aos seus milicianos e seguidores para que matem “de qualquer forma” os cidadãos norte-americanos, europeus e dos países que apoiam a coalizão militar contra eles no Iraque e na Síria, e advertiram a estas nações que pagarão um “preço alto” por atacar-lhe.

“Ataquem os soldados, patrões e tropas dos tawaghit (aqueles que excedem os limites fixados por Alá). Ataquem os seus policiais, agentes de segurança e de Inteligência, assim como os seus agentes traidores. Destruam as suas camas. Amarguem as suas vidas e ocupem-se deles”, indicou Abú Muhamad al Adnani, o porta-voz do Estado Islâmico, em um comunicado publicado na Internet e difundido pelo jornal digital 'The Long War Journal'.

“Se podem matar um infiel norte-americano ou europeu, especialmente os franceses sujos e vingativos, ou um australiano, um canadense ou qualquer infiel que promova a guerra infiel, incluindo aqueles cidadãos que aderiram à coalizão contra o Estado Islâmico, confiem mais uma vez em Alá e os matem de qualquer forma que se possa fazer”, destacou. "Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes, escravizaremos as suas mulheres com a permissão de Alá, o elevado", assegurou.

No seu comunicado, intitulado “Em verdade, o vosso senhor está sempre vigilante”, o porta-voz do Estado Islâmico ameaça aos Estados Unidos e a “todos” os seus “aliados”, definindo-os como “cruzados”. “Saibam que o tema é mais perigoso do que imaginaram e maior do que previram”, assegurou. “Advertimos-lhes que hoje estamos em uma nova era, onde o Estado, seus soldados e seus filhos não são escravos. São pessoas que não conhecem a derrota faz tempo", explicou.

Não há “cura” contra o Estado Islâmico

“Cruzados, notaram a ameaça do Estado Islâmico, mas não conhecem a cura e não a descobrirão porque não há cura. Se lutarem contra nós, isso nos faz mais fortes e duros. Se nos deixarem sozinhos, crescemos e nos expandimos”, avisou.

Al Adnani fez insistência em que a operação dos Estados Unidos e seus aliados contra o Estado Islâmico no Iraque e Síria será a sua “campanha final”. “Terminará mal e em derrota, como as campanhas prévias que foram derrotadas, embora nesta ocasião vamos persegui-los depois e vocês não nos perseguirão. Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes e escravizaremos as suas mulheres, com a permissão de Alá, o elevado", afirmou.

Al Adnani advertiu ao presidente norte-americano, Barack Obama, que terminará “decepcionado” por não conseguir os seus objetivos militares, mas deixou claro que tanto os norte-americanos como os europeus devem temer ao Estado Islâmico.

"O Estado Islâmico não começou a guerra"

"Aos norte-americanos e aos europeus: o Estado Islâmico não iniciou a guerra, como os seus governos e meios de comunicação querem fazer acreditar. Foram vocês que começaram a agressão contra nós e, portanto, são os culpados e pagarão um grande preço. Pagarão o preço quando as suas economias se paralisem. Pagarão o preço quando os seus filhos enviados à guerra contra nós voltem deficientes, mutilados, dentro de caixões ou mentalmente doentes", assegurou.

O porta-voz do Estado Islâmico fez um apelo aos milicianos do grupo para que o defendam. "Levantem-se e defendam o nosso estado do lugar onde estejam", destacou.


Centenas de Católicos se unem em Adoração Eucarística de desagravo pela Missa Negra acontecida em Oklahoma, EUA



 Centenas de católicos em Oklahoma se unem em adoração eucarística, procissões e orações por causa da “missa negra” realizada no domingo passado, 21 de setembro, em Oklahoma (Estados Unidos).

Durante a celebração da Hora Santa, na Igreja de São Francisco de Assis, o Arcebispo de Oklahoma City, Dom Paul Coakle, indicou que “estamos reunidos como testemunhas da esperança em um tempo em que a escuridão parece estar ganhando terreno, tanto aqui como ao redor do mundo”.

“Sabemos que Cristo é vitorioso! Ele venceu Satanás. Ele destruiu o reino do pecado e o poder da morte através da sua Santa Cruz e da sua gloriosa Ressurreição”.

A 3 quilômetros de distância, algumas horas mais tarde do mesmo domingo, centenas de católicos chegaram ao lado de fora do Salão Musical do Centro Cívico de Oklahoma City para manifestar-se contra a “missa negra”.

Alguns levaram crucifixos e outros imagens de Nossa Senhora. Também levaram diversos cartazes com a frase “Eu acredito na Santa Igreja Católica”.

Estefani Martínez, uma das manifestantes, lamentou em declarações à emissora local News 9 que alguns “adorem o demônio no lugar de Deus”.

O grupo ocultista Dakhma de Angra Mainyu programou uma “missa negra” no salão musical administrado pela cidade. Uma missa negra é uma cerimônia sacrílega que invoca a Satanás e zomba da Missa católica. Envolve a profanação da Eucaristia, geralmente depois do roubo de uma Hóstia consagrada de uma igreja católica, e a usa em um ritual profano e sexual.

Adam Daniels, que organizou o evento, assegurou ter em sua posse uma Hóstia consagrada que recebeu de um amigo pelo correio. Entretanto, em 21 de agosto, seu advogado entregou a suposta Hóstia a um sacerdote da arquidiocese de Oklahoma City, depois de ter sido denunciado por roubo.

Foram vendidas 100 entradas para a “missa negra”, no entanto, participaram apenas 40 pessoas. O custo de cada entrada era de 15 dólares.

O rito satânico começou às 19h (hora local), com três músicos e Daniels vestido com uma túnica negra, que assegurou que seu propósito era destruir o temor pela Igreja Católica, conforme informou News 9.

Horas antes, na igreja de São Francisco de Assis, Dom Paul Coakley alertou que a “missa negra” requer “corromper e profanar a Eucaristia”, porque “os satanistas, e seu amo, sabem quem está presente”. “Eles reconhecem a Presença Real do Senhor Jesus, não para adorá-lo, mas só para zombar e desprezar com ódio”, disse.

“Não estamos aqui, entretanto, para protestar”, acrescentou. “Por um momento, coloquemos de lado a nossa indignação. Estamos aqui para louvar e adorar. Estamos aqui para agradecer pelos dons da nossa fé e pelo tesouro incomensurável da presença permanente do Senhor conosco no Sacramento do seu Corpo e Sangue”.

Dom Coakley disse que os católicos se reúnem diante de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento “para escutar a sua Santa Palavra e abrir-se às inspirações de seu Espírito, para que assim nos tornemos mais fiéis e testemunhas autênticas de seu amor e misericórdia em meio de nossa família humana, quebrada e sofredora”.

O Prelado e muitos outros católicos participaram de uma procissão Eucarística depois da Hora Santa.

Por sua parte, o Bispo de Tulsa, Dom Edward Slattery, presidiu uma procissão Eucarística e uma exposição do Santíssimo Sacramento na Catedral da Sagrada Família como reparação pelo ato satânico.

“Estamos fazendo isto para fortalecer a fé do nosso povo, e para lhes dar uma oportunidade de reagir de uma forma muito positiva ao anúncio da missa negra”, disse o Prelado.

Dom Slattery assinalou que esta “é uma forma de exercer a sua fé e uma oportunidade para rezar juntos em uma reação ao que é realmente uma maldição e blasfêmia porque acreditam que o Sagrado Sacramento é Deus mesmo”.

O Bispo disse que os organizadores da “missa negra” na realidade “abraçam o mal, a ira e a vingança, enquanto os católicos pregam “o amor de Deus à humanidade. Perdão, amor, misericórdia e paz”.

“Respondemos ao ódio com o perdão, com o amor e mostrando o que é belo”, disse.

Michael Ortega, um católico que participou do evento em Tulsa, disse à Tulsa World que compareceu “devido ao amor e apoio a minha Igreja, e o amor e devoção que tenho por Nosso Senhor Jesus Cristo”.


20 de setembro de 2014

Putin ameaça invadir Polónia, Roménia e países bálticos, diz jornal alemão



A notícia foi avançada pelo jornal alemão Suddeutsche Zeitung, que refere que a ameça foi feita por Vladimir Putin ao presidente ucraniano Petro Poroshenko, numa conversa privada, pelo telefone.

É a primeira vez que Putin ameaça invadir países membros da NATO ou da União Europeia, diz o The Telegraph
AFP/Getty Images
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O presidente russo Vladimir Putin ameaçou invadir a Polónia, Roménia e os países bálticos numa conversa privada com o presidente ucraniano Petro Poroshenko, diz o The Telegraph. A notícia foi avançada pelo jornal alemão Suddeutsche Zeitung esta quinta-feira e, a ser verdade, é a primeira vez que Putin ameaça invadir países membros da NATO ou da União Europeia.

“Se eu quiser, em dois dias tenho tropas russas não só em Kiev, como em Riga [Letónia], Vilnius [Lituânia], Tallin [Estónia], Varsóvia [Polónia] e Bucareste [Roménia]“, disse alegadamente Putin ao presidente ucraniano, segundo o jornal alemão.

Caso Putin avance com as ameaças, o Reino Unido pode entrar em guerra com a Rússia, avança o Telegraph. Todos os países nomeados por Putin estão cobertos pela garantia de segurança da NATO, que diz que “um ataque a um dos países é um ataque a todos”. No início do mês, o presidente dos Estados Unidos da América confirmou o compromisso com esta doutrina num discurso em Tallinn.

No início de setembro, Vladimir Putin também disse ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso que, se quisesse, poderia tomar a capital ucraniana em duas semanas, segundo o jornal italiano La Repubblica. Depois de Putin ter ameaçado divulgar a conversa toda, Durão Barroso veio a público lamentar que a conversa privada com o presidente russo tenha sido divulgada de forma “distorcida” e “fora do contexto”.

Segundo a publicação alemã, Durão Barroso ter-se-á encontrado com o presidente ucraniano Poroshenko na semana passada, onde terá surgido a divulgação sobre a ameaça decorrente das conversas que os líderes dos dois países tiveram durante o cessar-fogo.

Além de ameaçar com a invasão de mais países, Putin alertou o presidente ucraniano para que não tenha “muita fé” na União Europeia, porque a Rússia poderia exercer a sua influência e lançar uma “minoria de bloqueio” entre os Estados membros.

Os países bálticos estão particularmente nervosos com as intenções da Rússia, mas o presidente norte-americano Barck Obama tentou tranquilizá-los com o discurso que fez em Tallinn no início do mês, dizendo que a NATO “está com a Estónia, com a Letónia e com a Lituânia”.

A Comissão Europeia não confirmou nem negou se é verdade que Durão Barroso se reuniu com Poroshenko. “O que importa para a Comissão e para a União Europeia é contribuir para que haja uma paz duradoura, estabilidade e prosperidade na Ucrânia”, disse Pia Ahrenkilde Hansen, porta-voz da Comissão Europeia.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko reuniu-se esta quinta-feira com Barack Obama na Sala Oval da Casa Branca, para pedir mais assistência militar norte-americana na luta contra os rebeldes russos, segundo a Fox News.

“A imagem do presidente Poroshenko sentado na Sala Oval vai valer mais do que mil palavras – em inglês e em russo”, disse Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca.


“Estado Islâmico quer matar Papa Francisco”, avisa embaixador iraquiano


O Papa Francisco deslocar-se-á à Albânia e à Turquia

"As ameaças são reais", disse Habeeb Al Sadr, o embaixador do Iraque junto da Santa Sé, numa altura em que o Papa prepara duas visitas consideradas de alto risco. Vaticano desvaloriza ameaças.

O embaixador do Iraque junto da Santa Sé lançou o alerta para os perigos relacionados com as próximas visitas oficiais do Papa Francisco, consideradas de alto risco, numa altura em que se prepara para se deslocar à Albânia e planeia uma ida à Turquia, países de maioria muçulmana,

“O autoproclamado Estado Islâmico foi claro — eles querem matar o Papa. As ameaças são reais”, disse o iraquiano Habeeb Al Sadr ao jornal italiano La Nazione. “Acredito que o podem tentar matar durante uma das suas viagens ao estrangeiro, ou até em Roma. Há membros do Estado Islâmico que não são árabes. Há canadianos, americanos, franceses, britânicos e até italianos”, avisa.

Na segunda-feira, durante uma conferência de imprensa, o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, desvalorizou as declarações do embaixador e disse que não estavam previstas medidas de segurança extraordinárias durante a visita do Papa à Albânia, no sábado.


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